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TAP deve ter nome de novo controlador até metade de 2012

Até o fim de 2011 haverá a definição de como será feito o processo de desestatização da empresa, disse presidente

Avião da TAP: o governo português também ainda não decidiu se a privatização será por leilão ou se seguirá outro modelo (Arpingstone /Wikimedia Commons)

Avião da TAP: o governo português também ainda não decidiu se a privatização será por leilão ou se seguirá outro modelo (Arpingstone /Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2011 às 17h57.

Rio - A companhia aérea portuguesa TAP deve saber até a metade de 2012 quem será seu novo controlador, e até o fim de 2011 haverá a definição de como será feito o processo de desestatização da empresa.

Oficialmente ainda não existem conversas com eventuais interessados na companhia, segundo o presidente da TAP, Fernando Pinto.

Apesar de ausência de conversas oficiais, o executivo acredita que haverá um grande interesse do mercado pela TAP.

"Pela posição estratégica em termos de mercado, vemos grande interesse. A TAP é a maior no mercado entre Europa e o Atlântico Sul, e as outras estão bem distantes dela", disse Pinto à Reuters durante evento de aviação no Rio de Janeiro.

"Com privatização, vamos ter mais acesso a capital, mais liberdade de crescimento", previu o presidente.

Ele destacou ainda a questão do idioma, que atrai os clientes brasileiros e, consequentemente, eleva a demanda. "Temos uma boa penetração no mercado brasileiro porque o brasileiro gosta de falar português. Além disso, Portugal é o país europeu mais próximo do Brasil... Tais posicionamentos tornam a TAP uma das mais importantes empresas aéreas que devem ser privatizadas", completou.


Sobre o mercado de aviação entre Brasil e Portugal, o presidente da TAP chamou a atual situação de "incrível" e prevê um mercado crescente em 2012.

"(A demanda) tem crescido de 7 a 10 por cento e nós temos tido ocupações de 82 por cento médio desde o início do ano, o que é recorde tambem", afirmou. De acordo com o executivo, a TAP somente não adota novos destinos entre Brasil e Portugal porque a companhia não tem investimentos previstos na compra de novas aeronaves.

"Hoje nós precisaríamos de novos aviões porque estamos no limite", completou.

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