Exame Logo

15 atividades para empreendedores que acontecem em junho

Confira, a seguir, algumas atividades voltadas especialmente para empreendedores que acontecem no próximo mês

Compromissos na agenda: selecionamos atividades para empreendedores marcarem no calendário de junho (gzorgz/Thinkstock)

Mariana Desidério

Publicado em 1 de junho de 2016 às 11h17.

São Paulo - Quem tem um negócio não pode deixar de reinventar tanto sua empresa quanto a si mesmo. Um dos melhores caminhos para a inovação é buscar novos conhecimentos. Por isso, EXAME.com separou alguns compromissos que todo empreendedor deve marcar na sua agenda de junho – seja pelo prazo de inscrição ou pela própria atividade.

Na seleção há congressos, cursos, encontros, eventos e workshops. Alguns, inclusive, são gratuitos. Confira, a seguir, algumas atividades voltadas especialmente para empreendedores que acontecem no próximo mês:

1. ABF Franchising Expo

Inscrições: Até 15 de junho, pelo site
Custo: De R$ 60 a R$ 70
Data da atividade: De 15 a 18 de junho
Onde: Expo Center Norte – São Paulo

A ABF Franchising Expo é a maior feira de franquias do mundo e comemora 25 anos em 2016. A feira tem como objetivo oferecer ao público empreendedor oportunidades de investimento em franquias de praticamente todos os segmentos da economia, da alimentação à locação de veículos.

2. Almoço de Negócios: Oportunidades de investimentos no Brasil e planejamento tributário

Inscrições: Até o dia 23 de junho, pelo telefone (0xx31) 3297-8202
Custo: R$ 120
Data da atividade: 24 de junho
Onde: Restaurante A Favorita, em Belo Horizonte

Oferecido pela Tributarie e pela Brugnara Investimentos, o almoço tem como público alvo empreendedores e empresários interessados em negócios promissores e crescimento financeiro. No evento, o grupo Brugnara vai apresentar alguns dados e mostrar oportunidades de investimento num cenário de crise.

3. API Experience 2016

Inscrições: Até 9 de junho, pelo site
Custo: R$ 510 para as palestras e R$ 295 para o worshop
Data da atividade: 9 de junho
Onde: Tivoli São Paulo Mofarrej - Alameda Santos, 1437 – São Paulo

Promovido pela Sensedia, o evento é focado no universo das APIs (Application Programming Interfaces) e em transformação digital. Dentre os palestrantes estão nomes como Silvio Meira, especialista em inovação e empreendedorismo, Fábio Andreotti, do Google, André Fatala, o Luizalabs – laboratório de Tecnologia e Inovação do Magazine Luiza, dentre outros.

4. Baanko Challenge Rio 2016

Inscrições: Até 10 de junho, pelo site
Custo: Gratuito
Data da atividade: De 11 de junho a 2 de julho
Onde: ESPM - Rua do Rosário, 90 – Rio de Janeiro.

O evento tem o objetivo de estimular o desenvolvimento de negócios de impacto. Para isso, oito grupos serão formados pelos participantes para desenvolver projetos de negócio. A partir daí haverá mentorias e suporte para cada grupo. Ao final do evento, os projetos envolvidos serão premiados pelos apoiadores e patrocinadores.

5. Café com empreendedoras

Inscrições: Até 13 de junho (evento Rio) neste link e até 23/de junho (evento SP) neste link
Custo: Até R$ 50
Data da atividade: 14 de junho (Rio de Janeiro) e 24 de junho (São Paulo)
Onde: Auditório Principal de Furnas - Rio de Janeiro e Sebrae - Rua Vergueiro, 1117 - São Paulo

Promovido pela Rede Mulher Empreendedora, o evento, que acontece no Rio de Janeiro e em São Paulo, é uma oportunidade de conhecer outras empreendedoras, aumentar seu networking, divulgar sua empresa e conhecer histórias inspiradoras.

6. Coisa de Mulher

Inscrições: Pelo site
Custo: R$ 130
Data da atividade: 9 de junho
Onde: Praça Santos Dumont, 80 - Rio de Janeiro

O evento tem como tema o empreendedorismo feminino e vai falar sobre transição de carreira, adversidade x oportunidade, a importância do planejamento, educação financeira e as características da mulher empreendedora.

7. Evento Inovação

Inscrições: De 1º de junho até esgotarem as vagas, pelo site
Custo: Gratuito
Data da atividade: 8 de junho
Onde: Arena PUC – Curitiba

Promovido pela Inseed Investimentos, o encontro terá como tema o investimento de capital de risco em empresas inovadoras. O destaque do evento será a apresentação do Fundo Criatec 3, criado pelo BNDES com objetivo de apoiar o empreendedorismo de inovação. Os investimentos do fundo têm como prioridade empresas de setores como tecnologia da informação e da comunicação, biotecnologia, agronegócio, novos materiais e nanotecnologia.

8. Feira Fispal Food Service, Café e Sorvetes

Inscrições: Até o evento, pelo site
Custo: Gratuito para profissionais do setor
Data da atividade: De 14 a 17 de junho
Onde: Expo Center Norte - São Paulo

A feira reúne empresários do setor de alimentação fora de casa com o objetivo de apresentar tendências, inovações e dicas para esses empreendedores. No ano passado, a feira teve 51 mil visitantes e 1 450 marcas expositoras.

9. Formação de Mentores para Atuação com Empreendedores

Inscrições: Até 6 de junho, pelo site
Custo: Gratuito
Data da atividade: 18 de junho
Onde: Cubo - Rua Casa do Ator, 919 – São Paulo

A Clinton Education, em parceria com a Associação Brasileira de Startups, promove este curso com o objetivo de capacitar professores e profissionais que atuam ou pretendem atuar como mentores de alunos e empreendedores. O curso irá capacitar seus inscritos para analisar um novo negócio identificando o estágio de desenvolvimento do projeto e do empreendedor e estruturar um programa de aprendizagem.

10. Ginga Open Experience: Quero empreender, e agora?

Inscrições: Para evento em BH, inscrições aqui; para evento em SP, inscrições aqui
Custo: R$ 40
Data da atividade: 28 de junho (Belo Horizonte) e 29 de junho (São Paulo).
Onde: Meet Me - Rua Curitiba, 2578 - Belo Horizonte e Cubo - R. Casa do Ator, 919 - São Paulo

Realizado pela aceleradora Ginga, o Ginga Open Experience é um evento para ajudar empreendedores em diferentes fases a evoluir em seus negócios. Neste mês, o evento tem como tema “Quero empreender, e agora?”. Os participantes são divididos em três grupos: aqueles que querem empreender, mas não têm uma ideia, aqueles que querem empreender e já tem uma ideia e aqueles que já empreendem e querem melhorar seus negócios. Cada um deles é liderado por um facilitador, que conduz a noite oferecendo o conteúdo e as ferramentas necessárias de acordo com a necessidade de cada um dos grupos.

11. Global Creative Leadership Program

Inscrições: Até 31 de maio, pelo site
Custo: R$ 9.420,00
Data da atividade: De 8 a 10 de junho
Onde: Polifonia: Polifonia - Avenida Pedroso de Morais, 457, Pinheiros - São Paulo

O curso é oferecido pela THNK, escola holandesa de Liderança Criativa e Inovação, e tem como foco o desenvolvimento de líderes, através da Liderança Criativa, do Design Thinking e do Peer Coaching. O curso acontece na sede da escola Polifonia, em Pinheiros.

12 . Incubadora de Empresas da COPPE/UFRJ

Inscrições: Até 15 de junho, pelo site
Custo: Gratuito
Data da atividade: A permanência da empresa na incubadora pode durar de seis meses a três anos.
Onde: Rio de Janeiro

A Incubadora de Empresas da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia (COPPE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) abre inscrições para preencher cinco vagas em seu programa de incubação. A inscrição para o processo seletivo vai até dia 15 de junho e o resultado final será divulgado em setembro. As empresas que fazem parte da incubadora têm acesso a infraestrutura e assessoria na área de negócios.

13. Os pensamentos e as práticas do empreendedor

Inscrições: Pelo site
Custo: R$ 170
Data da atividade: 13 de junho
Onde: Casa do Saber - R. Dr. Mario Ferraz, 414 – São Paulo

A Casa do Saber no Rio de Janeiro promove uma palestra com o empreendedor Paulo Lemos que vai abordar temas como a tomada de decisões do empreendedor e como evitar armadilhas no ambiente dos negócios.

14. Segunda Rodada do BioStartup Lab

Inscrições: Até 26 de junho, no site
Custo: Gratuito
Data da atividade: O programa tem duração de 12 semanas, após a divulgação dos selecionados.
Onde: Belo Horizonte

O BioStartup Lab, programa de pré-aceleração de startups de ciências da vida, abriu inscrições para sua segunda rodada. O programa tem o objetivo de apoiar empreendedores e pesquisadores a transformar suas ideias em novos produtos, serviços e empresas prontas para ir ao mercado nas áreas de saúde humana, meio ambiente, agronegócio e digital health (saúde digital). O programa de pré-aceleração do BioStartup Lab tem duração de 12 semanas.

15. TEDx Mauá

Inscrições: Até 1º de junho, pelo site
Custo: Gratuito
Data da atividade: 11 de junho
Onde: Instituto Mauá de Tecnologia – Praça Mauá, 1 – São Caetano do Sul

O tema do ciclo de palestras TEDx Mauá será “Inspiração para Inovar”. Serão 12 palestras, todas buscando tratar do assunto de forma inovadora. Dentre os nomes presentes estão Renato Stefani e Alexandre Frankel. O evento acontece em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo.

São Paulo - Qualquer que seja o resultado do processo de impeachment pelo qual o Brasil passa, algo é certo: a crise econômica não irá passar da noite para o dia. Ela pode demorar desde meses até anos para ser atenuada e, por isso, tanto quem já é empreendedor quanto quem procura abrir um negócio precisa ficar atento aos efeitos da recessão. Porém, isso não é razão para abandonar o sonho do sucesso com um negócio próprio. Olhando pelo lado bom, crise é a época ideal para rever estratégias e sair ainda mais fortalecido. Foi o que fizeram os empreendedores consultados por EXAME.com nesta matéria: observaram o quadro atual e pensaram em soluções inovadoras para continuarem operando.  Ficou curioso? Então, navegue pelos slides acima e confira algumas estratégias que esses donos de negócio adotaram para sobreviver à crise econômica - e os resultados obtidos.
  • 2. Assuma a frente da empresa

    2 /22(Divulgação)

  • Veja também

    A marca goiana de joias e semijoias Aulore Joias foi criada em 2012, com foco no mercado de luxo. Como sobrevive à crise? Uma das primeiras mudanças que o empreendimento fez diante da crise foi fazer com que os sócios saíssem dos bastidores, explica Alexandre Caramaschi, sócio e diretor de marketing da Aulore. "Participamos com a equipe comercial em todas as feiras e viagens de atendimento, negociando individualmente com praticamente todos os clientes lojistas e revendedores. Em negociações conosco, esses donos se sentiram confortáveis para comprar mais." Além disso, os pró-labores dos sócios foram reduzidos. "Toda sobra foi convertida para baixar preços de venda, diversificar a coleção de joias e aumentar as verbas de marketing", diz Caramaschi. Em cinco meses, a Aulore passou de um faturamento que caía 30% em relação ao mês anterior para um crescimento mês a mês de 2%.
  • 3. Repense os preços que já você pratica

    3 /22(Divulgação)

  • O Agendor, serviço que ajuda vendedores a organizar e aumentar as vendas diariamente, foi fundado em 2012. Como sobrevive à crise? O Agendor teve de mudar seu modelo de cobrança para continuar crescendo, explica Gustavo Paulillo, fundador do negócio. Antes, o aplicativo oferecido pelo Agendor era cobrado por números aproximados de funcionários na empresa - cinco, 10 e 20 pessoas, por exemplo. Diante da redução no quadro de funcionários, os clientes passaram a reclamar pelo fato de que alguém com seis funcionários pagaria o mesmo de quem tinha 10. O Agendor passou a cobrar exatamente pelo número de membros da equipe. "Essa mudança rápida, que fizemos em cerca de 4 meses, possibilitou recuperarmos a taxa de crescimento que tínhamos no primeiro semestre de 2015", diz Paulillo.
  • 4. Ofereça novos produtos, adaptados à realidade do cliente

    4 /22(Divulgação)

    A Freewet é uma rede de franquias criada em 2011. O negócio aposta em serviços de limpeza automotiva à seco.

    Como sobrevive à crise? Bruno Martins, CEO da Freewet, conta que a rede apostou na criação do modelo de "franquia social". A ideia é buscar quem está desempregado e recolocá-lo no mercado de trabalho, por meio de um modelo de negócio de baixo custo e com possibilidade de trabalhar de casa. A rede teve um crescimento de 300% em 2015, em comparação anual.
  • 5. Priorize projetos com maior custo-benefício

    5 /22(Divulgação)

    A Hello Research, criada em 2010, é uma startup especializada em pesquisas de mercado. Como sobrevive à crise? Até o ano passado, os projetos digitais representavam apenas 30% de todos desenvolvidos pela Hello Research. Porém, a startup passou a incentivar mais este modelo, que apresenta um custo-benefício maior, e reverteu a estatística. Hoje, 60% dos projetos feitos pela startup de pesquisa são digitais. "O volume de vendas aumentou 30% e a Hello conseguiu manter os patamares de faturamento planejados no modelo de negócios", explica Davi Bertoncello, CEO da Hello Research.
  • 6. Monte pacotes para grandes compradores

    6 /22(Divulgação)

    A Restaura Jeans, rede que trabalha com o conserto e customização de roupas usadas, foi criada em 1991 pelo empreendedor Flavio Conrad. Como sobrevive à crise? "Foram criados combos para cada região com descontos exclusivos. Por exemplo, levando duas peças para tingir, o cliente ganha 50% de desconto no valor da segunda", explica Conrad. Só com essa estratégia, o negócio aumentou o volume de peças para tingimento em 10%, índice que se repetiu em diversas regiões. Com a criação dos combos, a Restaura Jeans teve um crescimento de 15% no faturamento de toda a rede no primeiro trimestre de 2016, em comparação anual.
  • 7. Ofereça parcelamentos ao consumidor

    7 /22(Divulgação)

    A Acquazero é uma rede de franquias de trabalha com a conservação automotiva. O negócio foi criado em 2009. Como sobrevive à crise? Entre os meses de agosto e setembro de 2015, por conta da crise, ficou decidido que a empresa passaria a aceitar pagamentos parcelados dos interessados em adquirir uma franquia. "Anteriormente, o futuro franqueado só poderia efetuar o pagamento à vista. Hoje, o valor pode ser dividido em até três vezes", explica Marcos Mendes, diretor de expansão da Acquazerp. Além disso, a empresa reduziu os valores de algumas modalidades de investimento neste ano.  Com as mudanças, houve um aumento de 25% a 30% no faturamento da empresa.
  • 8. Invista em clientes estratégicos e faça vendas casadas

    8 /22(Divulgação)

    A Gaveteiro foi fundada em 2012 pelos empreendedores Joshua Kempf e Benedikt Voller. O negócio vende suprimentos industriais exclusivamente pela internet.

    Como sobrevive à crise? A Gaveteiro focou seus esforços em clientes seus que não foram tão afetados pela crise, como restaurantes, bares e padarias. "Lançamos uma linha de equipamentos para esse segmento, como geladeiras, fornos, processadores de comida e panelas", contam os empreendedores. O negócio também apostou em vendas de itens complementares usados por esses mesmos consumidores, como produtos de limpeza e descartáveis. Com as medidas adotadas, a empresa conseguiu manter seu crescimento em 2015 e tem a meta de dobrá-lo em 2016.
  • 9. Crie eventos de relacionamento com os consumidores

    9 /22(Divulgação)

    O Da Fazenda Açougue Gourmet é uma rede de franquias voltada para a venda de carnes premium, mirando o público das classes A e B. Como sobrevive à crise? Lucas Ribas, sócio-fundador do negócio, conta que a rede investiu em eventos periódicos de relacionamento. O cliente pode visitar as lojas regularmente por meio dessas atividades e isso ajuda a fidelizá-lo.

    Essa estratégia foi um dos pontos que fizeram o Da Fazenda Açougue Gourmet aumentar em 56% suas vendas no primeiro trimnestre do ano, em comparação anual.
  • 10. Monte competições para sua equipe de vendas

    10 /22(Divulgação)

    A rede de franquias Outer Shoes foi fundada em 2004 e aposta na venda de calçados com design arrojado e funcional. Saiba mais sobre o negócio. Como sobrevive à crise? Além de dar mais feedback para os vendedores, a Outer Shoes resolveu fazer ações divertidas para estimular a equipe. Cada unidade organizou corridas de vendas e gincanas, com metas e premiações atreladas.  Segundo Filipe Lamim, diretor de expansão da Outer Shoes, a cada mês o faturamento cresce em média 10% em cada uma das unidades.
  • 11. Treine todos os seus funcionários para serem vendedores

    11 /22(Divulgação)

    A Eu Magro é uma franquia de clínicas de emagrecimento. Criada em 2014, a marca oferece tratamentos psicológicos e nutricionais. Como sobrevive à crise? "Nos anos anteriores, eu só encaminhava para os cursos de vendas os colaboradores da área comercial. Pela situação atual do país, criei uma tática e resolvi investir em treinamentos de vendas para todos os colaboradores da empresa", diz Francielli Gonçalves, CEO da franquia. "Também criei um plano de comissão para a equipe inteira. Dessa forma, todos estão empenhados nas vendas." Com esse e outros ajustes, a Eu Magro manteve seu faturamento mensal e continua a pensar em novas estratégias.
  • 12. Transforme esses vendedores em consultores

    12 /22(Divulgação)

    O We do Logos, criado em 2010, é um negócio que oferece toda a parte de criação de identidade visual, por meio da competição entre diversos designers em uma única plataforma. Como sobrevive à crise? "Tivemos que mudar a forma de nos comunicar com o cliente e também a forma de vender", explica Pedro Renan, chefe de administração do We Do Logos. "Antes, tínhamos a venda a qualquer custo. Resolvemos mudar isso e oferecer uma consultoria, agregando valor ao nosso serviço. Passamos a educar o cliente com materiais, ferramentas e dicas, por exemplo. Com isso, ele passou a nos ver como uma empresa efetivamente preocupada com o negócio dele, e não apenas como alguém disposto a vender." Com a mudança, o We do Logos cresceu cerca de 80% no seu faturamento em março de 2016, comparando com o começo do ano, além de sair de 12 para 20 funcionários.
  • 13. Coloque seus funcionários para pensar

    13 /22(Divulgação)

    A Academia da Estratégia é uma consultoria especializada em soluções presenciais de treinamento e de desenvolvimento de pessoas. O negócio foi fundado em 2008. Como sobrevive à crise? Graziela Monteiro, CEO da Academia da Estratégia, conta que a consultoria criou grupos participativos para desenvolverem produtos moldados ao momento. Por meio desse trabalho, uma solução de treinamento presencial, chamada "Banco de Aprendizagem", foi remodelada e teve uma redução no custo unitário. Essa foi uma das razões para que o faturamento em março de 2016 fosse 19% maior do que o visto no mesmo mês do ano passado. A perspectiva de crescimento anual é de 20% sobre 2015.
  • 14. Corte custos redundantes

    14 /22(Divulgação)

    A Itaro, criada em 2013, é uma plataforma para compra de pneus, som, acessórios, peças e serviços automotivos. Como sobrevive à crise? "No caso da Itaro, tivemos que diminuir o desperdício mensal, enxugando alguns gastos para não depender tanto de investimentos", explica Jan Riehle, presidente do empreendimento. Como exemplo, ele cita que a Itaro mudou a localização do escritório, trouxe desenvolvedores de outras regiões, juntou departamentos em um só, diminuiu o número de funcionários em 30% e adotou táticas mais baratas de marketing. "As vendas continuam crescendo, mas os custos fixos tiveram uma redução na ordem de 100 mil reais", diz Riehle.
  • 15. Renegocie com fornecedores e busque melhores contratos

    15 /22(Divulgação)

    A Trustvox, criada em 2014, é uma startup especializada em certificar reviews ("resenhas") de produtos em lojas virtuais. Como sobrevive à crise? "Fizemos vários ajustes e renegociamos contratos com fornecedores. Até com serviços SaaS estrangeiros conseguimos bons descontos, explicando a situação do país", conta Rafael Moret, diretor financeiro da Trustvox. "Outra coisa que também se deve fazer é ver se é possível trocar serviços pagos em dólares por similares no Brasil." Com isso, a startup cortou 15% dos custos de operação sem prejudicar nenhuma área.
  • 16. Mude-se para um local mais simples (ou aproveite melhor o espaço)

    16 /22(Lucas Terribili/Divulgação)

    O restaurante Lá da Venda foi criado pela chef Heloísa Bacellar em 2009. O local oferece pratos como pão de queijo, polvilho artesanal e cheesecake de goiabada. Como sobrevive à crise? "Tive de enxugar meus custos, já que a margem de restaurantes é bem pequena", conta a chef. Para isso, a empreendedora mudou a cozinha central do bairro de Perdizes, em São Paulo, para a Barra Funda, com menor custo de aluguel. "Decidi ainda fazer da fábrica uma fonte de renda: abri um pequeno café que chamei de Lá da Vendinha, com preços mais em conta, dado o perfil do bairro."

    Além de reduzir os custos de locação em 60%, o Lá da Venda aumentou em 20% o volume total de vendas. Com o Lá da Vendinha, a chef zerou o custo de aluguel da fábrica, tornando o negócio ainda mais rentável. "Em épocas de crise, soluções criativas, de baixo investimento, podem ser a melhor estratégia", diz Heloísa.

  • 17. Invista mais em marketing

    17 /22(Divulgação)

    A Hope é uma marca de roupa íntima feminina criada em 1966 e, hoje, opera pelo modelo de franquias. Como sobrevive à crise? O diretor de expansão da Hope, Sylvio Korytowski, explica que a marca aumentou seu aporte na área de marketing em 50%. "Apostando no sucesso da novela 'Verdades Secretas' [da Rede Globo], por exemplo, criamos uma estória diferente nas nossas lojas quase mensalmente, com campanhas de premiação instantâneas." Se seguisse a mesma estratégia de 2014, a Hope teria crescido 1,5% em 2015. Com a mudança de posicionamento (o que inclui o marketing citado acima), a marca cresceu 8,5% no ano.
  • 18. Reforce o departamento que cuida da cobrança

    18 /22(Divulgação)

    A Cianet é uma empresa fundada em 1994 que desenvolve produtos e tecnologias para o mercado de operadores de telecomunicação. Como sobrevive à crise? Silvia Folster, diretora da Cianet, diz que a empresa contava com apenas dois profissionais no setor de cobranças, além de uma empresa terceirizada. Com a crise, foi preciso reforçar essa área: foi criado um comitê interno com funcionários de todas as áreas da companhia, com o objetivo de acabar com a inadimplência. Os próprios funcionários se inscrevem e recebem treinamento para fazer a cobrança. Há uma remuneração variável, de acordo com o desempenho. Em um mês de comitê, a companhia recuperou 572 mil reais. Além disso, afirma que o treinamento desenvolveu novas competências nos funcionários e uniu aqueles que trabalhavam em áreas diferentes.
  • 19. Recompense quem paga em dia

    19 /22(Divulgação)

    A Big Data Corp. foi criada em 2013, com o objetivo de ajudar empresas a utilizar o potencial do big data em seu dia a dia. O negócio realiza trabalhos por meio do acesso a informações, como pesquisas de consumo. Como sobrevive à crise? Thoran Rodrigues, fundador da Big Data Corp., conta que a crise fez com que os ciclos de venda fossem mais longos e também com que os clientes atrasassem os pagamentos por um mês ou mais. Por isso, a empresa resolveu criar um desconto por pagamento em dia, no qual os clientes que pagam a conta dentro do prazo têm uma redução no preço. Essa diminuição de valor segue a proporção da rapidez no pagamento ou no fechamento do acordo. "Conseguimos reduzir a inadimplência dos clientes existentes em 50% e mantivemos o ritmo de crescimento que estávamos observando antes da crise, de cerca de 100% ao ano", conta Rodrigues.
  • 20. Considere expandir para o exterior

    20 /22(Divulgação)

    A UPX Technologies é uma empresa fundada em 2002 e especializada em streaming, infraestrutura e segurança na internet. Como sobrevive à crise? O empreendedor Bruno Prado conta que a UPX traçou um plano em janeiro. Ela resolveu reforçar investimentos em uma unidade que possuía em Miami e iniciou um processo de expansão pela América Latina, procurando clientes em "mercados economicamente mais saudáveis".  Com a estratégia, as metas do primeiro trimestre de 2016 foram superadas. Para todo o ano, a UPX projeta ao menos 30% de crescimento no Brasil e 60% no exterior.
  • 21. Procure investidores fora do Brasil

    21 /22(Divulgação)

    A Passeidireto.com é uma plataforma voltada para estudantes universitários, com uma série de materiais de estudo online. O negócio foi criado em 2014. Como sobrevive à crise? O empreendimento já havia conseguido uma rodada de investimento no começo da operação, e em 2015 procurava mais um aporte. Porém, essa era a época de desvalorização do real. "Decidimos que faria sentido atrair uma empresa do exterior. Montamos um plano de expansão internacional e conseguimos atrair o interesse e investimento da Chegg, empresa de educação do Vale do Silício", explica Rodrigo Salvador, cofundador da plataforma. "Quando começamos a conversa com eles, o dólar estava em torno de três reais. Quando finalizamos a negociação, estava em torno de 4 reais. Consequentemente, os dólares que a Chegg investiu resultaram em um capital expressivo para a empresa."  Com a mudança no valor, a Passeidireto.com aumentou e qualificou a equipe e investiu em melhoras no produto. Além disso, o capital também será importante para a expansão internacional do empreendimento, que deve ocorrer a partir de 2017.

  • 22. Ficou animado? Veja negócios para começar sem sair do emprego:

    22 /22(Thinkstock)

  • Acompanhe tudo sobre:EmpreendedoresEventosInovação

    Mais lidas

    exame no whatsapp

    Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

    Inscreva-se

    Mais de PME

    Mais na Exame