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Tubulação de óleo se rompe no campo pré-sal de Guará

Não houve vazamento, segundo a estatal, porque o sistema não estava produzindo desde domingo, quando ocorreu uma parada para manutenção

A área de Guará, localizada no bloco BM-S-9, tem volumes recuperáveis estimados entre 1,1 e 2 bilhões de barris de óleo equivalente

A área de Guará, localizada no bloco BM-S-9, tem volumes recuperáveis estimados entre 1,1 e 2 bilhões de barris de óleo equivalente

DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2011 às 23h09.

São Paulo - Uma tubulação que liga a plataforma ao poço de petróleo no campo de Guará, no pré-sal da bacia de Santos, se rompeu e impede a continuidade de um teste de produção no local, informou a Petrobras nesta quarta-feira.

Não houve vazamento, segundo a estatal, porque o sistema não estava produzindo desde domingo, quando ocorreu uma parada para manutenção. O rompimento dos tubos que fazem a interligação poço-plataforma aconteceu na terça-feira, por motivos ainda desconhecidos.

"O poço continua fechado. As causas do rompimento da tubulação estão sendo apuradas", disse a Petrobras no comunicado.

A área de Guará, localizada no bloco BM-S-9, tem volumes recuperáveis estimados entre 1,1 e 2 bilhões de barris de óleo equivalente.

O bloco está sob concessão do consórcio formado pela Petrobras (operadora com 45 por cento de participação), BG Group (30 por cento) e Repsol (25 por cento).

No início da exploração do pré-sal muitos especialistas alertaram para os desafios tecnológicos envolvidos com o desenvolvimento de reservas em áreas tão profundas no mar, além da questão da existência da camada de sal, que tem a característica de se mover.

Existiram questionamentos sobre a capacidade dos equipamentos atuais resistirem às novas características do pré-sal, questão que volta à tona com o problema em Guará.

"São coisas que acontecem... um equipamento que está a 2.500 metros de cano da plataforma até o mar, tem correntes marinhas... Certamente está sendo analisado, ninguém sabe extamente (o que aconteceu)", disse a jornalistas Almir Barbassa, diretor financeiro da Petrobras, após evento com investidores no Rio de Janeiro nesta quarta.

Ele ponderou que a ocorrência poderá ajudar a Petrobras a evitar problemas semelhantes no futuro.

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