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Unilever prepara novos produtos e estrutura mais enxuta

A empresa registrou uma desaceleração inesperada nas vendas em outubro, citando perda de participação de mercado para rivais menores

Unilever: a empresa está sob enorme pressão dos acionistas desde que rejeitou uma oferta de aquisição de US$ 143 bi em fevereiro da Kraft-Heinz (Karin Salomão/Site Exame)
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Reuters

Publicado em 30 de novembro de 2017 às 16h33.

Londres - A fabricante de bens de consumo anglo-holandesa Unilever informou aos investidores na quarta-feira que espera novos produtos e uma organização mais enxuta para ajudar a ganhar uma intensa batalha para vender produtos embalados em todo o mundo.

A produtora do sabão Dove e da sopa Knorr, que está sob enorme pressão dos acionistas desde que rejeitou uma oferta de aquisição de 143 bilhões de dólares em fevereiro da Kraft-Heinz, registrou uma desaceleração inesperada nas vendas em outubro, citando perda de participação de mercado para rivais menores.

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O negócio de cuidados pessoais da empresa de 20 bilhões de euros por ano, muitas vezes considerado o mais atraente, teve crescimento de apenas 2,4 por cento nos primeiros nove meses do ano, mas o presidente da unidade, Alan Jope, disse na quarta-feira que a divisão voltaria a crescer acima de 4 por cento em breve.

"Eu não vou dar uma data exata", afirmou Jope em evento com investidores em Nova Jersey. "Mas eu não acho que estaria aqui com esse tom e essa posição convencida e relaxada, se não chegasse em breve".

Ao explicar a desaceleração, Jope apontou o crescimento menor do mercado global, fraqueza na Indonésia e no Brasil - dois de seus grandes mercados - e aumento da concorrência de rivais locais, como Patanjali na Índia e Wardah na Indonésia.

Enquanto as duas primeiras questões eram temporárias, o executivo afirmou que a concorrência local era um fenômeno de longo prazo e, em grande parte, porque a Unilever estava focada em aumentar sua agilidade nos mercados locais.

A Unilever reiterou na quarta-feira as metas de poupar 6 bilhões de euros até 2019, dos quais dois terços serão reinvestidos no negócio, e uma margem operacional de 20 por cento até 2020.

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