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Zara e Ministério Público do Trabalho assinam acordo na quarta-feira

Termo faz parte da reação às denúncias de trabalho degradante

Loja Zara no Shopping Cidade Jardim, São Paulo (Mário Rodrigues/Veja)

Loja Zara no Shopping Cidade Jardim, São Paulo (Mário Rodrigues/Veja)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2011 às 12h11.

São Paulo – A confecção espanhola Zara vai assinar na próxima quarta-feira (30) um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de Trabalho (MTP). Os termos do acordo ainda não foram divulgados, mas fazem parte da resposta da empresa aos casos de trabalho degradante identificados em oficinas ligadas à companhia.

Em junho, o MPT e o Ministério do Trabalho descobriram 51 pessoas (incluindo 46 bolivianos) trabalhando em condições precárias em uma confecção contratada pela Zara em Americana, no interior paulista. Segundo o MPT, os bolivianos trabalhavam, em média, 14 horas por dia e recebiam o equivalente a R$ 0,20 por peça de roupa produzida.

Em julho, foram encontrados 14 trabalhadores bolivianos e um peruano em situação análoga à escravidão em duas confecções terceirizadas na cidade de São Paulo. Nessas oficinas, os trabalhadores precisavam da autorização para ter o direito de ir e vir, segundo o MPT.

Desde então, o MPT e a Zara negociam a assinatura de um TAC. O acordo deveria ter sido assinado no último dia 18. Contudo, compromissos impossibilitaram a vinda da diretoria da empresa ao Brasil para participar da audiência em que o termo seria firmado.

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