Telefónica se torna líder de banda larga ao comprar GVT
Com a aquisição da filial brasileira da GVT, a Telefónica se torna líder do mercado de banda larga do Brasil
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2014 às 10h56.
Rio de Janeiro - Com a aquisição da filial brasileira da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/gvt">GVT</a></strong>, em operação anunciada nesta sexta-feira em Madri, a <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/telefonica">Telefónica</a></strong> se tornou líder do mercado de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/banda-larga">banda larga</a></strong> do Brasil, a terceira maior operadora de televisão por assinatura e se consolidou como a segunda maior empresa de telefonia fixa.</p>
Para incorporar a nova compra, a companhia terá que pagar 4,66 bilhões de euros (R$ 14 bilhões) para o grupo francês Vivendi , que ainda receberá 12% do capital social da sociedade resultante da integração da Telefônica Brasil com a GVT.
No setor de banda larga, a Telefónica passa a liderar o mercado brasileiro com 30,73% dos clientes, um pouco à frente da Oi (29,67%) e da NET (29,58%), segundo o relatório anual de 2013 da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Em televisão a cabo, a empresa espanhola duplicou a presença no mercado e chegou a 7,06%, com 1,27 milhão de clientes.
Apesar do crescimento, continua longe da NET (53,61% e 9,65 milhões) e da Sky (29,81% e 5,37 milhões).
Neste segmento, a GVT foi a empresa que mais cresceu no ano, com uma expansão de 59,18%, enquanto a Telefónica perdeu 0,18% de clientes, de acordo com o documento.
Em telefonia fixa, a espanhola se firmou como a segunda maior operadora do Brasil, pois já tinha 22,96% do mercado e somou a porcentagem aos 9,24% da GVT, atingindo 32,22%, abaixo apenas da Oi (38,92%).
Através da Vivo , a Telefónica já era a principal operadora de telefonia celular do país, com 29,09% do mercado.
Com a aquisição da rival, a Telefónica passa a ter maior presença no território brasileiro.
A GVT tem clientes em 154 cidades de 21 dos 27 estados do país e a companhia espanhola estava muito concentrada em São Paulo, principalmente nos negócios de internet e telefonia fixa.