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Twenty-First Century Fox supera estimativas de lucro

Só a Fox News terminou 2016 como a rede de cabo mais vista no horário nobre dos EUA pela primeira vez em sua história

Grupo se beneficiou de transmissão do baseball World Series e da forte audiência durante a campanha presidencial dos Estados Unidos, transmitida pelo seu canal de notícias a cabo (Logo da 20th Century Fox)
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Reuters

Publicado em 6 de fevereiro de 2017 às 22h35.

Última atualização em 6 de fevereiro de 2017 às 22h58.

A Twenty-First Century Fox reportou lucro trimestral acima das expectativas dos analistas, com sua unidade de TV se beneficiando da transmissão do baseball World Series e seu canal de notícias a cabo que teve forte audiência durante a campanha presidencial dos Estados Unidos.

No entanto, a controladora da Fox News divulgou receita do segundo trimestre fiscal aquém das expectativas.

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A Fox disse que a receita de sua divisão de cabo, que abriga os canais Fox, entre outros, subiu 7,1 por cento para 3,97 bilhões de dólares no trimestre encerrado em 31 de dezembro.

As vendas de publicidade no mercado interno no negócio do cabo subiram 12 por cento no trimestre, disse a empresa.

A Fox News terminou 2016 como a rede de cabo mais vista no horário nobre dos EUA pela primeira vez em sua história, de acordo com dados da Nielsen para dezembro, com a vitória de Trump atraindo interesse extraordinário do público.

A Twenty-First Century Fox disse que a receita na divisão de filmes diminuiu em quase 4 por cento.

A receita total da empresa controlada por Murdoch Rupert aumentou em 4,2 por cento, para 7,68 bilhões de dólares.

Analistas em média esperavam receita de 7,72 bilhões de dólares, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.

O lucro líquido atribuível aos acionistas da Fox subiu para 856 milhões de dólares, ou 0,46 dólar por ação, ante 672 milhões de dólares, ou 0,34 dólar por ação, um ano antes.

Excluindo itens, Fox lucrou 0,53 dólar por ação, acima da estimativa média de 0,49 dólar dos analistas.

A Fox fez abordagem formal para assumir a britânica Sky, com uma oferta de 14,6 bilhões de dólares, o que lhe permitiria controlar um negócio com 22 milhões de clientes na Grã-Bretanha, Irlanda, Itália, Alemanha e Áustria.

(Reportagem de Anya George Tharakan e Jessica Toonkel)

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