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10 ferramentas de pesquisa de mercado para empreendedores

Fundamental no começo do negócio, a pesquisa de mercado pode ser feita com ferramentas grátis na internet

Prancheta (Stock.Xchange)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 08h16.

São Paulo – Mais da metade dos empreendedores fecham seus negócios por falta de clientes e dificuldade financeira, segundo dados do Sebrae. Dois problemas que poderiam ser resolvidos se houvesse um planejamento prévio e uma mínima pesquisa de mercado . “É a partir das informações da pesquisa que ele vai saber sobre a realidade do mercado, entender os clientes, os concorrentes e fornecedores e ter mais embasamento para começar”, indica Cynthia Serva, coordenadora do Centro de Empreendedorismo do Insper.

Muitos empresários, no entanto, desistem quando esbarram nos preços. Hoje, uma pesquisa básica pode custar mais de 10 mil reais, recursos que muitos não pretendem investir antes mesmo de abrir o negócio. Para amenizar este problema, existem ferramentas online, gratuitas, que podem auxiliar o empreendedor a mapear seu mercado antes de arriscar.

O primeiro passo é avaliar que tipo de resposta a pequena empresa procura. Só depois, ela saberá o que perguntar. “É importante entender o que se deseja levantar, quais informações quer busca, tanto de potencial de mercado, perfil do consumidor quanto dos melhores produtos”, explica Cynthia.

A pesquisa mais informal, feita pelo próprio empreendedor, é um ponto de partida. Mas, dependendo do mercado, não substitui um estudo mais aprofundado para a elaboração do plano de negócios. “Estas ferramentas são todas desenhadas a partir de instrumentos quantitativos. No processo de pesquisa de mercado haverá momentos em que é preciso estudar o consumidor através de métodos qualitativos, trazendo o contexto de vida dos entrevistados para o processo de análise e discussão”, indica Thiago Almeida, professor do Ibmec/RJ.

Para garantir resultados satisfatórios com essas ferramentas, procure pessoas que tenham a ver com o perfil do seu negócio para responder as perguntas. Uma pesquisa com um público-alvo diferente do pretendido pode trazer resultados confusos e levar a erros. “Você estaria pesquisando junto a um tipo de público para criar estratégias para outro”, diz Almeida. Veja a seleção de ferramentas para começar suas pesquisas.

1.Survey Monkey

O site permite que os empreendedores criem questionários e enviem por e-mail durante a pesquisa. A versão gratuita inclui 10 perguntas por questionário e até 100 respostas. Ele gera gráficos e tabulação automaticamente. A versão paga, a partir de 299 reais ao ano, dá acesso a formulários e respostas ilimitados e permite cruzar dados.


2.Google Drive

Alternativa ao Survey Monkey, o Google também tem uma opção de formulário que pode ser customizado e enviado aos entrevistados. Neste caso, o empreendedor precisa saber interpretar e cruzar os dados. O serviço só reúne as respostas.

3.Mercado de ações

Uma maneira barata de conhecer outros mercados é analisando os dados de empresas do mesmo segmento que têm capital aberto. Sites sobre o mercado financeiro e até a CVM reúnem informações sobre faturamento e lucro dessas empresas que podem ser úteis na hora de elaborar um planejamento financeiro, por exemplo.

4.Sua Pesquisa

O site Sua Pesquisa é uma versão brasileira do Survey Monkey. É possível fazer questionários, espalhar a pesquisa e coletar os dados para decisões. Há uma versão gratuita que permite enviar um formulário e ter até 30 respostas e é possível cruzar os dados.

5.Redes sociais

Usar as suas redes sociais para coletar dados pode ser uma boa opção. O principal cuidado é ao escolher quem será o público. Para um negócio de cosméticos, por exemplo, um caminho seria participar de grupos sobre o tema e interagir, com autorização, fazendo perguntas pontuais.


6.BizStats

Este site reúne informações e estatísticas financeiras de vários setores, tudo de graça. É possível encontrar relatórios financeiros, análises de risco e lucratividade, e ferramentas úteis de finanças. A dica é buscar empresas que são referências na área do seu negócio e encontrar valores de faturamento e investimento.

7.CrunchBase

Para startups, o site TechCrunch e sua base de dados de empresas é o ponto de partida. Ali, é possível encontrar quais negócios já receberam investimento, quais fundos de interessam pelo seu setor e outras informações sobre startups de todo o mundo.

8.Google Trends

Para quem ainda só tem uma ideia ou precisa definir um setor de atuação, a ferramenta Google Trends pode ajudar. É possível saber o que as pessoas mais estão pesquisando na internet, inclusive definindo um território para a busca e comparando dois ou mais termos.

9.IpeaData

Conhecer melhor os índices sociais e econômicos da região em que se pretende atuar é uma das premissas do plano de negócios. Hoje, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) reúne diversos dados do país em seu site, como indicadores macroeconômicos, regionais e sociais.

10.PiniOn

Este aplicativo funciona como uma ferramenta de coleta de dados para empresas. É útil para negócios que já estão em operação e tem algum capital para investir. O empresário cria uma missão e os usuários recebem recompensas em dinheiro para dar opiniões e ideias sobre os produtos. O serviço custa a partir de 2 mil reais.

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São Paulo – Mais da metade dos empreendedores fecham seus negócios por falta de clientes e dificuldade financeira, segundo dados do Sebrae. Dois problemas que poderiam ser resolvidos se houvesse um planejamento prévio e uma mínima pesquisa de mercado . “É a partir das informações da pesquisa que ele vai saber sobre a realidade do mercado, entender os clientes, os concorrentes e fornecedores e ter mais embasamento para começar”, indica Cynthia Serva, coordenadora do Centro de Empreendedorismo do Insper.

Muitos empresários, no entanto, desistem quando esbarram nos preços. Hoje, uma pesquisa básica pode custar mais de 10 mil reais, recursos que muitos não pretendem investir antes mesmo de abrir o negócio. Para amenizar este problema, existem ferramentas online, gratuitas, que podem auxiliar o empreendedor a mapear seu mercado antes de arriscar.

O primeiro passo é avaliar que tipo de resposta a pequena empresa procura. Só depois, ela saberá o que perguntar. “É importante entender o que se deseja levantar, quais informações quer busca, tanto de potencial de mercado, perfil do consumidor quanto dos melhores produtos”, explica Cynthia.

A pesquisa mais informal, feita pelo próprio empreendedor, é um ponto de partida. Mas, dependendo do mercado, não substitui um estudo mais aprofundado para a elaboração do plano de negócios. “Estas ferramentas são todas desenhadas a partir de instrumentos quantitativos. No processo de pesquisa de mercado haverá momentos em que é preciso estudar o consumidor através de métodos qualitativos, trazendo o contexto de vida dos entrevistados para o processo de análise e discussão”, indica Thiago Almeida, professor do Ibmec/RJ.

Para garantir resultados satisfatórios com essas ferramentas, procure pessoas que tenham a ver com o perfil do seu negócio para responder as perguntas. Uma pesquisa com um público-alvo diferente do pretendido pode trazer resultados confusos e levar a erros. “Você estaria pesquisando junto a um tipo de público para criar estratégias para outro”, diz Almeida. Veja a seleção de ferramentas para começar suas pesquisas.

1.Survey Monkey

O site permite que os empreendedores criem questionários e enviem por e-mail durante a pesquisa. A versão gratuita inclui 10 perguntas por questionário e até 100 respostas. Ele gera gráficos e tabulação automaticamente. A versão paga, a partir de 299 reais ao ano, dá acesso a formulários e respostas ilimitados e permite cruzar dados.


2.Google Drive

Alternativa ao Survey Monkey, o Google também tem uma opção de formulário que pode ser customizado e enviado aos entrevistados. Neste caso, o empreendedor precisa saber interpretar e cruzar os dados. O serviço só reúne as respostas.

3.Mercado de ações

Uma maneira barata de conhecer outros mercados é analisando os dados de empresas do mesmo segmento que têm capital aberto. Sites sobre o mercado financeiro e até a CVM reúnem informações sobre faturamento e lucro dessas empresas que podem ser úteis na hora de elaborar um planejamento financeiro, por exemplo.

4.Sua Pesquisa

O site Sua Pesquisa é uma versão brasileira do Survey Monkey. É possível fazer questionários, espalhar a pesquisa e coletar os dados para decisões. Há uma versão gratuita que permite enviar um formulário e ter até 30 respostas e é possível cruzar os dados.

5.Redes sociais

Usar as suas redes sociais para coletar dados pode ser uma boa opção. O principal cuidado é ao escolher quem será o público. Para um negócio de cosméticos, por exemplo, um caminho seria participar de grupos sobre o tema e interagir, com autorização, fazendo perguntas pontuais.


6.BizStats

Este site reúne informações e estatísticas financeiras de vários setores, tudo de graça. É possível encontrar relatórios financeiros, análises de risco e lucratividade, e ferramentas úteis de finanças. A dica é buscar empresas que são referências na área do seu negócio e encontrar valores de faturamento e investimento.

7.CrunchBase

Para startups, o site TechCrunch e sua base de dados de empresas é o ponto de partida. Ali, é possível encontrar quais negócios já receberam investimento, quais fundos de interessam pelo seu setor e outras informações sobre startups de todo o mundo.

8.Google Trends

Para quem ainda só tem uma ideia ou precisa definir um setor de atuação, a ferramenta Google Trends pode ajudar. É possível saber o que as pessoas mais estão pesquisando na internet, inclusive definindo um território para a busca e comparando dois ou mais termos.

9.IpeaData

Conhecer melhor os índices sociais e econômicos da região em que se pretende atuar é uma das premissas do plano de negócios. Hoje, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) reúne diversos dados do país em seu site, como indicadores macroeconômicos, regionais e sociais.

10.PiniOn

Este aplicativo funciona como uma ferramenta de coleta de dados para empresas. É útil para negócios que já estão em operação e tem algum capital para investir. O empresário cria uma missão e os usuários recebem recompensas em dinheiro para dar opiniões e ideias sobre os produtos. O serviço custa a partir de 2 mil reais.

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