Votorantim avalia oferta por ativos da Lafarge-Holcim
Companhia está avaliando uma oferta conjunta com a HeidelbergCement pelos ativos que Holcim e Lafarge terão que vender para concluir a fusão
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2014 às 20h14.
Londres/Nova York/Frankfurt - A alemã HeidelbergCement e a Votorantim Cimentos estão considerando uma oferta conjunta por todo o portfólio de ativos que as fabricantes de cimento Holcim e Lafarge terão que vender para terem aprovação de reguladores para sua fusão, afirmaram fontes próximas do assunto.
Além disso, a irlandesa CRH se aliou com a rival mexicana Cemex para explorar uma oferta por todos os ativos da dupla que quer formar a maior produtora de cimento do mundo.
As ofertas dos grupos vão competir com uma série de iniciativas de empresas de investimento que estão buscando um acordo envolvendo os ativos, avaliados entre 4 bilhões e 7 bilhões de euros, disseram as fontes.
As parcerias permitirão aos grupos competir por ativos segundo suas necessidades geográficas e também ajuda a dividir o custo.
Um porta-voz da Cemex afirmou que a empresa não comenta rumores de mercado, enquanto HeidelbergCement e CRH preferiram não se manifestar sobre o assunto. Procurada no Brasil, a Votorantim Cimentos afirmou que não comentará sobre o assunto.
Uma porta-voz da Lafarge afirmou apenas que as empresas estão caminhando para concluir a fusão no primeiro semestre do próximo ano. A Holcim não quis se pronunciar.
Lafarge e Holcim revelaram planos em abril para criar o maior grupo de cimentos do mundo, com vendas anuais de 44 bilhões de dólares.
Mas autoridades de defesa da concorrência em 15 países, bem como a Comissão Europeia, devem assumir uma posição dura sobre o acordo que une as duas maiores produtoras do setor, com um valor de mercado de mais de 55 bilhões de dólares.
As duas empresas estão buscando compradores para as atividades da Holcim na França, para interesses da Lafarge na Alemanha e outras operações na Áustria, Brasil, Hungria, Romênia, Sérvia, Inglaterra, Canadá, Filipinas e Ilhas Maurício. Isso deve afetar cerca de 10 mil trabalhadores e representa cerca de 3,5 bilhões de euros (4,4 bilhões de dólares) em faturamento.
O conglomerado turco Sabanci Holding planeja fazer uma oferta por parte dos ativos, enquanto outros potenciais interessados estratégicos podem se aliar para disputá-los.
Pelo menos quatro consórcios de empresas de investimento também estão mirando todo o portfólio a ser vendido, disseram fontes com conhecimento do assunto.
BC Partners, Advent e Temasek se aliaram em um grupo, enquanto isso, CVC e fundos soberanos de Abu Dhabi e Cingapura criaram outro consórcio. Bain e Onex formam um terceiro grupo e Blackstone, Cinven e o fundo de pensão canadense CPP compõem o quarto.
Blackstone, CVC, BC Partners, Advent, Cinven, Bain, CPP e do fundo de Abu Dhabi não comentaram o assunto. Representantes das outras empresas não puderam ser contatados de imediato.
Texto atualizado às 20h13min do mesmo dia, com mais informações.
Londres/Nova York/Frankfurt - A alemã HeidelbergCement e a Votorantim Cimentos estão considerando uma oferta conjunta por todo o portfólio de ativos que as fabricantes de cimento Holcim e Lafarge terão que vender para terem aprovação de reguladores para sua fusão, afirmaram fontes próximas do assunto.
Além disso, a irlandesa CRH se aliou com a rival mexicana Cemex para explorar uma oferta por todos os ativos da dupla que quer formar a maior produtora de cimento do mundo.
As ofertas dos grupos vão competir com uma série de iniciativas de empresas de investimento que estão buscando um acordo envolvendo os ativos, avaliados entre 4 bilhões e 7 bilhões de euros, disseram as fontes.
As parcerias permitirão aos grupos competir por ativos segundo suas necessidades geográficas e também ajuda a dividir o custo.
Um porta-voz da Cemex afirmou que a empresa não comenta rumores de mercado, enquanto HeidelbergCement e CRH preferiram não se manifestar sobre o assunto. Procurada no Brasil, a Votorantim Cimentos afirmou que não comentará sobre o assunto.
Uma porta-voz da Lafarge afirmou apenas que as empresas estão caminhando para concluir a fusão no primeiro semestre do próximo ano. A Holcim não quis se pronunciar.
Lafarge e Holcim revelaram planos em abril para criar o maior grupo de cimentos do mundo, com vendas anuais de 44 bilhões de dólares.
Mas autoridades de defesa da concorrência em 15 países, bem como a Comissão Europeia, devem assumir uma posição dura sobre o acordo que une as duas maiores produtoras do setor, com um valor de mercado de mais de 55 bilhões de dólares.
As duas empresas estão buscando compradores para as atividades da Holcim na França, para interesses da Lafarge na Alemanha e outras operações na Áustria, Brasil, Hungria, Romênia, Sérvia, Inglaterra, Canadá, Filipinas e Ilhas Maurício. Isso deve afetar cerca de 10 mil trabalhadores e representa cerca de 3,5 bilhões de euros (4,4 bilhões de dólares) em faturamento.
O conglomerado turco Sabanci Holding planeja fazer uma oferta por parte dos ativos, enquanto outros potenciais interessados estratégicos podem se aliar para disputá-los.
Pelo menos quatro consórcios de empresas de investimento também estão mirando todo o portfólio a ser vendido, disseram fontes com conhecimento do assunto.
BC Partners, Advent e Temasek se aliaram em um grupo, enquanto isso, CVC e fundos soberanos de Abu Dhabi e Cingapura criaram outro consórcio. Bain e Onex formam um terceiro grupo e Blackstone, Cinven e o fundo de pensão canadense CPP compõem o quarto.
Blackstone, CVC, BC Partners, Advent, Cinven, Bain, CPP e do fundo de Abu Dhabi não comentaram o assunto. Representantes das outras empresas não puderam ser contatados de imediato.
Texto atualizado às 20h13min do mesmo dia, com mais informações.