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Zuckerberg volta a negar impacto de Facebook na eleição dos EUA

Envolvido em controvérsias sobre os conteúdos veiculados, o Facebook insiste ser uma empresa de tecnologia, não mídia

Zuckerberg: executivo acrescentou que a empresa se esforçará mais para impedir a circulação de falsas notícias

Zuckerberg: executivo acrescentou que a empresa se esforçará mais para impedir a circulação de falsas notícias

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Reuters

Publicado em 14 de novembro de 2016 às 11h16.

Nova York - O presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, voltou a rejeitar a ideia de que sua rede social tenha afetado o resultado da eleição presidencial norte-americana, considerando "extremamente improvável" essa afirmação.

Envolvido em uma série de controvérsias sobre os conteúdos veiculados nos últimos meses, o Facebook insiste ser uma empresa de tecnologia, e não de mídia.

Mas as críticas aumentaram desde a surpreendente vitória do republicano Donald Trump, na terça-feira passada, com alguns dizendo que o site ajudou a disseminar mentiras por meio de notícias falsas.

Zuckerberg defende veementemente a rede social e, em uma conferência na última quinta-feira, classificou como "maluca" a afirmação de que o Facebook teria influenciado a eleição.

O executivo reforçou a posição na noite de sábado e acrescentou que a empresa se esforçará mais para impedir a circulação de falsas notícias.

"De todo o conteúdo no Facebook, mais de 99 por cento do que as pessoas veem é autêntico", afirmou Zuckerberg, observando que a meta da rede social é dar voz a cada pessoa. Ainda assim, o Facebook proporciona uma plataforma para os usuários propagarem informações fraudulentas, informou o comunicado.

A rede social se envolveu em uma série de controvérsias neste ano, incluindo protestos internacionais após ter removido uma icônica foto da Guerra do Vietnã devido à nudez, uma decisão que mais tarde foi revogada.

Polêmicas de conteúdo são decididas por um grupo de executivos de alto escalão do Facebook e voltaram ao foco desde as eleições dos Estados Unidos, que culminaram em manifestações contra Trump e suas propostas nas principais cidades do país.

Mas mesmo antes da votação de 8 de novembro, usuários do Facebook haviam visualizado reportagens falsas afirmando que o papa Francisco teria endossado Donald Trump e que um agente federal que vinha investigando a candidata Hillary Clinton teriasido encontrado morto.

Uma equipe sênior teria iniciado conversações para examinar o envolvimento do Facebook no resultado das eleições, de acordo com o jornal The New York Times.

A publicação informou que um grupo sênior de presidentes e executivos estaria discutindo o papel da empresa na votação.

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