Usiminas tem lucro líquido de R$ 222 milhões no 1ºtri
A empresa reverteu resultado negativo de um ano antes
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2014 às 09h16.
São Paulo - A Usiminas divulgou nesta quinta-feira o melhor resultado líquido desde o final de 2010, impulsionada em ganhos de desempenho operacional e apoiada em forte redução nas despesas financeiras e ganhos cambiais.
A companhia, maior produtora de aços planos do Brasil, teve lucro líquido de líquido de 222 milhões de reais no primeiro trimestre, revertendo resultado negativo de 123 milhões sofrido um ano antes.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou 648 milhões de reais, mais que o dobro do obtido no mesmo período do ano passado. A margem passou de 9 para 21 por cento.
A empresa, que desde 2012 vem promovendo medidas de ganho de competitividade que incluíram a venda de unidades com fraco desempenho, obteve o resultado apesar de queda de quase 10 por cento no volume vendido de aço na comparação anual, para 1,437 milhão de toneladas.
Esse recuo nas vendas ajudou na queda dos custos com produtos vendidos de 12,2 por cento, enquanto as despesas operacionais baixaram 21,6 por cento.
O resultado financeiro negativo da companhia passou de 236,15 milhões de reais nos primeiros três meses de 2013 para 18,06 milhões no início deste ano. Os efeitos cambiais positivos cresceram 28,6 por cento, a 64,8 milhões de reais, enquanto as despesas financeiras tombaram quase 74 por cento, para 76,8 milhões de reais.
A relação dívida líquida sobre Ebitda terminou o trimestre passado em 1,7 vez, abaixo do nível de 1,9 vez do final de 2013.
Apesar da melhora do resultado, a companhia cita no balanço cenário adverso para a produção industrial brasileira, importante consumidora do aço da empresa.
"O cenário se mostra menos propício ao crescimento dos setores industriais ligados ao investimento, cuja expansão tem sustentado, até o momento, o crescimento do consumo de aço", afirma a Usiminas, citando falta de dinamismo da atividade econômica, pressões inflacionárias e aumento de juros.
"O crescimento do PIB no primeiro trimestre deve ser fraco. Os indicadores positivos da atividade econômica no início do ano, como o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) e a produção industrial, não se sustentaram ao longo do trimestre e devem apresentar taxas bem modestas de expansão", afirmou a Usiminas em seu balanço.
São Paulo - A Usiminas divulgou nesta quinta-feira o melhor resultado líquido desde o final de 2010, impulsionada em ganhos de desempenho operacional e apoiada em forte redução nas despesas financeiras e ganhos cambiais.
A companhia, maior produtora de aços planos do Brasil, teve lucro líquido de líquido de 222 milhões de reais no primeiro trimestre, revertendo resultado negativo de 123 milhões sofrido um ano antes.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou 648 milhões de reais, mais que o dobro do obtido no mesmo período do ano passado. A margem passou de 9 para 21 por cento.
A empresa, que desde 2012 vem promovendo medidas de ganho de competitividade que incluíram a venda de unidades com fraco desempenho, obteve o resultado apesar de queda de quase 10 por cento no volume vendido de aço na comparação anual, para 1,437 milhão de toneladas.
Esse recuo nas vendas ajudou na queda dos custos com produtos vendidos de 12,2 por cento, enquanto as despesas operacionais baixaram 21,6 por cento.
O resultado financeiro negativo da companhia passou de 236,15 milhões de reais nos primeiros três meses de 2013 para 18,06 milhões no início deste ano. Os efeitos cambiais positivos cresceram 28,6 por cento, a 64,8 milhões de reais, enquanto as despesas financeiras tombaram quase 74 por cento, para 76,8 milhões de reais.
A relação dívida líquida sobre Ebitda terminou o trimestre passado em 1,7 vez, abaixo do nível de 1,9 vez do final de 2013.
Apesar da melhora do resultado, a companhia cita no balanço cenário adverso para a produção industrial brasileira, importante consumidora do aço da empresa.
"O cenário se mostra menos propício ao crescimento dos setores industriais ligados ao investimento, cuja expansão tem sustentado, até o momento, o crescimento do consumo de aço", afirma a Usiminas, citando falta de dinamismo da atividade econômica, pressões inflacionárias e aumento de juros.
"O crescimento do PIB no primeiro trimestre deve ser fraco. Os indicadores positivos da atividade econômica no início do ano, como o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) e a produção industrial, não se sustentaram ao longo do trimestre e devem apresentar taxas bem modestas de expansão", afirmou a Usiminas em seu balanço.