Vale: Guiné pode ter 35% de projeto de minério de ferro
Empresa negocia com o governo local para ceder parte de sua participação no projeto
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2011 às 15h48.
Rio de Janeiro - A mineradora Vale trabalha em um acordo com o governo da Guiné, no ocidente africano, para a concessão de 35% de seu projeto de minério de ferro Simandou ao governo local, segundo informação de um gerente da companhia brasileira. A concessão será feita para que a empresa se adeque às novas leis do setor de mineração aplicadas no país africano.
O esperado acordo da Vale com a Guiné deve ser similar ao fechado recentemente entre sua concorrente Rio Tinto e o governo guineano, relativo a um projeto de minério de ferro na mesma área, disse o gerente à Dow Jones.
O governo da Guiné anunciou no mês passado a adoção de uma nova legislação para o setor de mineração, com a meta de aumentar de 15% para 35% sua participação em projetos mantidos por companhias de commodities que operam no país. A intenção do governo é ampliar seus lucros no setor, no país rico em minério de ferro e bauxita. Em abril, o governo fechou acordo com a Rio Tinto para assumir 35% do projeto que a companhia desenvolve em outra parte do rico depósito Simandou.
A Vale informou que está gastando US$ 861 milhões em 2011 para desenvolver seu projeto Simandou, que deve começar a operar na segunda metade de 2012 para produzir dois milhões de toneladas por ano, elevando para 15 milhões de toneladas em 2015 e chegando à capacidade total de 50 milhões de toneladas ao ano, em 2020, de um minério de alto teor de ferro, comparável em qualidade à produção de Carajás no Brasil. A mineradora também está investindo em infraestrutura ferroviária na Guiné, a fim de transportar o minério. As informações são da Dow Jones.
Rio de Janeiro - A mineradora Vale trabalha em um acordo com o governo da Guiné, no ocidente africano, para a concessão de 35% de seu projeto de minério de ferro Simandou ao governo local, segundo informação de um gerente da companhia brasileira. A concessão será feita para que a empresa se adeque às novas leis do setor de mineração aplicadas no país africano.
O esperado acordo da Vale com a Guiné deve ser similar ao fechado recentemente entre sua concorrente Rio Tinto e o governo guineano, relativo a um projeto de minério de ferro na mesma área, disse o gerente à Dow Jones.
O governo da Guiné anunciou no mês passado a adoção de uma nova legislação para o setor de mineração, com a meta de aumentar de 15% para 35% sua participação em projetos mantidos por companhias de commodities que operam no país. A intenção do governo é ampliar seus lucros no setor, no país rico em minério de ferro e bauxita. Em abril, o governo fechou acordo com a Rio Tinto para assumir 35% do projeto que a companhia desenvolve em outra parte do rico depósito Simandou.
A Vale informou que está gastando US$ 861 milhões em 2011 para desenvolver seu projeto Simandou, que deve começar a operar na segunda metade de 2012 para produzir dois milhões de toneladas por ano, elevando para 15 milhões de toneladas em 2015 e chegando à capacidade total de 50 milhões de toneladas ao ano, em 2020, de um minério de alto teor de ferro, comparável em qualidade à produção de Carajás no Brasil. A mineradora também está investindo em infraestrutura ferroviária na Guiné, a fim de transportar o minério. As informações são da Dow Jones.