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Vendas do Carrefour no Brasil crescem 8,4% no 1º trimestre

O Brasil continua liderando o aumento das vendas entre as três grandes unidades globais do grupo


	Carrefour: o relatório destaca o fato de que as vendas crescem em todos os formatos operados pela rede no Brasil
 (Antoine Antoniol/Bloomberg)

Carrefour: o relatório destaca o fato de que as vendas crescem em todos os formatos operados pela rede no Brasil (Antoine Antoniol/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2015 às 06h43.

Londres - O Brasil continua liderando o aumento das vendas entre as três grandes unidades globais do francês Carrefour.

De acordo com relatório de vendas do primeiro trimestre de 2015, a filial brasileira registrou crescimento nas vendas de 8,4% na comparação com os três primeiros meses de 2014 no conceito de mesmas lojas - pontos abertos há mais de um ano - e sem incluir combustível.

Em termos orgânicos - conceito que leva em conta as novas lojas, o desempenho no Brasil foi mais forte com alta de 13,1% na comparação com um ano atrás.

A empresa chama atenção para o bom resultado "mesmo com a forte base de comparação", já que no primeiro trimestre de 2014 as vendas haviam crescido 8,3%.

O relatório do Carrefour destaca ainda o fato de que as vendas crescem em todos os formatos operados pela rede no Brasil, como hipermercados, supermercados, lojas de conveniência e "atacarejo" (combinação de atacado com varejo).

O resultado registrado usa como base a taxa de câmbio constante.

Entre as três principais unidades do Carrefour, o resultado da sede foi positivo e as vendas cresceram 2,5% na França no conceito de mesmas lojas e sem contar combustível, acima da média do grupo, que viu as vendas aumentarem 2,3%.

Na Espanha, o terceiro grande mercado da empresa, as vendas registraram ligeiro crescimento de 0,3% no mesmo conceito, abaixo da média global.

Entre as demais filiais, a Argentina viu crescimento das vendas de 26,1% no conceito de mesmas lojas.

A própria varejista, no entanto, minimiza o desempenho ao citar que a elevada inflação no país vizinho influencia o resultado.

Na China, onde a economia passa por processo de desaceleração, as vendas caíram 14% no conceito de mesmas lojas.

"Em um ambiente que continuou a ser marcado pelo consumo frugal, as vendas caíram. Nesse país, nós iniciamos a adoção de um plano de ação como parte da evolução do nosso modelo de negócio", diz a empresa.

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