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Viracopos negocia benefícios a Gol e TAM para ter mais voos

Consórcio que administra o aeroporto de Campinas negocia incentivos como redução ou isenção temporária de tarifas com as empresas brasileiras

Avião da GOL: negociações com as companhias ocorrem em meio aos pedidos do setor ao governo federal para que reduza as tarifas aeroportuárias (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 13h42.

São Paulo - O Consórcio Viracopos , que administra o aeroporto de Campinas (SP) após sua concessão para a iniciativa privada, negocia incentivos como redução ou isenção temporária de tarifas com as empresas Gol e TAM para atrair mais voos domésticos, segundo seu diretor comercial, Aluizio Margarido.

"Estamos conversando com empresas (brasileiras). Na linha de atração de mais voos domésticos estamos conversando com TAM e Gol e vamos sentar na mesa e dar incentivos para elas", disse a jornalistas. Atualmente, a Azul é a principal empresa aérea que opera voos de passageiros no aeroporto.

O Consórcio Viracopos é detido por Triunfo Participações, UTC Participações e pela francesa Egis Airport Operational.

As negociações com as companhias ocorrem em meio aos pedidos do setor ao governo federal para que reduza as tarifas aeroportuárias e dê outros incentivos como unificação do ICMS sobre combustível de aviação para fazer frente ao aumento de custos.

O executivo também não descartou dar incentivos a empresas estrangeiras para elevar o número de voos internacionais a partir de Viracopos e acrescentou que a concessionária já negocia com duas empresas da América Latina, como parte de sua intenção de atrair estrangeiras para elevar receitas.

Durante o evento do setor em São Paulo, o executivo afirmou que a intenção é ter mais voos internacionais e que a inauguração de um novo terminal previsto para 2014 deverá auxiliar na atração das empresas.

Entre os incentivos considerados estão a isenção ou redução temporária de taxa de pouso, entre outros.


"Estamos negociando com duas empresas que querem fazer voos já com as instalações existentes (no aeroporto) mas grande volume mesmo a gente só vai conseguir com o novo terminal, por causa da infraestrutura", afirmou, adiantando apenas que as duas empresas são da América Latina.

Segundo ele, a empresa considera atrair voos que atendam os destinos internacionais mais procurados por brasileiros, como Buenos Aires, Nova York e Miami.

O executivo informou que atualmente Viracopos conta apenas com um voo internacional, ligando Campinas a Lisboa, e que atrair mais estrangeiras "traz passageiros que movimentam a parte comercial e tem a possibilidade de trazer cargas de alto valor no porão dos aviões, que elevam as receitas".

Margarido estima que com três voos internacionais por semana seja possível elevar em 1 a 2 por cento a receita anual do aeroporto.

No curto prazo, a intenção da concessionária é atrair voos fretados que deverão ocorrer durante a Copa do Mundo de 2014, e podem ter Viracopos como uma alternativa aos aeroportos da capital paulista.

"Para a Copa existem muitos voos charters. Só a Aeroméxico vai fazer 120 voos charter para diversas capitais brasileiras e nós queremos capturar parte disso".

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São Paulo - O Consórcio Viracopos , que administra o aeroporto de Campinas (SP) após sua concessão para a iniciativa privada, negocia incentivos como redução ou isenção temporária de tarifas com as empresas Gol e TAM para atrair mais voos domésticos, segundo seu diretor comercial, Aluizio Margarido.

"Estamos conversando com empresas (brasileiras). Na linha de atração de mais voos domésticos estamos conversando com TAM e Gol e vamos sentar na mesa e dar incentivos para elas", disse a jornalistas. Atualmente, a Azul é a principal empresa aérea que opera voos de passageiros no aeroporto.

O Consórcio Viracopos é detido por Triunfo Participações, UTC Participações e pela francesa Egis Airport Operational.

As negociações com as companhias ocorrem em meio aos pedidos do setor ao governo federal para que reduza as tarifas aeroportuárias e dê outros incentivos como unificação do ICMS sobre combustível de aviação para fazer frente ao aumento de custos.

O executivo também não descartou dar incentivos a empresas estrangeiras para elevar o número de voos internacionais a partir de Viracopos e acrescentou que a concessionária já negocia com duas empresas da América Latina, como parte de sua intenção de atrair estrangeiras para elevar receitas.

Durante o evento do setor em São Paulo, o executivo afirmou que a intenção é ter mais voos internacionais e que a inauguração de um novo terminal previsto para 2014 deverá auxiliar na atração das empresas.

Entre os incentivos considerados estão a isenção ou redução temporária de taxa de pouso, entre outros.


"Estamos negociando com duas empresas que querem fazer voos já com as instalações existentes (no aeroporto) mas grande volume mesmo a gente só vai conseguir com o novo terminal, por causa da infraestrutura", afirmou, adiantando apenas que as duas empresas são da América Latina.

Segundo ele, a empresa considera atrair voos que atendam os destinos internacionais mais procurados por brasileiros, como Buenos Aires, Nova York e Miami.

O executivo informou que atualmente Viracopos conta apenas com um voo internacional, ligando Campinas a Lisboa, e que atrair mais estrangeiras "traz passageiros que movimentam a parte comercial e tem a possibilidade de trazer cargas de alto valor no porão dos aviões, que elevam as receitas".

Margarido estima que com três voos internacionais por semana seja possível elevar em 1 a 2 por cento a receita anual do aeroporto.

No curto prazo, a intenção da concessionária é atrair voos fretados que deverão ocorrer durante a Copa do Mundo de 2014, e podem ter Viracopos como uma alternativa aos aeroportos da capital paulista.

"Para a Copa existem muitos voos charters. Só a Aeroméxico vai fazer 120 voos charter para diversas capitais brasileiras e nós queremos capturar parte disso".

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