Wells Fargo demite 5.300 funcionários por contas falsas
Os desvios faziam com que alguns assessores de clientes alcançassem objetivos comerciais e ganhassem prêmios em dinheiro
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2016 às 21h45.
Cerca de 5.300 funcionários do banco americano Wells Fargo foram demitidos por abrirem contas bancárias fictícias em nome de clientes, sem que estes soubessem, informou a empresa nesta quinta-feira (8).
Os desvios, iniciados em 2011 e que se estenderam por cinco anos, faziam com que alguns assessores de clientes alcançassem objetivos comerciais e ganhassem prêmios em dinheiro, disse a Agência americana de Proteção aos Consumidores de Serviços Financeiros (CFPB).
"Os funcionários do Wells Fargo tinham, secretamente, contas não autorizadas para alcançar os objetivos de vendas e receber prêmios", disse Ricard Cordray, diretor do CFPB.
"Ainda que lamentemos toda a ação mal feita, a quantidade de casos representa apenas uma pequena parte de nossa atividade", disse à AFP um porta-voz do banco.
O Wells Fargo, que concede um em cada cinco empréstimos dos bancos americanos, deverá pagar uma multa de 185 milhões de dólares pelo caso.
Os organismos reguladores questionam as práticas comerciais do Wells Fargo por vender produtos aos clientes sem que eles saibam. Em alguns casos, os funcionários realizam transferências de dinheiro entre contas existentes e contas abertas sem essa autorização.
Essas manobras fazem que o banco cobre comissões e gastos dos clientes vinculados a essas contas não autorizadas, disseram as autoridades.
Mais de 2 milhões de contas foram abertas sem autorização. O banco tem 40 milhões de contas particulares.
Os funcionários interrogados pelas autoridades disseram que trabalham sob pressão para aumentar a atividade do banco e assim alcançar os incentivos em dinheiro.
O Wells Fargo tinha 100.000 assessores de clientes antes deste escândalo.
Além das multas, o banco deverá devolver aos cliente o que foi pago por comissões indevidas. Estima-se que isso implicará no desembolso de 2,5 milhões de dólares.
Cerca de 5.300 funcionários do banco americano Wells Fargo foram demitidos por abrirem contas bancárias fictícias em nome de clientes, sem que estes soubessem, informou a empresa nesta quinta-feira (8).
Os desvios, iniciados em 2011 e que se estenderam por cinco anos, faziam com que alguns assessores de clientes alcançassem objetivos comerciais e ganhassem prêmios em dinheiro, disse a Agência americana de Proteção aos Consumidores de Serviços Financeiros (CFPB).
"Os funcionários do Wells Fargo tinham, secretamente, contas não autorizadas para alcançar os objetivos de vendas e receber prêmios", disse Ricard Cordray, diretor do CFPB.
"Ainda que lamentemos toda a ação mal feita, a quantidade de casos representa apenas uma pequena parte de nossa atividade", disse à AFP um porta-voz do banco.
O Wells Fargo, que concede um em cada cinco empréstimos dos bancos americanos, deverá pagar uma multa de 185 milhões de dólares pelo caso.
Os organismos reguladores questionam as práticas comerciais do Wells Fargo por vender produtos aos clientes sem que eles saibam. Em alguns casos, os funcionários realizam transferências de dinheiro entre contas existentes e contas abertas sem essa autorização.
Essas manobras fazem que o banco cobre comissões e gastos dos clientes vinculados a essas contas não autorizadas, disseram as autoridades.
Mais de 2 milhões de contas foram abertas sem autorização. O banco tem 40 milhões de contas particulares.
Os funcionários interrogados pelas autoridades disseram que trabalham sob pressão para aumentar a atividade do banco e assim alcançar os incentivos em dinheiro.
O Wells Fargo tinha 100.000 assessores de clientes antes deste escândalo.
Além das multas, o banco deverá devolver aos cliente o que foi pago por comissões indevidas. Estima-se que isso implicará no desembolso de 2,5 milhões de dólares.