Vigor investirá em 2013 valor semelhante ao de 2012
No ano passado, a empresa de lácteos fez aportes de R$ 69 milhões
Da Redação
Publicado em 7 de março de 2013 às 13h38.
São Paulo - O presidente da Vigor , empresa de lácteos da holding J&F, que também controla a companhia de alimentos JBS, Gilberto Xandó, disse que os investimentos para 2013 deverão ficar nos mesmos níveis de 2012. No ano passado, a empresa fez aportes de R$ 69 milhões.
Segundo o executivo, em teleconferência com analistas, investidores e jornalistas há pouco, a empresa deverá seguir no processo de crescimento orgânico, com expansão do parque fabril e de Centros de Distribuição (CDs).
"Hoje temos uma capacidade instalada que nos permite um crescimento natural nos próximos dois anos. Temos oportunidades de expandir a venda sem fazer grandes investimentos fabris", afirmou.
Sobre aquisições, o executivo declarou não estar nos planos da companhia no momento. "Temos muito trabalho para fazer com a Itambé", ressaltou. "2012 foi um ano de reestruturação, mudanças. Em 2013 colheremos os frutos.
Por exemplo, a margem Ebida de 2012, de 5,1%, é longe do que queremos, mas aquilo que foi plantado vai melhorar o indicador nos próximos anos", falou. "Estamos no caminho de agregar valor ao portfólio, deixando de ter presença regional e sendo nacional", completou.
O executivo também explicou que o recuo de 60% no lucro líquido do quarto trimestre foi devido a um Ebitda aquém do esperado.
Houve uma despesa com vendas, que incluem marketing, 45,4% maior de outubro a dezembro ante o mesmo período de 2011.
"Nós aumentamos os aportes em marketing e passamos a ter uma participação relevante em comunicação.O objetivo é criar valor para a companhia no futuro", afirmou.
Leite UHT
Xandó ainda comentou que o volume vendido de leite UHT chegou nos níveis pretendidos pela companhia. Em 2012, a Vigor comercializou 57,174 mil toneladas de leite UHT e pasteurizado e o segmento teve participação de 7% no total da receita líquida da empresa. "Com Itambé, no combinado, esse porcentual chega a 10%.
Ficar entre 8% e 10% de participação é o nível ideal para o UHT. O que queremos é não ter dependência com o produto e saber vendê-lo, expertise que a Itambé tem", declarou. O presidente da Vigor disse ver oportunidades de a companhia avançar em food service e em margarinas.
São Paulo - O presidente da Vigor , empresa de lácteos da holding J&F, que também controla a companhia de alimentos JBS, Gilberto Xandó, disse que os investimentos para 2013 deverão ficar nos mesmos níveis de 2012. No ano passado, a empresa fez aportes de R$ 69 milhões.
Segundo o executivo, em teleconferência com analistas, investidores e jornalistas há pouco, a empresa deverá seguir no processo de crescimento orgânico, com expansão do parque fabril e de Centros de Distribuição (CDs).
"Hoje temos uma capacidade instalada que nos permite um crescimento natural nos próximos dois anos. Temos oportunidades de expandir a venda sem fazer grandes investimentos fabris", afirmou.
Sobre aquisições, o executivo declarou não estar nos planos da companhia no momento. "Temos muito trabalho para fazer com a Itambé", ressaltou. "2012 foi um ano de reestruturação, mudanças. Em 2013 colheremos os frutos.
Por exemplo, a margem Ebida de 2012, de 5,1%, é longe do que queremos, mas aquilo que foi plantado vai melhorar o indicador nos próximos anos", falou. "Estamos no caminho de agregar valor ao portfólio, deixando de ter presença regional e sendo nacional", completou.
O executivo também explicou que o recuo de 60% no lucro líquido do quarto trimestre foi devido a um Ebitda aquém do esperado.
Houve uma despesa com vendas, que incluem marketing, 45,4% maior de outubro a dezembro ante o mesmo período de 2011.
"Nós aumentamos os aportes em marketing e passamos a ter uma participação relevante em comunicação.O objetivo é criar valor para a companhia no futuro", afirmou.
Leite UHT
Xandó ainda comentou que o volume vendido de leite UHT chegou nos níveis pretendidos pela companhia. Em 2012, a Vigor comercializou 57,174 mil toneladas de leite UHT e pasteurizado e o segmento teve participação de 7% no total da receita líquida da empresa. "Com Itambé, no combinado, esse porcentual chega a 10%.
Ficar entre 8% e 10% de participação é o nível ideal para o UHT. O que queremos é não ter dependência com o produto e saber vendê-lo, expertise que a Itambé tem", declarou. O presidente da Vigor disse ver oportunidades de a companhia avançar em food service e em margarinas.