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Vendas de veículos novos caem 22,4% em julho

Com o resultado, os emplacamentos acumulam retração de 20,9% em 2015 até agora, recuo maior do que o de 20,7% registrado até junho


	Autoindústria: os emplacamentos acumulam retração de 20,9% em 2015 até agora
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Autoindústria: os emplacamentos acumulam retração de 20,9% em 2015 até agora (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2015 às 09h05.

São Paulo - As vendas de veículos novos no Brasil caíram 22,4% em julho - até a última quinta-feira - na comparação com o mesmo mês do ano passado, mostram dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) obtidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, com fontes do setor automotivo.

Com o resultado, os emplacamentos acumulam retração de 20,9% em 2015 até agora, recuo maior do que o de 20,7% registrado até junho, o que contraria a expectativa de entidades da indústria automotiva de início de recuperação das vendas no segundo semestre no ano.

De acordo com dados do Renavam, nos 21 primeiros dias úteis de julho, foram emplacados 215,1 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no país, volume 1,2% superior aos 212,5 mil vendidos em igual período de junho, mas inferior às 277,5 mil unidades licenciadas nos 22 dias úteis de julho do ano passado.

Com isso, de janeiro a julho, as vendas de veículos novos somam 1,534 milhão de unidades, 406 mil unidades a menos do que o total emplacado em igual intervalo de 2014, o equivalente a quase dois meses de vendas, no atual ritmo do mercado.

Setores

O pior desempenho entre os segmentos do setor continua sendo o de pesados. Em julho, foram vendidos 6,2 mil caminhões, quantidade praticamente igual a de junho, mas 46,9% menor do que no mesmo mês do ano passado.

Já os emplacamentos de ônibus caíram no sétimo mês do ano tanto na variação mensal (-5%) quanto na comparação interanual (-38,8%), ao totalizarem 1,39 mil unidades.

A venda de automóveis e comerciais leves, por sua vez, somou 207,5 mil unidades, alta de 1,2% ante junho, porém recuo de 21,2% frente um ano atrás. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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