Volatilidade deve impulsionar receita de BM&FBovespa e Cetip

São Paulo - O lucro da BM&FBovespa deve ter saltado no quarto trimestre, sob impacto do aumento do volume de negócios com ações e derivativos, refletindo incertezas políticas, segundo pesquisa da Reuters com analistas.

Os efeitos sazonais, que muitas vezes guiam as receitas de bancos e outras empresas financeiras não-bancárias, não se aplica a empresas de infraestrutura de mercado como BM&FBovespa e Cetip , cujas receitas estão bastante ligados aos fluxos do mercado de capitais.

No caso da Cetip, maior central depositária de papéis privados da América Latina, a receita da unidade de títulos subiu, com investidores buscando proteção para investimentos em renda fixa.

No caso da unidade de financiamentos, a Cetip seguiu vendo recuperação gradual graças a melhoras das vendas de automóveis, segundo a pesquisa.

As duas empresas enfrentam um cenário desafiador em 2015, enquanto a economia lida com dois anos de estagnação, queda dos preços das commodities, que prejudicam as receitas de exportação, e a inflação persistentemente alta.

"Com as frágeis perspectivas para 2015, esperamos que as gestões das empresas se concentrem sobre itens não ligados a volumes, como preços, participação de mercado, custos e novos produtos", disse Carlos Macedo, analista do Goldman Sachs.

Segundo a previsão média de sete analistas ouvidos pela Reuters, a BM&F deve divulgar lucro de quarto trimestre de 267 milhões de reais no trimestre, alta trimestral de 11,9 por cento e de 47,5 por cento sobre um ano antes. A companhia apresenta seus resultados na noite desta terça-feira.

Os volumes negociados no segmento de renda variável ditaram alta de 1 por cento na receita líquida. Mas isso pode ter sido pontual: o volume médio já caiu 9,4 por cento em janeiro.

As despesas gerais e administrativas devem ter ficado dentro do previsto, enquanto as receitas financeiras subiram na esteira das taxas de juro mais elevadas, mostrou a pesquisa.

Já a Cetip deve divulgar alta trimestral de 9,5 por cento no lucro líquido, para 118 milhões de reais, segundo as estimativas de cinco analistas.

Numa base anual, o lucro da empresa deve mostrar crescimento de 23,3 por cento no quarto trimestre. A Cetip divulga seus resultados em 5 de março.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização da Cetip deve apresentar alta trimestral de 2,6 por cento, graças a despesas operacionais estáveis.

As despesas financeiras caíram na esteira de um refinanciamento da dívida que está ajudando a Cetip economizar nos custos do serviço da dívida, mostrou a pesquisa.

São Paulo - O lucro da BM&FBovespa deve ter saltado no quarto trimestre, sob impacto do aumento do volume de negócios com ações e derivativos, refletindo incertezas políticas, segundo pesquisa da Reuters com analistas.

Os efeitos sazonais, que muitas vezes guiam as receitas de bancos e outras empresas financeiras não-bancárias, não se aplica a empresas de infraestrutura de mercado como BM&FBovespa e Cetip , cujas receitas estão bastante ligados aos fluxos do mercado de capitais.

No caso da Cetip, maior central depositária de papéis privados da América Latina, a receita da unidade de títulos subiu, com investidores buscando proteção para investimentos em renda fixa.

No caso da unidade de financiamentos, a Cetip seguiu vendo recuperação gradual graças a melhoras das vendas de automóveis, segundo a pesquisa.

As duas empresas enfrentam um cenário desafiador em 2015, enquanto a economia lida com dois anos de estagnação, queda dos preços das commodities, que prejudicam as receitas de exportação, e a inflação persistentemente alta.

"Com as frágeis perspectivas para 2015, esperamos que as gestões das empresas se concentrem sobre itens não ligados a volumes, como preços, participação de mercado, custos e novos produtos", disse Carlos Macedo, analista do Goldman Sachs.

Segundo a previsão média de sete analistas ouvidos pela Reuters, a BM&F deve divulgar lucro de quarto trimestre de 267 milhões de reais no trimestre, alta trimestral de 11,9 por cento e de 47,5 por cento sobre um ano antes. A companhia apresenta seus resultados na noite desta terça-feira.

Os volumes negociados no segmento de renda variável ditaram alta de 1 por cento na receita líquida. Mas isso pode ter sido pontual: o volume médio já caiu 9,4 por cento em janeiro.

As despesas gerais e administrativas devem ter ficado dentro do previsto, enquanto as receitas financeiras subiram na esteira das taxas de juro mais elevadas, mostrou a pesquisa.

Já a Cetip deve divulgar alta trimestral de 9,5 por cento no lucro líquido, para 118 milhões de reais, segundo as estimativas de cinco analistas.

Numa base anual, o lucro da empresa deve mostrar crescimento de 23,3 por cento no quarto trimestre. A Cetip divulga seus resultados em 5 de março.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização da Cetip deve apresentar alta trimestral de 2,6 por cento, graças a despesas operacionais estáveis.

As despesas financeiras caíram na esteira de um refinanciamento da dívida que está ajudando a Cetip economizar nos custos do serviço da dívida, mostrou a pesquisa.