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Total é multada por corrupção no "Petróleo por Alimentos"

O programa "Petróleo por Alimentos" estava destinado a atenuar os efeitos na população do Iraque do embargo imposto contra o país pela ONU em 1990

Total: por sua vez, o grupo petrolífero Vitol foi condenado a 300.000 euros de multa (Jacky Naegelen / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2016 às 08h57.

O grupo petrolífero francês Total foi condenado nesta sexta-feira em Paris, em apelação, a 750.000 euros de multa por corrupção de agente público estrangeiro no programa da ONU no Iraque "Petróleo por Alimentos", em vigor de 1996 a 2003.

Esta pena corresponde à máxima passível por este crime.

Por sua vez, o grupo petrolífero Vitol foi condenado a 300.000 euros de multa. Todos os acusados haviam sido absolvidos em primeira instância, mas a procuradoria recorreu.

O programa "Petróleo por Alimentos" estava destinado a atenuar os efeitos na população do Iraque do embargo imposto contra o país pela ONU após a invasão do Kuwait em 1990.

O programa permitia ao regime de Saddam Hussein vender petróleo em quantidades limitadas, sob o controle da ONU, para comprar alimentos e insumos de primeira necessidade.

Mas o Iraque conseguiu se esquivar através de vendas paralelas e superfaturamentos.

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Por sua vez, o grupo petrolífero Vitol foi condenado a 300.000 euros de multa. Todos os acusados haviam sido absolvidos em primeira instância, mas a procuradoria recorreu.

O programa "Petróleo por Alimentos" estava destinado a atenuar os efeitos na população do Iraque do embargo imposto contra o país pela ONU após a invasão do Kuwait em 1990.

O programa permitia ao regime de Saddam Hussein vender petróleo em quantidades limitadas, sob o controle da ONU, para comprar alimentos e insumos de primeira necessidade.

Mas o Iraque conseguiu se esquivar através de vendas paralelas e superfaturamentos.

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