Tesouro pode injetar R$ 12,4 bilhões no capital da Caixa
De acordo com a Caixa, a medida permitirá expansão segura do crédito, aumento da participação de mercado e realização de políticas públicas que têm o banco como parceiro
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 11h16.
São Paulo - O Tesouro Nacional pode injetar R$ 12,4 bilhões no capital da Caixa, até R$ 5,4 bi por meio de transferência de ações ON da Petrobras, e até R$ 7 bi via emissão de títulos da dívida pública.
Medida Provisória 600 e Decreto 7.880 foram publicados em edição extra do Diário Oficial em 28 de dezembro. De acordo com a Caixa, medida permitirá expansão segura do crédito, aumento da participação de mercado e realização de políticas públicas que têm o banco como parceiro.
Felipe Salto, especialista em finanças públicas da consultoria Tendências, de São Paulo, diz que medida integra a política fiscal “expansionista e inflacionária” do governo.
“Acredito que a falta de investimento é consequência da falta de confiança provocada pela infra-estrutura insuficiente. O governo crê que a falta de investimento decorre da falta de crédito”, diz Salto.
De acordo com o especialista da Tendências, “com essa política fiscal baseada em estímulos ao consumo, gasto público e aumento da dívida bruta”, o Banco Central será obrigado a elevar os juros em 2013 ou 2014.
O Ministério da Fazenda não quis comentar as críticas, segundo comunicado por e-mail enviado à Bloomberg.
São Paulo - O Tesouro Nacional pode injetar R$ 12,4 bilhões no capital da Caixa, até R$ 5,4 bi por meio de transferência de ações ON da Petrobras, e até R$ 7 bi via emissão de títulos da dívida pública.
Medida Provisória 600 e Decreto 7.880 foram publicados em edição extra do Diário Oficial em 28 de dezembro. De acordo com a Caixa, medida permitirá expansão segura do crédito, aumento da participação de mercado e realização de políticas públicas que têm o banco como parceiro.
Felipe Salto, especialista em finanças públicas da consultoria Tendências, de São Paulo, diz que medida integra a política fiscal “expansionista e inflacionária” do governo.
“Acredito que a falta de investimento é consequência da falta de confiança provocada pela infra-estrutura insuficiente. O governo crê que a falta de investimento decorre da falta de crédito”, diz Salto.
De acordo com o especialista da Tendências, “com essa política fiscal baseada em estímulos ao consumo, gasto público e aumento da dívida bruta”, o Banco Central será obrigado a elevar os juros em 2013 ou 2014.
O Ministério da Fazenda não quis comentar as críticas, segundo comunicado por e-mail enviado à Bloomberg.