Tesla: empresa descartou "problemas fundamentais" (Tesla Motors/Reuters)
EFE
Publicado em 14 de outubro de 2017 às 15h45.
Última atualização em 14 de outubro de 2017 às 15h48.
Nova York- A fabricante americana de carros elétricos de luxo Tesla demitiu nesta semana entre 400 e 700 funcionários de diferentes setores como parte de uma revisão anual das suas atividade, informou neste sábado a imprensa local.
O número de demissões foi informado pelos próprios empregados da Tesla ao jornal "The Mercury Times", ao qual afirmaram que engenheiros, supervisores e operários de fábrica foram despedidos sem serem avisados com a devida antecedência.
Por sua vez, a empresa apontou que os empregos em questão, aos quais não se refere como "dispensados", são administrativos ou de vendas, e indicou que fará novas contratações para a maioria das vagas.
"Como em qualquer companhia, especialmente uma com 33 mil funcionários, as revisões de atividade ocasionalmente resultam em saídas de trabalhadores. A Tesla vai continuar crescendo e contratando novos empregados no mundo todo", indicou um porta-voz.
Após o lançamento do Model 3, o diretor-geral da empresa, Elon Musk, disse esperar uma produção semanal em torno de 5 mil carros desse tipo até o final do ano.
Em agosto, a Tesla disse que já tinha 455 mil pedidos do sedan de baixo custo, cujo preço base é de US$ 35 mil.
No entanto, no início de outubro a fabricante anunciou estar atravessando um momento de baixa no seu ritmo de produção, e apontou que entregou 220 unidades do Model 3 no terceiro trimestre, longe das 1.500 que tinha previsto anteriormente.
Neste momento, a Tesla descartou a existência de "problemas fundamentais" com a produção ou a cadeia de fornecimento do modelo e indicou que resolveria os "problemas de faturamento a curto prazo".