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Telefonia móvel recua 4,2% em julho ante mês de 2016, diz Anatel

De acordo com dados da agência, o país registrou 242 milhões de linhas celulares ativas em julho, queda de 0,05% relação a junho

Telefonia: a Oi, que está em recuperação judicial, voltou a apresentar a maior queda entre as principais empresas (KristinaJovanovic/Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 13 de setembro de 2017 às 14h18.

São Paulo - A telefonia móvel brasileira recuou 4,18 por cento em julho ante o mesmo período do ano passado, com o desligamento de 10,5 milhões de linhas, informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta segunda-feira.

De acordo com dados da agência, o país registrou 242 milhões de linhas celulares ativas em julho, queda de 0,05 por cento relação a junho.

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Segundo a Anatel, a redução acontece devido à diminuição da tarifa de interconexão da rede móvel (VU-M), o que faz com que os consumidores possam aproveitar descontos sem precisarem ter o chip de uma determinada operadora, reduzindo a aquisição de chips.

Entre as principais operadoras, nos últimos 12 meses, a Oi, que está em recuperação judicial, voltou a apresentar a maior queda entre as principais empresas. A base de linhas móveis da empresa recuou 11,28 por cento no período, uma queda de 5,33 milhões de acessos, segundo a agência.

Em seguida veio a Claro, com queda de 3,68 milhões de linhas, diminuição de 5,75 por cento na comparação anual. A TIM teve recuo de 4,84 por cento ou 3,08 milhões de acessos. A Nextel teve crescimento de 4,14 por cento, para 2,6 milhões de linhas.

Já a líder Vivo foi na contramão e acrescentou em julho 1,13 milhão de linhas, alta de 1,55 por cento, nos últimos 12 meses.

Entre as operadoras virtuais, que oferecem serviços utilizando a infraestrutura de outras companhias, a Datora mais que duplicou sua base de linhas, passando de 72.932 em julho de 2016 para 166.282 em julho deste ano. A Porto Seguro acrescentou 189.040 acessos no período, atingindo base de 556.436, crescimento de 51,4 por cento.

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