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Vale está próxima de ser sócia em Belo Monte, diz fonte

Segundo essa mesma fonte, a tendência é de que a Vale fique, sozinha, com os 9 por cento do projeto que pertenciam à Gaia Energia

Vale cria instituto para acelerar inovação (Anderson Schneider/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2011 às 18h56.

Brasília - A Vale está próxima de fechar negócio para ser sócia no projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, disse à Reuters uma fonte do Norte Energia, empresa responsável pela hidrelétrica.

Segundo essa mesma fonte, a tendência é de que a Vale fique, sozinha, com os 9 por cento do projeto que pertenciam à Gaia Energia, empresa do grupo Bertin que anunciou, em fevereiro, que sairia do empreendimento.

"A operação deve ser fechada em, no máximo, 30 dias", disse a fonte, que falou sob a condição de anonimato.

Procurada, a Vale declarou, por meio de sua assessoria de imprensa, que continua analisando o projeto, mas não tem informações adicionais.

Se for confirmada a operação, a Vale entraria na sociedade na condição de autoprodutora, o que significa que ela pode usar parte da energia da usina --até os mesmos 9 por cento da participação societária-- em instalações próprias.

A usina, que será instalada no rio Xingu, no Pará, terá potência de 11,2 mil megawatts, o que fará dela a terceira maior do mundo, atrás de Itaipu (divisa do Brasil com Paraguai) e Três Gargantas (China).

No início de março, uma fonte afirmou à Reuters que ao menos quatro grupos estariam mais avançados nas negociações para entrar no projeto no lugar da Gaia: além da própria Vale, Alcoa, Gerdau e Votorantim.

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Brasília - A Vale está próxima de fechar negócio para ser sócia no projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, disse à Reuters uma fonte do Norte Energia, empresa responsável pela hidrelétrica.

Segundo essa mesma fonte, a tendência é de que a Vale fique, sozinha, com os 9 por cento do projeto que pertenciam à Gaia Energia, empresa do grupo Bertin que anunciou, em fevereiro, que sairia do empreendimento.

"A operação deve ser fechada em, no máximo, 30 dias", disse a fonte, que falou sob a condição de anonimato.

Procurada, a Vale declarou, por meio de sua assessoria de imprensa, que continua analisando o projeto, mas não tem informações adicionais.

Se for confirmada a operação, a Vale entraria na sociedade na condição de autoprodutora, o que significa que ela pode usar parte da energia da usina --até os mesmos 9 por cento da participação societária-- em instalações próprias.

A usina, que será instalada no rio Xingu, no Pará, terá potência de 11,2 mil megawatts, o que fará dela a terceira maior do mundo, atrás de Itaipu (divisa do Brasil com Paraguai) e Três Gargantas (China).

No início de março, uma fonte afirmou à Reuters que ao menos quatro grupos estariam mais avançados nas negociações para entrar no projeto no lugar da Gaia: além da própria Vale, Alcoa, Gerdau e Votorantim.

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