5 jogadores de futebol que também empreendem
Craques no campo, jogadores de futebol também se arriscam no mundo dos negócios
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2011 às 11h21.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h30.
São Paulo - Aposentado dos campos, Ronaldo vem mostrando cada vez mais seu lado empreendedor . Sua agência de marketing esportivo, a 9ine, vai de vento em poupa, arrematado contratos de grandes estrelas do esporte , como o lutador Anderson Silva e Neymar. Ronaldo é dono de 45% do negócio – que também tem participação do grupo WPP (45%) e do empresário Marcus Buaiz (10%). A meta da empresa é faturar 50 milhões de reais em quatro anos. Além da 9ine, Ronaldo também tem participação em outros negócios, entre eles a rede de academias Body Tech, que também tem Bernardinho e Tande como sócios. Com a meta de ter 100 unidades abertas até 2015, a empresa planeja abrir capital na bolsa. Ainda no ramo dos esportes, Ronaldo é dono da clínica de fisioterapia e reabilitação Fisio R-9, aberta em 2002. Mas nem só de vitórias é feita a carreira de Ronaldo como empreendedor. A boate R9 foi aberta em 1998, com um investimento inicial de 850 mil reais, mas sem muito sucesso, acabou se transformado em restaurante por volta dos anos 2000. Neste ano, foi noticiado que o ex-jogador estaria planejando voltar a investir na noite carioca, abrindo um bar junto com o já sócio Marcus Buaiz.
O goleiro Marcos entrou para o time dos boleiros que empreendem recentemente, abrindo uma clínica para recuperar atletas carentes. Batizado de “São Marcos”, o centro fica dentro do Hotel Hollyday Inn – Parque Anhembi, na zona norte de São Paulo. Além de uma sala de fisioterapia, o centro possui academia de ginástica com aparelhos de musculação, piscina e vestiários com sauna. O principal objetivo é ajudar esportistas com dificuldades financeiras a se reabilitar de contusões, mas a clínica também terá serviços pagos para ajudar a manter o espaço em funcionamento. O projeto já conta com o apoio do Palmeiras e da Topper.
Afastado do gramado desde 2000, Raí criou a Raí Promoções em 2002, com Paulo Velasco. A empresa é responsável pela gestão de negócios e da marca do atleta. Entre as principais atividades estão campanhas publicitárias, palestras, eventos corporativos, projetos editoriais e licenciamento de produtos e serviços que levem o nome e a imagem do jogador, como a Sala Raí, camarote e espaço de eventos no estádio do Morumbi. Como o atleta é o principal negócio da empresa, participa ativamente das decisões. Com passagem pelo time do São Paulo e pelo francês Paris Saint-Germain, Raí se despediu dos campos aos 35 anos.
Talento acima de qualquer crítica nos campos, Pelé não foi tão feliz na sua trajetória como empreendedor. Entre a falência de sua construtora e o fim de sua empresa de marketing esportivo, que quebrou em meio a um escândalo financeiro, o rei amargou alguns fracassos no mundo dos negócios. Apesar dos infortúnios, Pelé não tem motivos para reclamar: apenas em contratos publicitários, estima-se que o rei coloque no bolso mais de 30 milhões de reais ao ano. Aposentado dos gramados há mais de três décadas, o atleta ainda empresta seu nome a empreendimentos bem-sucedidos, como a franquia de academia Pelé Club. O investimento para abrir uma unidade da rede é de cerca de 2 milhões de reais e, embora não participe do dia a dia da operação, Pelé ajuda na divulgação da marca e recebe participação sobre os lucros.
Fora dos gramados, o ex-jogador Edmundo divide a carreira de comentarista com a de empreendedor. O “animal” mantém investimentos nas áreas de franquias, construção civil e até internet. Um dos negócios de Edmundo é o Futbiz, site que pretende aproximar jogadores promissores de grandes clubes. Lançada há um ano e meio, a plataforma tem uma base de mais de mil jovens jogadores cadastrados na “peneira virtual”, seção que permite que eles mostrem seus talentos em vídeo. Recentemente, noticiou o jornal carioca O Globo noticiou que o atleta estaria negociando a entrada em novo empreendimento: uma boate na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro, voltada aos apreciadores do funk. O boleiro não confirmou o investimento.