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4 sinais de que é hora de desistir do negócio

Especialista afirma que todo empreendedor deve saber o momento de recuar ou mesmo desistir da empresa

Sinal negativo (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 10h00.

Os sinais de que é hora de desistir do negócio
Escrito por Henri Cardim, especialista em coaching

Ter um negócio é semelhante a ter um filho. Depositamos frustrações, fantasias, expectativas das mais variadas. O investimento financeiro nem sempre é o mais importante, pois se assim fosse seria impessoal; não deu retorno, fechamos, simples assim.

Contudo, colocamos toda emoção possível, ao ponto de dizerem que o negócio tem a cara do dono. É muito comum o negócio levar o nome do fundador, o que torna ainda mais pessoal.

A palavra empreendedorismo significa fazer algo novo, correr riscos. Sendo assim, a etimologia da palavra já contém o risco, que precisamos prever e monitorar. Quando esse componente aumenta, é preciso tomar medidas para minimizá-lo ou revertê-lo.

Um negócio tem algumas razões de existir e as principais são: lucratividade, prazer, sonho e propósito. Sabemos que o negócio precisa de amor, dedicação, persistência e muito trabalho; entretanto ele pode ruir, e saber o momento de recuar ou mesmo desistir é a resposta de um milhão de dólares. Temos indícios de que precisamos rever ou abrir mão do negócio quando:

1. As finanças estão no vermelho
Ter lucro é a base do negócio, é preciso pagar as contas e para isso é necessário ter um planejamento. Alguns empresários tem uma sensibilidade para negócios, mesmo sem estudo técnico ou algo parecido.

Quando repetidamente está no vermelho ou o planejado não se realiza, é preciso parar e refletir sobre o negócio. Diante de um resultado financeiro negativo deve-se ter a firmeza de saber a hora de parar. Pois, o impacto de prejuízo pode afetar a vida pessoal e, por vezes, os prejuízos pessoais são irreparáveis e o empreendedor terá que arcar sozinho.

2. Falta de paixão pelo negócio
Abre-se mão de lucratividade alta, mas o prazer precisa permear o negócio, pois investimos tempo. Tempo é vida e não podemos repor. Se não existe mais prazer em ir ao trabalho, administrar conflitos de colaboradores, pressão de clientes e concorrentes, ou mesmo se há irritação quando falam sobre o negócio em horário não comercial, é evidente que algo precisa ser feito.

O modelo de negócio versus prazer é individual e só você saberá o nível que suportará. Decidir é um ato solitário, e nos faz abrir mão de algo. Mas se você não decidir por prazer, decidirá pela dor.

3. Inúmeros problemas na empresa
Quando os pesadelos começam a ser recorrentes ou a insônia toma conta das noites por problemas na empresa pode ser um alerta para que o sonho de ter uma empresa seja revisto.

A briga interna entre a razão e a emoção é muito grande, ainda potencializada com a influência de familiares e amigos que não conhecem com profundidade seu sonho e dão conselhos dificultando ainda mais a decisão.

A teimosia pode ser a derrocada. Deve-se persistir, que significa tentar outras vezes de formas diferentes, com criatividade e planejamento, sempre com a coragem de parar em caso de perigo.

4. Falta de propósito
Ter o senso de utilidade move o ser humano. Quando o empreendedor está desmotivado e não tem ânimo para ir ao trabalho, atualizar-se, conversar com concorrentes e visitar feiras, por exemplo, isso afeta a equipe, fornecedores e clientes também.

Isto mostra que o propósito já não é forte o suficiente para manter o empresário motivado. É um dos sinais de que ele deve parar para refletir ou simplesmente parar.

Henri Cardim é palestrante focado em líderes e sucessão em empresas e consultor de negócios.

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Os sinais de que é hora de desistir do negócio
Escrito por Henri Cardim, especialista em coaching

Ter um negócio é semelhante a ter um filho. Depositamos frustrações, fantasias, expectativas das mais variadas. O investimento financeiro nem sempre é o mais importante, pois se assim fosse seria impessoal; não deu retorno, fechamos, simples assim.

Contudo, colocamos toda emoção possível, ao ponto de dizerem que o negócio tem a cara do dono. É muito comum o negócio levar o nome do fundador, o que torna ainda mais pessoal.

A palavra empreendedorismo significa fazer algo novo, correr riscos. Sendo assim, a etimologia da palavra já contém o risco, que precisamos prever e monitorar. Quando esse componente aumenta, é preciso tomar medidas para minimizá-lo ou revertê-lo.

Um negócio tem algumas razões de existir e as principais são: lucratividade, prazer, sonho e propósito. Sabemos que o negócio precisa de amor, dedicação, persistência e muito trabalho; entretanto ele pode ruir, e saber o momento de recuar ou mesmo desistir é a resposta de um milhão de dólares. Temos indícios de que precisamos rever ou abrir mão do negócio quando:

1. As finanças estão no vermelho
Ter lucro é a base do negócio, é preciso pagar as contas e para isso é necessário ter um planejamento. Alguns empresários tem uma sensibilidade para negócios, mesmo sem estudo técnico ou algo parecido.

Quando repetidamente está no vermelho ou o planejado não se realiza, é preciso parar e refletir sobre o negócio. Diante de um resultado financeiro negativo deve-se ter a firmeza de saber a hora de parar. Pois, o impacto de prejuízo pode afetar a vida pessoal e, por vezes, os prejuízos pessoais são irreparáveis e o empreendedor terá que arcar sozinho.

2. Falta de paixão pelo negócio
Abre-se mão de lucratividade alta, mas o prazer precisa permear o negócio, pois investimos tempo. Tempo é vida e não podemos repor. Se não existe mais prazer em ir ao trabalho, administrar conflitos de colaboradores, pressão de clientes e concorrentes, ou mesmo se há irritação quando falam sobre o negócio em horário não comercial, é evidente que algo precisa ser feito.

O modelo de negócio versus prazer é individual e só você saberá o nível que suportará. Decidir é um ato solitário, e nos faz abrir mão de algo. Mas se você não decidir por prazer, decidirá pela dor.

3. Inúmeros problemas na empresa
Quando os pesadelos começam a ser recorrentes ou a insônia toma conta das noites por problemas na empresa pode ser um alerta para que o sonho de ter uma empresa seja revisto.

A briga interna entre a razão e a emoção é muito grande, ainda potencializada com a influência de familiares e amigos que não conhecem com profundidade seu sonho e dão conselhos dificultando ainda mais a decisão.

A teimosia pode ser a derrocada. Deve-se persistir, que significa tentar outras vezes de formas diferentes, com criatividade e planejamento, sempre com a coragem de parar em caso de perigo.

4. Falta de propósito
Ter o senso de utilidade move o ser humano. Quando o empreendedor está desmotivado e não tem ânimo para ir ao trabalho, atualizar-se, conversar com concorrentes e visitar feiras, por exemplo, isso afeta a equipe, fornecedores e clientes também.

Isto mostra que o propósito já não é forte o suficiente para manter o empresário motivado. É um dos sinais de que ele deve parar para refletir ou simplesmente parar.

Henri Cardim é palestrante focado em líderes e sucessão em empresas e consultor de negócios.

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