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YPF precisa investir US$7 bi/ano em 5 anos para produzir 25% mais

O governo da presidente Cristina Kirchner tomou o controle da YPF detido pela Repsol em abril

A decisão da Argentina de assumir o controle da YPF no mês passado irritou seu principal parceiro de negócio, que já estava perdendo paciência com medidas protecionistas (Cristina Arias/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2012 às 22h30.

Buenos Aires - A companhia de energia argentina YPF precisa investir 7 bilhões de dólares por ano para impulsionar a produção de óleo e gás natural em mais de 25 por cento em cinco anos, afirmaram nesta terça-feira executivos da empresa que foi renacionalizada.

O governo da presidente Cristina Kirchner tomou o controle da YPF detido pela Repsol em abril e culpou a principal empresa de petróleo da Espanha por anos de investimentos inadequados que tornaram o país dependente cada vez mais de importações caras.

A YPF, em um relatório enviado à Bolsa de Valores de Buenos Aires, afirmou que seus planos demandariam um investimento anual de 7 bilhões de dólares entre 2013 e 2017 -a maioria do qual oriundo de recursos da própria companhia.

"O declínio dos campos de óleo e gás natural sob a Repsol-YPF responde por 80 por cento das perda total de produção do país", afirmou o presidente-executivo, Miguel Galuccio -um ex-executivo da gigante global de serviços de exploração de campos de petróleo Schlumberger.

"A YPF precisa recuperar sua liderança e visão no país", disse em um discurso ao lançar o plano corporativo, em que prometeu fazer da empresa "profissional e competitiva".

Galuccio disse que 1.000 poços serão perfurados no próximo ano -um nível não alcançado pela companhia desde 1996.

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A YPF, em um relatório enviado à Bolsa de Valores de Buenos Aires, afirmou que seus planos demandariam um investimento anual de 7 bilhões de dólares entre 2013 e 2017 -a maioria do qual oriundo de recursos da própria companhia.

"O declínio dos campos de óleo e gás natural sob a Repsol-YPF responde por 80 por cento das perda total de produção do país", afirmou o presidente-executivo, Miguel Galuccio -um ex-executivo da gigante global de serviços de exploração de campos de petróleo Schlumberger.

"A YPF precisa recuperar sua liderança e visão no país", disse em um discurso ao lançar o plano corporativo, em que prometeu fazer da empresa "profissional e competitiva".

Galuccio disse que 1.000 poços serão perfurados no próximo ano -um nível não alcançado pela companhia desde 1996.

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