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11 empreendedores que investiram em um só produto

Conheça histórias de empresas que se especializaram em quindins, cervejas, brigadeiros, empadas e outros produtos

Foco e qualidade (Divulgação/Faire La Bombe)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2012 às 05h00.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h14.

São Paulo – O sucesso de qualquer negócio depende da dedicação do empreendedor e do conhecimento que ele tem sobre o mercado. Para empreendedores que atuam no mercado de nicho, uma das vantagens é a especialização do produto. Entretanto, é preciso muita criatividade para inovar e acompanhar as tendências do mercado e aproveitar bem as datas comemorativas para faturar ainda mais. Confira nas fotos seguintes dez histórias de empresas que trabalham com um tipo de produto só.
  • 2. Brigadeiro

    2 /13(Divulgação/Caroline Bittencourt/Divulgação)

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    O apelido de infância da doceira Juliana Motter, Maria Brigadeiro, é também o nome de seu negócio. Fundada em 2007, a empresa trabalha com o conceito de brigadeiro gourmet, em que os ingredientes são frescos e com apresentações diferentes. O doce aparece em 40 versões com sabores de menta, amêndoa, gengibre, doce de leite, pistache, entre outros. Hoje, a Maria Brigadeiro vende 5 mil brigadeiros diariamente. Para Juliana, trabalhar somente com um tipo de produto tem uma série de vantagens. “Você consegue otimizar as suas compras e gerenciar melhor seu estoque”, afirma ela. Além da qualidade do produto, Juliana diz que nesse tipo de mercado é essencial que, desde a produção ao atendimento dos clientes, o empreendedor saiba fazer tudo muito bem.
  • 3. Bomba

    3 /13(Divulgação/Faire La Bombe)

  • A Faire La Bombe, localizada na capital de São Paulo, foi inaugurada em outubro do ano passado. Em junho deste ano, a publicitária Mariana Araújo alugou a loja ao lado para atender melhor os clientes. À frente do negócio, ela trabalha com a bomba nas versões doce e salgada. São 31 sabores, como pistache, avelã e queijo brie. Ela conta que queria trabalhar só com bomba, que os franceses chamam de éclair. “É difícil achar uma bomba em uma padaria. Queria aprimorar um doce que é do passado, dei uma incrementada com outros sabores”, explica Mariana. Mensalmente, são vendidas cerca de 15 mil bombas.
  • 4. Pudim

    4 /13(Divulgação/Fôrma de Pudim)

    A Fôrma de Pudim foi fundada no começo de abril deste ano, na capital paulista, pela chef Daniela Aliperti e a publicitária Fernanda Nader. A parceria começou em dezembro do ano passado, quando as vendas dos pudins de Daniela superaram as expectativas. Hoje, o atelier vende cerca de 500 pudins mensais, que geram faturamento médio é de 42 mil reais. Além do tradicional, há opções de sabores como pistache, avelã, brigadeiro, café, doce de leite, chocolate belga e coco. Para as festas natalinas, elas esperam vender mais de 1000 unidades. O pudim é vendido dentro da fôrma e a qualidade dos produtos é uma preocupação das empreendedoras.A versão tradicional do pudim, por exemplo, é feito com favas de baunilha. Para Fernanda, além da especialização no pudim, os detalhes da embalagem são essenciais e agregam valor. “O grande desafio é a expansão. É preciso tomar muito cuidado para não dar um passo maior que a perna”, afirma ela.
  • 5. Croissant

    5 /13(Karime Xavier)

    A rede especializada em croissants recheados, Croasonho, foi fundada em 1997, pelo gaúcho André Haenquet. Mas foi em 2009 que Eduardo Silva e Gustavo Susin, hoje sócios da marca, resolveram expandir o negócio por meio de franquias. “Conseguimos criar um produto diferente que não tem concorrente direto”, afirma Silva. De acordo com ele, o diferencial da marca está na crocância da massa e do ambiente da loja. São oferecidos cerca de 53 tipos de recheios entre doces e salgados, e o cardápio é mudado a cada seis meses. Com três lojas próprias e 35 franquias, são vendidos de 5 mil a 7 mil unidades de croissants por unidade mensalmente. Para Silva, para entrar no mercado de produto único, é essencial fazer uma boa pesquisa de mercado antes.
  • 6. Quindim

    6 /13(Divulgação/O Bendito Quindim)

    O Bendito Quindim nasceu de um sonho da doceira Cátia Farias. A empresa foi fundada em julho do ano passado, mas há 12 anos, ela teve a ideia de trabalhar com quindins. Até a abertura do negócio, que é tocado por ela, o marido e os dois filhos, ela testou nove sabores diferentes para o doce. “Limite na criatividade não existe. Nada como uma noite de sono para você ter ideias e é assim que funciona”, afirma. Hoje, são oferecidos na casa 16 sabores de quindins, como coco queimado, damasco e chocolate belga. Além da venda na loja, entre encomendas para eventos, são comercializados cerca de 10 mil quindins por mês. Para ela, o mais importante nesse tipo de negócio é focar no atendimento e fidelizar seu cliente. Cátia explica que futuramente espera abrir uma outra unidade própria na zona sul da capital paulista.
  • 7. Cerveja

    7 /13(Divulgação/Mr. Beer)

    A Mr. Beer é a maior rede de franquia especializada na venda de cervejas especiais do país. Fundada em 2009, até o final deste ano, a marca espera fechar com 65 franquias e, até 2013, chegar a 100 unidades. Para o diretor da marca, Humberto Ribeiro, atuar no com um nicho exige pesquisa e muito estudo. "Tem que ser apaixonado pelo produto e tem que ter aptidão”, diz. Cada unidade da marca chega a oferecer de 200 a 250 rótulos de cervejas, 70% delas importadas de, em média, 15 países. “O lado bom de ser monoproduto é a profundidade; tem como treinar a brigada de vendas e ser especialista nisso”, afirma.
  • 8. Cupcake

    8 /13(Divulgação/The Original Cupcake)

    A The Original Cupcake foi fundada há dois anos e trabalha no sistema de quiosques. Até o final de 2012, serão abertas mais quatro unidades, totalizando 16 quiosques. A previsão de faturamento da marca é de 5 milhões de reais e, atualmente, cerca de 70 mil cupcakes são vendidos por mês nas unidades em São Paulo e Belo Horizonte. Bruno Queiroz, diretor da marca, explica que para trabalhar somente com um item você tem que ter um produto muito bom, pois se a qualidade for duvidosa, a chance do negócio dar certo é mínima. “Tem que estar sempre com coisas novas, inovar, ter novos sabores, instigar o público para comprar sempre mais”, explica. Os planos para o ano que vem, segundo Queiroz, incluem uma linha voltada para cupcakes congelados, terceirizando o produto para outras empresas.
  • 9. Waffle

    9 /13(Divulgação/Opakee Belgian Waffles)

    O belga Jochen Stevens chegou ao Brasil há quatro anos, e há dois abriu o Opakee Belgian Waffles, na Vila Madalena, na capital paulista. No estabelecimento, o cliente pode optar por 15 tipos de coberturas diferentes para o waffle, o doce mais comum da Bélgica. “Escolhi fazer só um produto e diminuir os custos que outros restaurantes têm de funcionários, por exemplo”, explica Stevens. Para adaptar ao gosto do brasileiro, ele conta que também oferece coberturas salgadas. Mas ele afirma que, nesse mercado, se você vai oferecer um outro produto, a qualidade tem de ser a mesma. Até o final do ano, Stevens conta que sairá da Vila Madalena, e provavelmente o próximo endereço da loja será em um shopping center.
  • 10. Empada

    10 /13(Divulgação/Empada Brasil)

    A rede de franquias Empada Brasil foi criada em 1999 e conta com 66 unidades no Brasil. São oferecidos 24 sabores de empadas diferentes. Márcio Rangel, sócio regional e máster franqueado no estado de São Paulo, explica que há cinco anos a empresa trabalhava só com empada, mas resolveu aproveitar a estrutura e inserir novos salgados. Para ele, a diversificação dos produtos tem que ser planejada para não exigir um aumento de infraestrutura e combinar com o carro-chefe da empresa. “Para quem se apresenta como especialista, tem que continuar fazendo a melhor empada, criar esse padrão de qualidade, em tudo”, afirma Rangel. A empresa espera fechar o ano com um faturamento entre 20 milhões e 25 milhões de reais.
  • 11. Bolo de chocolate

    11 /13(Divulgação/Sheila Oliveira)

    Desde 2010, a CPQ Brasil S.A é dona da marca O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo, que hoje conta com 21 unidades. O bolo de chocolate da marca tem em sua composição mousse de chocolate e são oferecidas três versões do doce: meio amargo, com 70% de cacau, tradicional, com 53%, e zero açúcar. “O monoproduto é genial. Ele só é ruim quando não consegue se sustentar sozinho”, afirma Thiago Rebelo, responsável pela área de operação da marca. Ele afirma que as principais vantagens estão na parte operacional do negócio. Até 2013, a marca espera chegar a mais de 50 lojas.
  • 12. Cookie

    12 /13(Kimberly Vardeman/Wikimedia Commons)

    O Original Cookies é de Brasília e foi inaugurado há 11 anos. Com três quiosques próprios, a marca chegou em São Paulo no final de outubro deste ano. A expectativa é de abrir mais dois quiosques até o final do ano. O cliente pode escolher entre quatro tipos de massa e seis opções de complementos. Cada unidade fatura, em média, 40 mil reais mensais. De acordo com Tomás Rocha Aiza, diretor de expansão, a conquista do mercado de São Paulo é importante para, até 2016, expandir os negócios por meio de franquias. Para ele, para trabalhar com um monoproduto e virar referência, é preciso se especializar muito e primar pela qualidade.
  • 13. Agora, veja outras histórias de gastronomia e empreendedorismo

    13 /13(Divulgação/Tadeu Brunelli)

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