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Tok&Stok e outras 5 empresas compradas pelo Carlyle no Brasil

Com 156 bilhões de dólares para administrar em todo o mundo, o Carlyle avança no país

Compras em série (Win McNamee/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 12h00.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h18.

São Paulo - Criado em 1987 em Washington, nos Estados Unidos, o Carlyle começou suas atividades como gestor de ativos com 5 milhões de dólares em caixa. De lá para cá, 25 anos se passaram - e os recursos sob gestão pularam para 156 bilhões de dólares. Hoje, o Carlyle está presente em 20 países diferentes. Seu time tem como política levantar recursos com investidores para adquirir companhias e depois passá-las para frente, aprimorando a gestão das empresas neste meio tempo para torná-las mais rentáveis na venda.  No Brasil desde 2008, o Carlyle já arrematou seis empresas por aqui. Veja quais são elas nas fotos a seguir:
  • 2. Tok%26Stok

    2 /8(markhillary/Flickr)

  • Veja também

    A compra da Tok&Stok ganhou ares de novela: nos bastidores, foi levantada até uma suposta divergência entre os fundadores do negócio, o casal Regis e Ghislaine Dubrule, pelos termos que cada preferia para o acordo.  Depois de pelo menos cinco fundos de private equity se interessarem pela empresa, foi o Carlyle quem fechou a aquisição nesta quinta, desembolsando 700 milhões de reais por 60% da empresa, conforme antecipado por EXAME. Ghislaine continuará como CEO da varejista. Fundada em 1978, a Tok&Stok registrou vendas de 1 bilhão de reais no ano passado, com 35 lojas no país.
  • 3. CVC

    3 /8(Divulgação)

  • A operadora de turismo CVC foi a primeira empresa brasileira a entrada no portfólio do Carlyle. Fundador da empresa, Guilherme Paulus embolsou 700 milhões de reais na venda 63,6% do negócio, em 2009. Desde então, o Carlyle promoveu uma série de mudanças na empresa, trocando as diretorias de finanças e recursos humanos a adotando um sistema mais rigoroso para a abertura de novas filiais (Paulus permaneceu com o restante das ações e o cargo de presidente do conselho).  No começo do ano, a CVC abortou os planos de ir à bolsa depois de ver o período de registro junto à Comissão de Valores Mobiliários expirar. Estima-se que a operadora queira ser avaliada em 6 bilhões de reais na oferta pública de ações. O preço faria a fatia do Carlyle valer mais de 3,8 bilhões de reais, quase 4,5 vezes o valor pago na compra.
  • 4. Qualicorp

    4 /8(Stock.xchng)

    Depois de pagar um montante estimado em 1,5 bilhão de reais, o Carlyle tornou-se dono da corretora de planos de saúde Qualicorp em julho 2010, com uma fatia de quase 70% da empresa. O fundador, José Seripieri Júnior, ficou com uma fatia minoritária da companhia e o assento de presidente do conselho.  Quase um ano depois, a Qualicorp estreou na Bovespa em uma oferta que movimentou mais de 1 bilhão de reais. Apesar de se desfazer de parte dos papéis, o Carlyle ainda mantém uma participação de 23,4% do negócio. Seripieri Júnior tem 25,6% das ações da companhia.
  • 5. Scalina

    5 /8(Divulgação)

    As meias e lingeries da Scalina, dona das marcas TriFil e Scala, entraram para o patrimônio do Carlyle em agosto de 2010. Sem ter o valor divulgado, a transação foi avaliada em cerca de 250 milhões de reais. Em 2011, foi a vez de o Grupo Boticário adquirir uma participação minoritária no negócio. Na época, levantou-se a possibilidade de peças de roupa serem vendidas no catálogo da marca de maquiagem Eudora – o que não foi confirmado por nenhuma das partes. Atualmente, os produtos ainda não são ofertados.
  • 6. Ri Happy

    6 /8(Ri Happy/Divulgação)

    Líder no mercado, a loja de brinquedos Ri Happy foi a bola da vez em março deste ano: por um valor estimado em 500 milhões de reais, o Carlyle ficou com 85% da empresa. O fundo americano revelou no anúncio do negócio a intenção de investir 200 milhões de reais na companhia em três anos.  Em junho, a Ri Happy já foi às compras. A empresa adquiriu a rival PBKids sem divulgar o preço da transação. Juntas, as duas bandeiras possuem mais de 170 lojas no país.
  • 7. Grupo Orguel

    7 /8(Divulgação)

    No começo de setembro, o alvo do Carlyle foi o grupo Orguel, que fabrica e aluga equipamentos para a construção civil, mineração e indústria. A transação, fechada em estimados 200 milhões de reais, deu ao Carlyle uma fatia de 25% da empresa. Fundado na década de 60 pelos irmãos Fábio Guerra Lages e Francisco de Assis Guerra Lages, o Orguel atua em 11 estados brasileiros. Justificando a transação, o Carlyle atribuiu seu interesse ao potencial do setor de construção no país.
  • 8. Veja, agora, as companhias que dominam o mercado de beleza no país

    8 /8(Silvia Zamboni/EXAME.com)

  • Acompanhe tudo sobre:CarlyleEmpresasFusões e AquisiçõesPrivate equity

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