Exame Logo

Vendas da varejista JC Penney despencam no trimestre

Vendas continuaram a cair, com os consumidores recuando diante de itens mais sofisticados na reformulada seção de itens para casa

JC Penney: tendência de vendas havia melhorado em todos os meses do trimestre, e negócio neste período que antecede o retorno às aulas estaria sendo "encorajador" (Patrick Fallon/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2013 às 12h06.

São Paulo - As vendas da JC Penney continuaram a cair drasticamente no último trimestre, com os consumidores recuando diante de itens mais sofisticados na reformulada seção de itens para casa, mas a varejista apontou sinais de que estaria recuperando clientes nesta temporada de volta às aulas no hemisfério norte.

A empresa disse nesta terça-feira que a tendência de vendas havia melhorado em todos os meses do trimestre, e afirmou que o negócio neste período que antecede o retorno às aulas, o segundo mais importante para a Penney depois dos feriados, estaria sendo "encorajador".

Mas o impacto do que a companhia chamou de "falhas de marketing e estratégias promocionais" pesou nos resultados.

As vendas nas lojas abertas há pelo menos um ano caíram 11,9 por cento no trimestre, num período em que a JC Penney adotou uma estratégia de grandes promoções para tentar impedir uma queda acentuada nas vendas. Analistas esperavam recuo de 7,4 por cento, de acordo com a Thomson Reuters.

O trimestre foi o primeiro período completo da companhia com Myron Ullman como presidente-executivo desde que ele voltou ao comando em abril para reparar os danos causados por Ron Johnson, que deixou o posto depois de seus esforços para modernizar a Penney terem levado a uma queda de 25 por cento nas vendas em 2012.

Depois de gastar centenas de milhões na gestão de Johnson para relançar a seção de artigos do lar, a empresa vai agora reorganizar os itens por categoria, e não por marca, e apresentar mais produtos de preço baixo.


O maior nível de remarcações e vendas menores que o esperado aprofundaram o prejuízo líquido da Penney no trimestre, para 586 milhões de dólares, ou 2,66 dólares por ação, ante perda de 147 milhões, ou 0,67 dólar por ação, um ano antes. As vendas totais caíram 11,9 por cento, para 2,66 bilhões de dólares.

Excluindo itens como a perda associada à provisão fiscal, a Penney perdeu 1,17 dólar por ação, prejuízo 0,11 dólar acima do esperado.

O trimestre também foi marcado por drama na diretoria: William Ackman, o bilionário investidor ativista que levara Johnson à presidência e ainda é o maior acionista da Penney, brigou publicamente com o presidente do conselho no início deste mês antes de abandonar o conselho alguns dias mais tarde.

Veja também

São Paulo - As vendas da JC Penney continuaram a cair drasticamente no último trimestre, com os consumidores recuando diante de itens mais sofisticados na reformulada seção de itens para casa, mas a varejista apontou sinais de que estaria recuperando clientes nesta temporada de volta às aulas no hemisfério norte.

A empresa disse nesta terça-feira que a tendência de vendas havia melhorado em todos os meses do trimestre, e afirmou que o negócio neste período que antecede o retorno às aulas, o segundo mais importante para a Penney depois dos feriados, estaria sendo "encorajador".

Mas o impacto do que a companhia chamou de "falhas de marketing e estratégias promocionais" pesou nos resultados.

As vendas nas lojas abertas há pelo menos um ano caíram 11,9 por cento no trimestre, num período em que a JC Penney adotou uma estratégia de grandes promoções para tentar impedir uma queda acentuada nas vendas. Analistas esperavam recuo de 7,4 por cento, de acordo com a Thomson Reuters.

O trimestre foi o primeiro período completo da companhia com Myron Ullman como presidente-executivo desde que ele voltou ao comando em abril para reparar os danos causados por Ron Johnson, que deixou o posto depois de seus esforços para modernizar a Penney terem levado a uma queda de 25 por cento nas vendas em 2012.

Depois de gastar centenas de milhões na gestão de Johnson para relançar a seção de artigos do lar, a empresa vai agora reorganizar os itens por categoria, e não por marca, e apresentar mais produtos de preço baixo.


O maior nível de remarcações e vendas menores que o esperado aprofundaram o prejuízo líquido da Penney no trimestre, para 586 milhões de dólares, ou 2,66 dólares por ação, ante perda de 147 milhões, ou 0,67 dólar por ação, um ano antes. As vendas totais caíram 11,9 por cento, para 2,66 bilhões de dólares.

Excluindo itens como a perda associada à provisão fiscal, a Penney perdeu 1,17 dólar por ação, prejuízo 0,11 dólar acima do esperado.

O trimestre também foi marcado por drama na diretoria: William Ackman, o bilionário investidor ativista que levara Johnson à presidência e ainda é o maior acionista da Penney, brigou publicamente com o presidente do conselho no início deste mês antes de abandonar o conselho alguns dias mais tarde.

Acompanhe tudo sobre:BalançosComércioVarejoVendas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame