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Vale diz que liminares impedem retomada de Brucutu em prazo estipulado

Segundo mineradora, as operações na mina estão afetadas, "em função da Barragem Sul receber descargas eventuais de sua usina de concentração"

Vale: empresa enfrenta bloqueio da Justiça (Adriano Machado/Reuters)
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Reuters

Publicado em 25 de março de 2019 às 09h37.

São Paulo — A Vale disse que tomou conhecimento de decisões liminares, no âmbito de ações civis públicas movidas pelo Ministério Público mineiro (MPMG), que vão impactar "apenas" as operações da mina de Brucutu, de acordo com fato relevante divulgada nesta segunda-feira, 25.

Conforme a mineradora, consequentemente Brucutu não retomará sua operação no prazo previsto anteriormente, com impacto anualizado estimado na produção de aproximadamente 30 milhões de toneladas de minério de ferro.

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As decisões liminares determinaram, dentre outras providências, a paralisação de atividades das seguintes estruturas de contenção: Barragem Dique de Contenção Paracatu; Dique de Contenção Lavra Azul; Barragem Dicão Leste; Barragem do Mosquito; Dique de Contenção Cobras; Barragem Sul; Barragem Sabiá; B3; Dique da Estrada de São Gonçalo; Barragem Principal; Barragem Captação; Barragem Pocilga e Barragem Athayde.

Segundo a Vale, contudo, apenas Brucutu terá as operações afetadas, "em função da Barragem Sul receber descargas eventuais de sua usina de concentração".

"A Vale tomou conhecimento das decisões, mas ainda não foi notificada. As decisões se basearam, principalmente, em notificação recebida pelo MPMG, contendo informações preliminares sobre as estruturas. A Vale continuará a adotar todas as medidas necessárias para garantir a segurança de suas barragens e tomará as medidas legais cabíveis no âmbito das ações judiciais", destacou a mineradora.

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