Negócios

Vendas da Peugeot recuam 4,2% no terceiro trimestre

Receita da divisão automotiva da montadora recuou 8,5%, para 8,52 bilhões de euros


	Conversível Peugeot 308 CC: condições no mercado automotivo na Europa estão piorando, com uma previsão de queda de 9%
 (Divulgação)

Conversível Peugeot 308 CC: condições no mercado automotivo na Europa estão piorando, com uma previsão de queda de 9% (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2012 às 09h19.

Paris - A montadora francesa Peugeot Citröen, a segunda maior da Europa, informou nesta quarta-feira que suas vendas caíram 4,2% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, para 12,58 bilhões de euros. A receita da divisão automotiva recuou 8,5%, para 8,52 bilhões de euros, puxada por uma retração de 13% no volume de vendas na Europa. A companhia divulgou apenas o número da receita nesta quarta-feira, já que seu lucro é contabilizado semestralmente.

Segundo a Peugeot, as condições no mercado automotivo na Europa estão piorando, com uma previsão de queda de 9% nas vendas no setor este ano. Ao mesmo tempo, a guerra de preços entre as montadoras do continente, que já prejudica as margens de lucro, está se intensificando.

Em setembro, a Peugeot concordou em vender uma fatia de 75% na sua unidade de logística Gefco para a OAO Russian Railways, por 800 milhões de euros, como parte do seu plano de vendas de ativos, que visa reduzir a dívida da companhia e conter a crônica saída de dinheiro, que mais cedo este ano foi estimada em 200 milhões de euros por mês.

O fraco desempenho da Peugeot tem aumentando a pressão para que o executivo-chefe, Philippe Varin, fortaleça as finanças e acelere os planos de cortes gastos por meio de uma parceria com a General Motors, cuja unidade europeia Opel/Vauxhall também está sofrendo com a crise no continente.

Nesta quarta-feira a Peugeot informou que vai trabalhar com a GM no projeto de quatro veículos novos. As companhias estabeleceram um prazo limite em 31 de dezembro para finalizar esses contratos e confirmaram a meta de atingir 2 bilhões de euros em redução de gastos por ano com a aliança, nos próximos cinco anos.

O diretor financeiro da Peugeot, Jean-Baptiste da Chatillon, disse que a companhia vai vender mais do que o 1,5 bilhão de euros em ativos planejados originalmente, mas também afirmou que a dívida líquida da companhia deve encerrar o ano em torno de 3 bilhões de euros, acima da estimativa feita anteriormente, de 2,5 bilhões de euros. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCarrosEmpresasEmpresas francesasIndústriaMontadorasPeugeotPeugeot CitroënVeículos

Mais de Negócios

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Após anúncio de parceria com Aliexpress, Magalu quer trazer mais produtos dos Estados Unidos

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Mais na Exame