15 dicas para empreendedores que querem faturar com apps
Tenha uma equipe preparada e ouça as recomendações dos usuários, dizem empresários
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2014 às 06h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h09.
São Paulo – O mercado de aplicativos é bilionário e muitos pequenos empresários querem faturar com ele. De acordo com uma pesquisa da Appnation divulgada no ano passado, a economia de aplicativos móveis vai dobrar de 72 bilhões de dólares, dado de 2013, para 151 bilhões de dólares em 2017. Veja 15 dicas de empreendedores para quem deseja ter sucesso resolvendo problemas da sociedade com aplicativos.
Tallis Gomes, 27 anos, fundador e co-CEO do Easy Taxi, acredita que qualquer aplicativo é um meio pelo qual você presta um serviço. “Planejamento, trabalho em equipe, conhecimento do cliente e constante desenvolvimento e inovação são extremamente importantes para o sucesso de um negócio”, afirma.
Um aplicativo tem que ter mecanismos práticos e orientados à fidelização. “O desenvolvedor de aplicativos mobile deve ter em seu DNA que o seu usuário é um ser em movimento e que a situação geográfica no momento do uso deve ser determinante para o funcionamento do aplicativo”, completa Pettersom Paiva, 38 anos, fundador do Voopter, aplicativo de comparação de preços de passagens aéreas.
Para Marcelo Ferreira, 27 anos, cofundador e CEO da HelloFood Brasil, uma das principais recomendações para empreendedores que desejam faturar com aplicativos é ficar de olho nas avaliações no Google Play e Apple Store. “Garanta que o app tenha grande quantidade de avaliações com comentários positivos para melhorar o ranking nas lojas”, conta.
Alex Tabor, 33 anos, cofundador e CTO do Peixe Urbano, conta que os aplicativos que mais faturam são aqueles gratuitos para baixar, mas que cobram por compras e atalhos. “A minha dica seria se preocupar primeiro em ter um aplicativo útil, fácil de navegar e que gere engajamento e traga benefícios para os usuários”, completa.
Publicidade e assinatura são alguns modelos de monetização em mobile. Mas, Eduardo Ruschel, 45 anos, fundador da Palpiteros, rede social para torcedores de futebol, acredita que a retenção de usuários é uma das principais medidas de sucesso para um aplicativo. “Invista grande parte do tempo inicial pesquisando as necessidades do usuário, veja se sua ideia é realmente válida e se seu aplicativo irá fazer diferença para seu público-alvo”, conta.
A comunicação de um aplicativo deve ser feita de uma maneira criativa e divertida. Para Eduardo Grinberg, 41 anos, CEO do PiniOn, outros aspectos essenciais para que um app se torne popular é ser útil e beneficiar o usuário. “Ele pode ser monetizado na forma de mídia, meios de pagamentos ou como prestador de algum tipo de serviço importante para as empresas”, explica.
Para Fabiany Lima, 35 anos, CEO da Timokids, aplicativo de leituras de livros infantis, são poucos os aplicativos que conseguem viralizar organicamente. “Estude o público-alvo e o custo de aquisição de cliente, por isso o investimento em marketing é muito importante”, conta.
Para o cofundador e CEO da 99 Taxis, Paulo Veras, 41 anos, uma das principais recomendações para quem deseja faturar com aplicativos é construir uma grande base de usuários. “Devem ter também um modelo de negócios claro e sustentável e um produto que gere recomendações e fidelidade dos usuários”, completa.
“Os aplicativos desenvolvidos especificamente para cada plataforma possuem uma melhor performance, o que reduz o tempo de espera do usuário a cada comando executado e uma melhor usabilidade”, explica Eduardo Orlando L’Hotellier, 29 anos, fundador e CEO da GetNinjas. Entretanto, ele afirma que o custo do desenvolvimento pode ser maior.
Para quem deseja expandir seus produtos ou serviços para dispositivos móveis, Brian Requarth, 34 anos, CEO do VivaReal, afirma que o foco não deve ser conquistar novos usuários. “Engaje aqueles que já visitam o seu site para que eles baixem o seu aplicativo”, ensina. Além disso, é preciso investir em bons desenvolvedores para criar o produto.
Um aplicativo pode ter várias fontes de receita e o empreendedor precisa ver quais são as tendências do mercado. “Desde venda de naming rights para uma empresa, venda de patrocínios e também com e-commerce plugado”, afirma Daniel Muniz Silva, 33 anos, fundador da VaiMoto, aplicativo para contratação de motofretistas.
Não desperdice tempo e dinheiro ao desenvolver um aplicativo. “O ideal é lançar o mais rápido possível, com as funcionalidades essenciais e ir melhorando a partir do feedback dos usuários”, afirma Felipe Fioravante, 30 anos, cofundador e CEO do iFood, aplicativo de delivery online.
Para Guilherme Santa Rosa, 33 anos, CEO da Fábrica de Aplicativos, a maioria das ideias no começo irá falhar. “Quanto mais você falhar, maiores serão as chances de começar a acertar. Somente quando já tiver validado suas propostas de solução parta para o desenvolvimento final do seu aplicativo”, recomenda.
“Como novos dispositivos e versões de sistemas operacionais surgem constantemente, é preciso que o aplicativo esteja sempre atualizado com as novas funcionalidades e tendências de design”, afirma Henrique Velloso, 33 anos, sócio diretor da TokenLab, empresa de aplicativos móveis. Ter uma boa equipe de marketing e desenvolvimento é outra recomendação do empreendedor.