Vale confia em projeto de potássio na Argentina
A mineradora havia informado em abril que estava reavaliando o projeto orçado em 5,9 bilhões de dólares em meio a incertezas políticas
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2012 às 15h19.
Rio de Janeiro - A Vale está confiante de que vai superar os obstáculos que levaram a empresa a reavaliar o projeto Rio Colorado, um empreendimento de potássio de quase 6 bilhões de dólares já em andamento na Argentina .
O diretor-executivo de fertilizantes e carvão da mineradora, Roger Downey, afirmou à Reuters nesta segunda-feira que está confiante no projeto.
"Temos mantido contato com o governo argentino, que está ciente dos obstáculos que cercam o empreendimento. Estamos confiantes de que conseguiremos superar as dificuldades do projeto", disse ele, em email enviado pela assessoria de imprensa da Vale.
A mineradora havia informado em abril que estava reavaliando o projeto de potássio orçado em 5,9 bilhões de dólares em meio a incertezas política e outras preocupações atribuídas ao país vizinho.
"Creio que Rio Colorado siga adiante", afirmou o assessor especial da presidente Dilma Rousseff para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, após ter conversado com o presidente da Vale, Murilo Ferreira, e com o ministro de Planejamento da Argentina, Julio De Vido.
Nesta semana, os governos brasileiro e argentino vão se reunir para tratar de questões comerciais. Em pauta, a discussão sobre a adoção, pela Argentina, de barreiras que estão freando as exportações do Brasil para o vizinho.
"É um projeto muito importante para o Brasil, que importa 90% do potássio que consome, e também para a Argentina, que terá uma fonte importante de divisas para equilibrar a balança comercial com o Brasil ... Esse projeto pode ajudar muito a reduzir as tensões comerciais entre o Brasil e Argentina", afirmou uma fonte com conhecimento do tema, pedindo anonimato.
Rio Colorado é um dos maiores empreendimentos já aprovados pelo Conselho de Administração da Vale, no valor de 5,9 bilhões de dólares, com investimento total executado de 1,1 bilhão de dólares.
A maior produtora de minério de ferro do mundo, que espera se tornar um grande fornecedor de fertilizantes nos próximos anos, decidiu revisar o projeto devido a preocupações com inflação, incertezas políticas e temores com relação a impostos, infraestrutura e à política cambial, informou em abril o presidente da Vale.
O executivo havia dito que a empresa já estava reavaliando o projeto antes mesmo da expropriação da YPF, petrolífera controlada pela Repsol, que provocou uma crise sem precedentes entre Argentina e Espanha, além de levantar incertezas entre as multinacionais que atuam no país.
Com previsão de entrada em operação no segundo semestre de 2014, Rio Colorado tem capacidade de produção prevista em 2,4 milhões de toneladas anuais.
O projeto de potássio da Vale pode converter a Argentina em um dos cinco maiores produtores globais deste mineral, matéria-prima importante para a produção de fertilizantes.
A meta da Vale é se tornar um dos quatro maiores fornecedores de fertilizantes, com projetos também no Brasil, Peru e Canadá.
A empresa formalizou recentemente acordo com a Petrobras para explorar jazidas em poder da estatal e produzir mais 1,2 milhão de toneladas da potássio no Sergipe.
Rio de Janeiro - A Vale está confiante de que vai superar os obstáculos que levaram a empresa a reavaliar o projeto Rio Colorado, um empreendimento de potássio de quase 6 bilhões de dólares já em andamento na Argentina .
O diretor-executivo de fertilizantes e carvão da mineradora, Roger Downey, afirmou à Reuters nesta segunda-feira que está confiante no projeto.
"Temos mantido contato com o governo argentino, que está ciente dos obstáculos que cercam o empreendimento. Estamos confiantes de que conseguiremos superar as dificuldades do projeto", disse ele, em email enviado pela assessoria de imprensa da Vale.
A mineradora havia informado em abril que estava reavaliando o projeto de potássio orçado em 5,9 bilhões de dólares em meio a incertezas política e outras preocupações atribuídas ao país vizinho.
"Creio que Rio Colorado siga adiante", afirmou o assessor especial da presidente Dilma Rousseff para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, após ter conversado com o presidente da Vale, Murilo Ferreira, e com o ministro de Planejamento da Argentina, Julio De Vido.
Nesta semana, os governos brasileiro e argentino vão se reunir para tratar de questões comerciais. Em pauta, a discussão sobre a adoção, pela Argentina, de barreiras que estão freando as exportações do Brasil para o vizinho.
"É um projeto muito importante para o Brasil, que importa 90% do potássio que consome, e também para a Argentina, que terá uma fonte importante de divisas para equilibrar a balança comercial com o Brasil ... Esse projeto pode ajudar muito a reduzir as tensões comerciais entre o Brasil e Argentina", afirmou uma fonte com conhecimento do tema, pedindo anonimato.
Rio Colorado é um dos maiores empreendimentos já aprovados pelo Conselho de Administração da Vale, no valor de 5,9 bilhões de dólares, com investimento total executado de 1,1 bilhão de dólares.
A maior produtora de minério de ferro do mundo, que espera se tornar um grande fornecedor de fertilizantes nos próximos anos, decidiu revisar o projeto devido a preocupações com inflação, incertezas políticas e temores com relação a impostos, infraestrutura e à política cambial, informou em abril o presidente da Vale.
O executivo havia dito que a empresa já estava reavaliando o projeto antes mesmo da expropriação da YPF, petrolífera controlada pela Repsol, que provocou uma crise sem precedentes entre Argentina e Espanha, além de levantar incertezas entre as multinacionais que atuam no país.
Com previsão de entrada em operação no segundo semestre de 2014, Rio Colorado tem capacidade de produção prevista em 2,4 milhões de toneladas anuais.
O projeto de potássio da Vale pode converter a Argentina em um dos cinco maiores produtores globais deste mineral, matéria-prima importante para a produção de fertilizantes.
A meta da Vale é se tornar um dos quatro maiores fornecedores de fertilizantes, com projetos também no Brasil, Peru e Canadá.
A empresa formalizou recentemente acordo com a Petrobras para explorar jazidas em poder da estatal e produzir mais 1,2 milhão de toneladas da potássio no Sergipe.