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Varejista online de moda Zalando caminha para 2014 lucrativo

Maior varejista online de moda da Europa, disse que está a caminho de registrar seu primeiro lucro anual conforme contém gastos com marketing


	Comércio eletrônico: grupo deve registrar lucro antes de juros e impostos (Ebit) ligeiramente positivo para o consolidado do ano
 (Getty Images)

Comércio eletrônico: grupo deve registrar lucro antes de juros e impostos (Ebit) ligeiramente positivo para o consolidado do ano (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2014 às 08h49.

Berlim - A Zalando, maior varejista online de moda da Europa, disse que está a caminho de registrar seu primeiro lucro anual conforme contém gastos com marketing.

As ações da empresa sediada em Berlim, que vinham se desvalorizando desde a listagem em Frankfurt no mês passado, tinham alta de 9,87 por cento às 08h33 (horário de Brasília).

A Zalando, na qual a sueca Kinnevik é a maior investidora, anunciou que o grupo deve registrar lucro antes de juros e impostos (Ebit) ligeiramente positivo para o consolidado do ano, estimativa mais positiva que a anterior, além de crescimento de vendas de 20 a 25 por cento.

"O lucro no terceiro trimestre superou as estimativas", disse o analista Juergen Kolb, da Kepler Cheuvreux, que tem recomendação de "compra" para a ação. "Podemos ter que cortar nossa projeção de vendas, mas aumentar nossas expectativas para o Ebit".

O membro do Conselho de Administração Rubin Ritter disse que os gastos com marketing como porcentagem das vendas caiu 8 por cento sobre um ano antes, já que a Zalando não precisa mais fazer tanta propaganda para captar novos consumidores.

O número de clientes ativos subiu para 14,1 milhões ante 12,3 milhões, em ritmo ligeiramente menor de crescimento que no segundo trimestre, enquanto o volume bruto de mercadorias por consumidor ativo acelerou, crescendo 12 por cento.

O crescimento das vendas desacelerou levemente para 24 por cento ante 25 por cento no segundo trimestre, mas isso ainda ficou à frente da indústria de moda online no geral, que sofreu com um começo fraco da temporada de outono/inverno que, segundo Ritter, se estendeu para o quarto trimestre.

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