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Tito Martins, ex-Vale, vai presidir a Votorantim Metais

Segundo o colunista Lauro Jardim, de Veja, destino de executivo já está decidido

Tito Martins: de eventual sucessor de Agnelli na Vale a presidente da Votorantim Metais (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2012 às 12h57.

São Paulo – Tito Martins , que deixou a diretoria financeira da Vale após 27 anos de atuação na empresa, já tem um rumo certo: será presidente da Votorantim Metais. A informação é do colunista Lauro Jardim, no blog Radar Online de Veja.

A saída de Martins foi anunciada pela Vale nesta segunda-feira e surpreendeu o mercado. Com 27 anos de casa, Martins chegou, inclusive, a ser apontado como potencial sucessor de Roger Agnelli, quando este se preparava para deixar a presidência, em meio às pressões do governo.

Considerado um dos assessores mais próximos de Agnelli na Vale, Martins vai assumir uma operação bem menor. Em 2010 (últimos dados disponíveis), a Votorantim Metais faturou 7,5 bilhões de reais. No mesmo ano, a Vale registrou receita bruta de 85 bilhões de reais.

Estilo direto

Enquanto esteve na diretoria da Vale, seu estilo foi bastante alinhado ao de Agnelli. Martins tornou-se conhecido por exercer um controle absoluto de custos, cobrar fortemente as metas e atrelá-las ao bônus de sua equipe.

Martins também esteve envolvido na mais longa greve enfrentada pela Vale – a da canadense Inco. Iniciada em meados de 2009, apenas seis meses após Martins assumir o comando da mineradora para integrá-la à Vale, a greve durou cerca de um ano e foi, também, uma das mais longas do Canadá.

O que mexeu com os nervos dos canadenses foi a disposição de Martins de cutucar dois vespeiros: o plano de aposentadoria dos trabalhadores e a adoção de um novo sistema de remuneração variável, atrelado ao desempenho individual e não apenas à flutuação da cotação do níquel.

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São Paulo – Tito Martins , que deixou a diretoria financeira da Vale após 27 anos de atuação na empresa, já tem um rumo certo: será presidente da Votorantim Metais. A informação é do colunista Lauro Jardim, no blog Radar Online de Veja.

A saída de Martins foi anunciada pela Vale nesta segunda-feira e surpreendeu o mercado. Com 27 anos de casa, Martins chegou, inclusive, a ser apontado como potencial sucessor de Roger Agnelli, quando este se preparava para deixar a presidência, em meio às pressões do governo.

Considerado um dos assessores mais próximos de Agnelli na Vale, Martins vai assumir uma operação bem menor. Em 2010 (últimos dados disponíveis), a Votorantim Metais faturou 7,5 bilhões de reais. No mesmo ano, a Vale registrou receita bruta de 85 bilhões de reais.

Estilo direto

Enquanto esteve na diretoria da Vale, seu estilo foi bastante alinhado ao de Agnelli. Martins tornou-se conhecido por exercer um controle absoluto de custos, cobrar fortemente as metas e atrelá-las ao bônus de sua equipe.

Martins também esteve envolvido na mais longa greve enfrentada pela Vale – a da canadense Inco. Iniciada em meados de 2009, apenas seis meses após Martins assumir o comando da mineradora para integrá-la à Vale, a greve durou cerca de um ano e foi, também, uma das mais longas do Canadá.

O que mexeu com os nervos dos canadenses foi a disposição de Martins de cutucar dois vespeiros: o plano de aposentadoria dos trabalhadores e a adoção de um novo sistema de remuneração variável, atrelado ao desempenho individual e não apenas à flutuação da cotação do níquel.

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