Trabalhadores rejeitam proposta e greve continua na Mercedes-Benz
A proposta negociada pelo sindicato previa a reposição salarial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor na data-base, em maio
Mercedes: trabalhadores da fábrica de São Bernardo estão em greve desde o dia 14 (Daniel Acker/Bloomberg/Bloomberg)
18 de maio de 2018, 17h50
São Paulo - Em greve desde o dia 14, os trabalhadores da Mercedes-Benz, em São Bernardo rejeitaram nesta sexta-feira, 18, a proposta de acordo coletivo apresentada em assembleia do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e decidiram continuar com a paralisação.
"Colocamos o acordo em votação, mas quem decide é o trabalhador. Já apresentamos a decisão para a empresa e pedimos novas rodadas de negociações", afirmou em nota o diretor do sindicato Moisés Selerges, para quem a rejeição se deve, em grande parte, ao longo período em que os metalúrgicos tiveram de abrir mão de reajustes por causa da crise.
A proposta negociada pelo sindicato previa a reposição salarial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na data-base, em maio, mais abono de R$ 2,5 mil, participação nos lucros paga em duas parcelas, renovação das cláusulas sociais - com a inclusão da cláusula de salvaguarda da reforma trabalhista - e estabilidade até maio de 2019.
Em relação à proposta anterior apresentada pela montadora, rejeitada anteriormente, foi retirado o teto salarial de R$ 10 mil para aplicação integral do INPC e a redução da jornada e salário dos mensalistas.
Houve aumento também no valor do abono, que a princípio era de R$ 500, e um ajuste na participação nos lucros, incluindo no cálculo a exportação de alguns itens agregados.
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