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VCorp Capital mostra que há oportunidades além do "Condado"

Escritório de agentes autônomos plugado ao BTG Pactual, com sede em Goiânia, chegou a Joinville, Uberlândia, Brasília e Palmas

Os sócios do VCorp: crescimento mira regiões fortes no agronegócio (Divulgação/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2020 às 10h08.

Última atualização em 17 de setembro de 2020 às 11h42.

"Condado" é como ficou conhecida mais recentemente a região da Avenida Faria Lima, que concentra as principais instituições financeiras do Brasil. Mas o país é muito maior que o condado, como gosta de frisar Marcelo Estrela, sócio da VCorp Capital, agente autônomo de investimentos plugado ao banco BTG Pactual (do mesmo grupo que controla a EXAME).

A companhia tem sede em Goiânia e está em franca expansão. Nos últimos meses chegou a Joinville, Uberlândia, Brasília e Palmas, e segue em busca de parceiros e oportunidades Brasil adentro -- longe do eixo Rio-São Paulo. "O país é maior que o condado", diz Estrela. "Nosso sonho é descentralizar as fontes de capital, estimulando os potenciais regionais, ajudando o BTG com novos investidores".

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A VCorp nasceu como Vertente e adotou o novo nome recentemente, mas atua no mercado desde 2016, com foco em clientes corporativos. Já participou de 32 operações de fusão e aquisição e de corporate finance. "Entendemos o agente autônomo como uma peça da engrenagem. O cliente é um só, e demanda seguro, crédito, investimentos. Ofeceremos uma solução completa", diz Estrela.

Estrela é engenheiro de computação e foi gerente geral de agência do Unibanco antes de começar a atuar como agente autônomo de investimentos, inicialmente em Santa Catarina. Percebeu, na época, como a cultura de investir em renda variável, um pouco mais consolidado no Sul do país, era novidade em Goiás. Foi quando sua história se cruzou com a do sócio Cleiton Mendes.

Mendes é executivo do mercado financeiro desde 1995 e tem família com histórico em investimentos, com a butique Araújo Fontes. Passou por instituições nacionais e internacionais, sempre no segmento corporativo. Antes da VCorp, estruturou o banco da fabricante de alimentos Sadia e depois voltou a empreender junto com a família -- de onde nasceu a VCorp.

A companhia está triplicando de operação a cada ano. Tem 10 agentes autônomos de investimento e uma equipe total de 26, que atende 300 clientes corporativos e mil pessoas físicas. O faturamento completo dos clientes é de 27 bilhões de reais, e a meta é chegar a 100 bilhões até o fim do ano que vem. A companhia já tem conversas com cinco escritórios para expansão -- sempre longe do eixo Rio São Paulo. A integração mais recente foi em Joinville, com a chega da do sócio Dante Francisco D'Agostini. As prioridades, agora, são Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina – todas regiões com agronegócio forte.

"São poucos que atendem bem pessoa física e jurídica. Mas atuar nas duas frentes traz muitas vantagens. A VCorp cria a liquidez. Quando um negócio corporativo é fechado, o sócio depois aplica o dinheiro comigo. Temos uma base de clientes que nos acompanha e cresce junto conosco", afirma Mendes.

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