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3 sinais de que o seu negócio não sobrevive sem você

Especialistas afirmam que o empresário que centraliza todas as decisões perde a chance de treinar sua equipe

Gestão: definir processos ajuda o empresário quando ele precisa se ausentar (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2012 às 06h00.

São Paulo – Muitos empreendedores têm pesadelos só de pensar em se afastar da empresa por uns dias. Eles imaginam os funcionários perdidos, o estoque bagunçado e as contas no vermelho. Seja por momentos inesperados ou férias, o negócio é colocado à prova quando o dono se afasta.

Há um estágio da vida de uma empresa , no entanto, em que ela tem que estar preparada para sobreviver sem a presença do empreendedor. Para Silvio Aparecido dos Santos, professor do curso de Administração da FEA/USP, a chave para manter as coisas em ordem é confiar na equipe que vai assumir suas responsabilidades.

A presença do empreendedor é indispensável para o sucesso de uma empresa, mas a vontade de centralizar todas as decisões de alguns empresários não é benéfica. “A empresa que nasce sob essa influência não é um negócio que vai crescer”, diz Afonso Cozzi, professor e coordenador de Empreendedorismo do Núcleo de Inovação da Fundação Dom Cabral.

Uma solução para que o negócio consiga se sustentar sem a presença do dono é desenhar processos para determinados problemas recorrentes. Pedro Zanni, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), explica que ter processos não deve complicar o funcionamento de uma empresa. “É definir, por exemplo, quem pode tomar conta de forma provisória de determinados assuntos”, explica. Confira abaixo três sinais de que sua empresa ainda não está preparada para sobreviver sem você.

1.Bagunça geral

O empresário costuma ter funções críticas dentro da empresa, que são tarefas que ele mesmo realiza. Compreender quais são essas tarefas diárias, semanais e mensais que demandam sua atenção e realizar um planejamento é importante. Sem regras, é difícil atribuir responsabilidades para os funcionários quando aparece um imprevisto.


“Cada problema é único e, às vezes, tem que ser o próprio dono para resolver”, afirma Zanni. Para evitar esta situação, a sugestão é investir em processos ou regras para que alguns problemas aconteçam menos, diminuindo a necessidade da presença do dono.

2.Empreendedor solitário

Compartilhar ideias e visões com sócios e funcionários é uma atitude de quem quer formar um negócio de sucesso. “Uma empresa só cresce com inovação e participação de outras pessoas”, afirma Cozzi.

O dono que gosta de assumir todas as tarefas pode passar a mensagem de que não confia nas outras pessoas. Para se afastar do negócio, os empreendedores precisam dividir certas tarefas e definir claramente as funções de cada um dentro da empresa.

3.Só o dono manda

Centralizar decisões e supervisionar cada tarefa pode deixar sua empresa mais lenta e dificultar o crescimento. “O clichê de que 'o olho do dono engorda o gado' sufoca e atrofia a empresa”, afirma Zanni. Ter pessoas de confiança e bem preparadas para tomar decisões diminui a chance de erros.

Os colaboradores têm que entender quais decisões são as melhores para a empresa quando o dono não está presente. Nesse caso, o treinamento demanda tempo e a mudança não pode ser radical.

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São Paulo – Muitos empreendedores têm pesadelos só de pensar em se afastar da empresa por uns dias. Eles imaginam os funcionários perdidos, o estoque bagunçado e as contas no vermelho. Seja por momentos inesperados ou férias, o negócio é colocado à prova quando o dono se afasta.

Há um estágio da vida de uma empresa , no entanto, em que ela tem que estar preparada para sobreviver sem a presença do empreendedor. Para Silvio Aparecido dos Santos, professor do curso de Administração da FEA/USP, a chave para manter as coisas em ordem é confiar na equipe que vai assumir suas responsabilidades.

A presença do empreendedor é indispensável para o sucesso de uma empresa, mas a vontade de centralizar todas as decisões de alguns empresários não é benéfica. “A empresa que nasce sob essa influência não é um negócio que vai crescer”, diz Afonso Cozzi, professor e coordenador de Empreendedorismo do Núcleo de Inovação da Fundação Dom Cabral.

Uma solução para que o negócio consiga se sustentar sem a presença do dono é desenhar processos para determinados problemas recorrentes. Pedro Zanni, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), explica que ter processos não deve complicar o funcionamento de uma empresa. “É definir, por exemplo, quem pode tomar conta de forma provisória de determinados assuntos”, explica. Confira abaixo três sinais de que sua empresa ainda não está preparada para sobreviver sem você.

1.Bagunça geral

O empresário costuma ter funções críticas dentro da empresa, que são tarefas que ele mesmo realiza. Compreender quais são essas tarefas diárias, semanais e mensais que demandam sua atenção e realizar um planejamento é importante. Sem regras, é difícil atribuir responsabilidades para os funcionários quando aparece um imprevisto.


“Cada problema é único e, às vezes, tem que ser o próprio dono para resolver”, afirma Zanni. Para evitar esta situação, a sugestão é investir em processos ou regras para que alguns problemas aconteçam menos, diminuindo a necessidade da presença do dono.

2.Empreendedor solitário

Compartilhar ideias e visões com sócios e funcionários é uma atitude de quem quer formar um negócio de sucesso. “Uma empresa só cresce com inovação e participação de outras pessoas”, afirma Cozzi.

O dono que gosta de assumir todas as tarefas pode passar a mensagem de que não confia nas outras pessoas. Para se afastar do negócio, os empreendedores precisam dividir certas tarefas e definir claramente as funções de cada um dentro da empresa.

3.Só o dono manda

Centralizar decisões e supervisionar cada tarefa pode deixar sua empresa mais lenta e dificultar o crescimento. “O clichê de que 'o olho do dono engorda o gado' sufoca e atrofia a empresa”, afirma Zanni. Ter pessoas de confiança e bem preparadas para tomar decisões diminui a chance de erros.

Os colaboradores têm que entender quais decisões são as melhores para a empresa quando o dono não está presente. Nesse caso, o treinamento demanda tempo e a mudança não pode ser radical.

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