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Tradings pedem regras claras para investir no Brasil

Representantes da Louis Dreyfus Commodities e da Bunge disseram que países que desejam receber capital internacional precisam ter regras claras

Silos da Bunge: "A abertura do mercado é importante, mas o Estado de direito é fundamental", disse o diretor de Açúcar e Bioenergia da empresa, Ben Pearcy (IVSON/DIVULGACAO)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 09h59.

Londres - Duas das maiores tradings mundiais reforçaram o discurso de que é preciso ter previsibilidade para que países recebam investimentos. Donos de projetos e com investimentos no mercado brasileiro, representantes da Louis Dreyfus Commodities (LDC) e da Bunge disseram, sem citar nominalmente o Brasil, que países que desejam receber capital internacional precisam ter regras claras.

"Ter previsibilidade é essencial para atrair e manter investimentos", disse o chefe da plataforma de açúcar da Louis Dreyfus, Jacques Gillaux, durante o 21º Seminário da Organização Internacional do Açúcar (ISO).

O executivo respondeu a questão de um participante do evento sobre quais características as grandes tradings mundiais procuram nos países para investir.

O diretor de Açúcar e Bioenergia da Bunge, Ben Pearcy, foi mais enfático ao responder a mesma questão. "A abertura do mercado é importante, mas o Estado de direito é fundamental", disse.

"Como empresa investidora, não queremos incentivos, queremos uma política clara e confiança no país. Se não tivermos confiança, perdemos o interesse", disse o executivo, que usou boa parte de sua apresentação para dizer que a política energética brasileira é que vai determinar o rumo do preço do açúcar em 2012.

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"Ter previsibilidade é essencial para atrair e manter investimentos", disse o chefe da plataforma de açúcar da Louis Dreyfus, Jacques Gillaux, durante o 21º Seminário da Organização Internacional do Açúcar (ISO).

O executivo respondeu a questão de um participante do evento sobre quais características as grandes tradings mundiais procuram nos países para investir.

O diretor de Açúcar e Bioenergia da Bunge, Ben Pearcy, foi mais enfático ao responder a mesma questão. "A abertura do mercado é importante, mas o Estado de direito é fundamental", disse.

"Como empresa investidora, não queremos incentivos, queremos uma política clara e confiança no país. Se não tivermos confiança, perdemos o interesse", disse o executivo, que usou boa parte de sua apresentação para dizer que a política energética brasileira é que vai determinar o rumo do preço do açúcar em 2012.

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