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Zara diz que desconhecia trabalho escravo em suas oficinas

Representantes garantiram que desconheciam que os empregados das oficinas trabalhavam em condições análogas à escravidão

Loja da Zara (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2011 às 21h29.

São Paulo - Os representante da rede espanhola de lojas Zara no Brasil, Enrique Huerta Gonzales e Jesus Echeverria, prestaram esclarecimentos hoje (21) à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) sobre as denúncias de trabalho escravo nas oficinas terceirizadas que confeccionam roupas para a marca. Eles garantiram que desconheciam que os empregados das oficinas trabalhavam em condições análogas à escravidão.

Gonzales respondeu a poucas perguntas, mas ressaltou que desconhecia o uso de trabalho escravo pelas confecções contratadas pela empresa. Echeverria acrescentou que a Zara tomou medidas para tentar solucionar o problema. Entre elas, a instalação de um serviço por telefone ( 0800-770-9242) para receber denúncias de abusos na cadeia produtiva da marca e um programa de capacitação para fornecedores

No dia 26 de julho, fiscais do Ministério do Trabalho encontraram 14 trabalhadores bolivianos e um peruano em situação análoga à escravidão em duas confecções na zona norte de São Paulo. As oficinas, que produziam peças da marca Zara, receberam 52 autos de infração. Entre as irregularidades foram constatadas jornada de trabalho excessiva, servidão por dívida e situação precária de higiene.

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No dia 26 de julho, fiscais do Ministério do Trabalho encontraram 14 trabalhadores bolivianos e um peruano em situação análoga à escravidão em duas confecções na zona norte de São Paulo. As oficinas, que produziam peças da marca Zara, receberam 52 autos de infração. Entre as irregularidades foram constatadas jornada de trabalho excessiva, servidão por dívida e situação precária de higiene.

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