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Votorantim Industrial tem prejuízo de R$ 81 milhões

A companhia informou que, não fossem os efeitos da desvalorização do real contra o dólar, teria registrado lucro de 544 milhões de reais

Fábrica da Votorantim: a área de cimento, principal do grupo, teve queda de 11 por cento no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado no terceiro trimestre (Divulgação/Votorantim)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2015 às 13h05.

São Paulo - A Votorantim Industrial, conglomerado que atua em áreas como cimento, metais e mineração, teve prejuízo de 81 milhões de reais no terceiro trimestre, revertendo resultado positivo obtido um ano antes por efeitos cambiais e pela crise da economia brasileira .

A companhia informou que, não fossem os efeitos da desvalorização do real contra o dólar, teria registrado lucro de 544 milhões de reais para o período de julho a setembro.

A área de cimento, principal do grupo, teve queda de 11 por cento no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado no terceiro trimestre, para 925 milhões de reais.

O segmento de cimentos, que planejava no ano passado fazer uma oferta pública inicial de ações, teve queda de 6 por cento no volume de vendas no período, a 9,494 milhões de toneladas, mas a receita subiu 6 por cento, a 3,8 bilhões de reais, apoiada no desempenho de unidades fora do Brasil.

Já em aço, as vendas subiram 5 por cento, para 483 mil toneladas, com as receitas avançando 10 por cento, a 1,13 bilhão de reais, puxadas pelas operações da empresa na Colômbia e na Argentina. O Ebitda ajustado da divisão subiu 65 por cento, para 152 milhões de reais.

O grupo investiu um total de 920 milhões de reais no terceiro trimestre, crescimento de 55 por cento sobre o mesmo período do ano passado.

O capital para expansão foi correspondente a 50 por cento do total investido, com a área de cimento ficando com 82 por cento desta parcela. A empresa ampliou em 2 milhões de toneladas a capacidade em Goiás, e aplicou ainda em expansões de capacidade na Bolívia (900 mil toneladas) e no Pará (1,2 milhão de toneladas).

A Votorantim Industrial encerrou setembro com dívida líquida de 21,128 bilhões de reais, alta de 22,6 por cento sobre um ano antes. A relação dívida líquida sobre Ebitda passou no período foi de 2,51 vezes para 3,23 vezes.

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A companhia informou que, não fossem os efeitos da desvalorização do real contra o dólar, teria registrado lucro de 544 milhões de reais para o período de julho a setembro.

A área de cimento, principal do grupo, teve queda de 11 por cento no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado no terceiro trimestre, para 925 milhões de reais.

O segmento de cimentos, que planejava no ano passado fazer uma oferta pública inicial de ações, teve queda de 6 por cento no volume de vendas no período, a 9,494 milhões de toneladas, mas a receita subiu 6 por cento, a 3,8 bilhões de reais, apoiada no desempenho de unidades fora do Brasil.

Já em aço, as vendas subiram 5 por cento, para 483 mil toneladas, com as receitas avançando 10 por cento, a 1,13 bilhão de reais, puxadas pelas operações da empresa na Colômbia e na Argentina. O Ebitda ajustado da divisão subiu 65 por cento, para 152 milhões de reais.

O grupo investiu um total de 920 milhões de reais no terceiro trimestre, crescimento de 55 por cento sobre o mesmo período do ano passado.

O capital para expansão foi correspondente a 50 por cento do total investido, com a área de cimento ficando com 82 por cento desta parcela. A empresa ampliou em 2 milhões de toneladas a capacidade em Goiás, e aplicou ainda em expansões de capacidade na Bolívia (900 mil toneladas) e no Pará (1,2 milhão de toneladas).

A Votorantim Industrial encerrou setembro com dívida líquida de 21,128 bilhões de reais, alta de 22,6 por cento sobre um ano antes. A relação dívida líquida sobre Ebitda passou no período foi de 2,51 vezes para 3,23 vezes.

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