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7 dicas para melhorar a logística do seu negócio

Entenda como otimizar sua cadeia de suprimentos o coloca à frente de seus concorrentes

Logística: boa gestão da cadeia de suprimentos gera alta da eficiência e da satisfação dos clientes (monkeybusinessimages/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2015 às 06h08.

São Paulo - Você já desistiu de comer em um restaurante porque a comida demora para ficar pronta, ou porque sempre tem algum item do menu em falta?

Seus clientes se sentem da mesma forma quando suas expectativas não são cumpridas.

É cada vez mais necessário que as empresas encontrem métodos para aumentar sua eficiência produtiva ou que desenvolvam alguma vantagem competitiva em relação a seus concorrentes, ou serão engolidas pelo mercado em pouco tempo.

Uma boa gestão da cadeia de suprimentos (supply chain) reflete em um aumento de sua eficiência e, por consequência, no aumento da satisfação de seus clientes.

Um modelo de gestão de cadeia de suprimentos deve incluir maneiras de aumentar o rendimento de todas as etapas logísticas que levam até a satisfação do cliente final.

São elas: planejamento do equilíbrio entre oferta e previsão de demanda; seleção e relacionamento com fornecedores; fabricação do produto; armazenagem do produto; entrega do produto; devolução do produto pelo cliente, caso necessário; e serviço de atendimento ao cliente.

Confira abaixo dicas sobre como otimizar alguns elementos da supply chain em sua empresa.

1. Agilidade e controle da linha de produção podem te ajudar a resolver problemas

Primeiro, é necessário que a organização tenha todos os seus processos mapeados, pois somente assim a gestão terá controle total de sua produção.

Neste processo, quanto mais números e informações você tem, mais fácil identifica fragilidades na sua supply chain – por exemplo, se você demora mais que a concorrência para realizar determinada atividade, ou se é dependente de um fornecedor, o que te deixaria em posição desfavorável para negociar custos e prazos.

Mantendo um bom acompanhamento do início ao fim, é possível até prever e agilizar a resolução de possíveis problemas.

2. Compartilhe seu sistema de gerenciamento da cadeia de suprimentos com os fornecedores

A falta de produtos em estoque é um problema para as organizações, mas o contrário — o excesso de produtos — também é prejudicial.

O excesso implica em maiores custos, e possivelmente maiores perdas (em especial para produtos perecíveis).

Compartilhar seus sistemas da cadeia de suprimentos com seus fornecedores pode acabar com esse problema, uma vez que eles devem produzir e entregar de acordo com seus números de controle, à medida que seus estoques forem atingindo níveis mais baixos.

Para que isso funcione de maneira eficiente, é preciso contar com a tecnologia, para que o fornecedor tenha acesso à sua base de dados.

Os processos de ambas as organizações devem estar conectados, pois, caso não estejam em sincronia e vocês estejam contando somente com essa plataforma, a disponibilidade e a demanda estarão descasadas.

3. Melhore suas previsões de demanda para evitar faltas e desperdícios

Outra forma de gerir melhor sua cadeia de suprimentos é melhorando as previsões de demandas, tanto internas quanto externas.

Não é uma tarefa fácil, mas também não é impossível. E melhor, sempre, é ter o time por dentro da logística te ajudando.

A princípio, o melhor método de se prever a demanda é olhar para o passado e analisar o histórico de vendas da empresa.

Assim, se você quiser prever a demanda para o mês de julho, verifique os números relativos ao mês de julho do ano anterior, aplicando comparativos de crescimento dos períodos anteriores.

Com isso, chegamos até um primeiro rascunho de nossa projeção, que vai ganhando forma na medida em que outros fatores, como a flutuação do mercado e a possibilidade de imprevistos, são agregados a esta equação.

4. Identifique e se alie a parceiros inovadores e eficientes

Procure parceiros comerciais nos quais você enxerga capacidade inovadora, que demonstram potencial para lhe ajudar no desenvolvimento de novos processos ou que consigam de alguma forma contribuir para melhorar a eficiência no seu negócio.

E nem sempre tamanho e fama são essenciais. Às vezes, apostar nas promessas do setor – aquele fornecedor pequeno que ainda está construindo sua reputação – pode oferecer belas surpresas quanto a inovação, comprometimento e capacidade de entrega.

5. Integre as equipes envolvidas na sua cadeia de suprimentos

Para uma boa gestão da cadeia de suprimentos, é importante a integração das projeções de vendas feitas no planejamento estratégico da organização a outras etapas, como o planejamento de operações e produção, e também as finanças, com os custos orçamentários, fluxos de caixa e investimentos, garantindo assim um único plano de ação conciso e completo.

Até o marketing pode ser integrado, pois você pode conseguir monitorar quais campanhas de marketing tiveram melhor retorno, considerando a época de veiculação, as condições de mercado, fabricação e distribuição de peças e componentes, tudo sob a ótica da cadeia de suprimentos.

O planejamento de operações, alinhado com as vendas, pode oferecer o melhor ponto de equilíbrio entre a demanda dos clientes e a capacidade produtiva da organização.

6. Use um único software de gestão para a cadeia de suprimentos

Via de regra, a escolha de um software é um dos pontos mais importantes para sua gestão. Pesquise e escolha um software completo, integrado e utilizável para todos os âmbitos da sua organização.

Utilizar poucos (preferencialmente um) softwares garante mais eficiência e agilidade nos processos, além de minimizar possíveis erros humanos e situações inesperadas.

7. Monitore o desempenho dos seus fornecedores

Seus fornecedores são seus parceiros de negócio, e muitas vezes (em especial caso você possua poucos ou apenas um fornecedor de dado produto), a falha de um fornecedor pode ser suficiente para empacar o fluxo da cadeia de suprimentos, lhe causar um rombo orçamentário ou o descontentamento de seus clientes.

Por isso, vale estar sempre monitorando as atividades de seus fornecedores, garantindo sua eficiência, sua capacidade produtiva e seus bons resultados, resguardando assim qualquer erro vindo de fora da organização.

Para que uma organização se mantenha no topo, ela precisa estar sempre atenta não somente ao seu ambiente interno, mas também a todos aqueles envolvidos de alguma forma em seu processo produtivo, fazendo as devidas adequações e inclusive substituições, quando necessário.

E você, empreendedor, já vinha dando a devida atenção à cadeia de suprimentos de sua organização? Os processos de supply chain da sua empresa já estavam todos integrados?

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São Paulo – Largar o emprego e abrir a própria empresa não é fácil. Requer muita dedicação, planejamento e custos. Pensando nas pessoas interessadas em ter o seu micro ou pequeno negócio, o Sebrae elaborou uma série com dez dicas que estão disponíveis no canal da instituição no Youtube. Veja a seguir algumas dicas para quem deseja empreender e começar bem.
  • 2. 1. Tenha atitude

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    Um empreendedor não pode ficar parado e esperar as oportunidades aparecerem. Ter iniciativa, persistência e comprometimento são algumas habilidades para quem quer ter um negócio de sucesso. Além de determinação e otimismo para encarar os obstáculos do caminho.
  • 3. 2. Desenvolva a ideia de negócio

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  • Interessados em abrir a própria empresa precisam desenvolver bem a ideia de negócio antes de investir capital. Definir bem quais são os custos para abrir o negócio, calcular o montante de capital de giro necessário e buscar um ponto comercial adequado são alguns passos importantes.
  • 4. 3. Defina o modelo de negócios

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    Os detalhes de um modelo de negócio podem ajudar o empreendedor a visualizar como será o seu empreendimento. Qual a necessidade do seu cliente? Para quem é seu negócio? Como será definido o preço do produto ou serviço? São alguns exemplos de perguntas que o empresário precisa responder.
  • 5. 4. Calcule as despesas da empresa

    5 /12

    O que o seu negócio precisa para começar? Faça uma lista dos investimentos necessários como reformas, mão de obra, matéria prima, entre outros. E não se esqueça de outros gastos como aluguel, água e energia elétrica.
  • 6. 5. Foque no bom atendimento

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    Ter um bom atendimento é essencial para conquistar clientes e chamar a atenção de outros por meio da propaganda boca a boca. Empreendedores iniciantes não devem investir em expressões negativas, contar mentiras e ignorar reclamações de clientes.
  • 7. 6. Invista no planejamento

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    O equilíbrio entre as demandas e os recursos que o empreendedor tem é essencial para que o empreendimento tenha um começo bom. Definir metas e estabelecer as estratégias são atitudes necessárias para um planejamento alinhado.
  • 8. 7. Faça o plano de negócios

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    Definir bem o mercado que você deseja atuar é o primeiro passo para quem quer ter o próprio negócio. Estudar os concorrentes, conhecer os clientes e pesquisar sobre os fornecedores são outros passos necessários.
  • 9. 8. Pesquise sobre o mercado

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    Consumir o produto ou serviço não significa que o empreendedor conhece bem o mercado. Por isso, para que o empreendimento seja um sucesso é preciso conhecer bem o mercado que você deseja atuar. O mercado pode fornecer informações valiosas para que os riscos sejam minimizados.
  • 10. 9. Busque um financiamento

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    Muitas vezes, os empreendedores não tem o capital suficiente para o negócio começar. Recursos para a compra de um imóvel ou um veículo podem vir de um financiamento. Informações sobre o negócio e os sócios são dados básicos para que o financiamento seja realizado.
  • 11. 10. Formalize sua empresa

    11 /12

    A legalização de uma empresa é essencial para que ela possa crescer e prosperar. Decidir o tipo jurídico da empresa, definir o faturamento estimado e estabelecer a quantidade de funcionários são alguns passos para formalizar o negócio.
  • 12. Agora, leia mais sobre empreendedorismo

    12 /12(Divulgação)

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