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Por que Jack Sparrow poderia ser um bom gestor de empresas

Para o americano Chris Devore, as empresas devem ser como navios-piratas: não podem perder o gosto pela aventura – ou vão naufragar

Jack Sparrow: o capitão vivido por Johnny Depp, quem diria, poderia ser um bom gestor (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2012 às 15h39.

São Paulo –  Você entregaria o comando de uma empresa para o tresloucado Capitão Jack Sparrow, o personagem vivido por Johnny Depp na saga Piratas do Caribe? Ou, pelo menos, o aceitaria como chefe? Se você respondeu "não", pense de novo. Talvez Sparrow e os piratas de verdade tenham mais a ensinar sobre gestão , do que revelam os mapas de seus tesouros escondidos.

Pelo menos, é o que defende Chris Devore, um dos fundadores da Founders Co-op e sócio de diversas empresas de tecnologia dos Estados Unidos. Segundo Devore, manter um bando de marujos potencialmente desordeiros em um navio por meses a fio, fazendo-os trabalhar em ordem por um mesmo objetivo – e ter lucro com isso – não é trivial.

Por isso mesmo, entender o que motivava os piratas a seguir seu capitão até o fim do mundo pode ensinar muito para as empresas sobre como manter equipes motivadas e gerando resultados .

Veja, a seguir, algumas conclusões de Devore:

1. “Nós contra o mundo”

Imagine um bando de piratas em alto-mar, sem nenhuma terra à vista e com os víveres contados. Em certa medida, é o mesmo que gestores enfrentam todo o dia, quando iniciam um projeto: recursos contados e uma meta distante. Para Devore, a lição é clara: evite que a equipe se sinta confortável. Nada une mais as pessoas do que a sensação de que estão por sua própria conta, e de que os resultados não são bons o bastante para ninguém relaxar.


2. Mantenha todos de olho no tesouro

É claro que os piratas só aceitavam isso porque tinham uma meta clara: enriquecer saqueando e descobrindo tesouros. A ordem no navio era mantida, em parte, porque ninguém queria ser jogado aos tubarões e deixar que os outros seguissem rumo ao ouro. A lição: para mobilizar as pessoas, é preciso acenar com metas claras que, se atingidas, vão beneficiar a todos.

3. Não permita que a ambição se volte para dentro do navio

Alguns piratas preferiam roubar seus companheiros de viagem a se contentar com o seu quinhão no butim. O paralelo disso nas empresas, segundo Devore, ocorre em duas situações: quando as metas foram cumpridas e não há nada de desafiador no horizonte, ou quando simplesmente a empresa as perde de vista. Nestes momentos, alguns preferem cobiçar o cargo e os bônus dos colegas a fazer o seu trabalho. Um desperdício de energia para toda a equipe.

4. Mantenha o espírito de aventura

Pirata que é pirata não se contenta com um único baú de moedas de ouro. Pirata por vocação busca não só o tesouro, mas também a aventura. E é assim que as empresas devem se comportar, segundo Devore. Uma vez batida uma meta ou entregue um projeto, é preciso distribuir os ganhos e... partir para o próximo desafio. Só assim a equipe não vai se desmobilizar e começar a se embriagar de rum no tombadilho, enquanto o navio corre sem rumo.

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São Paulo –  Você entregaria o comando de uma empresa para o tresloucado Capitão Jack Sparrow, o personagem vivido por Johnny Depp na saga Piratas do Caribe? Ou, pelo menos, o aceitaria como chefe? Se você respondeu "não", pense de novo. Talvez Sparrow e os piratas de verdade tenham mais a ensinar sobre gestão , do que revelam os mapas de seus tesouros escondidos.

Pelo menos, é o que defende Chris Devore, um dos fundadores da Founders Co-op e sócio de diversas empresas de tecnologia dos Estados Unidos. Segundo Devore, manter um bando de marujos potencialmente desordeiros em um navio por meses a fio, fazendo-os trabalhar em ordem por um mesmo objetivo – e ter lucro com isso – não é trivial.

Por isso mesmo, entender o que motivava os piratas a seguir seu capitão até o fim do mundo pode ensinar muito para as empresas sobre como manter equipes motivadas e gerando resultados .

Veja, a seguir, algumas conclusões de Devore:

1. “Nós contra o mundo”

Imagine um bando de piratas em alto-mar, sem nenhuma terra à vista e com os víveres contados. Em certa medida, é o mesmo que gestores enfrentam todo o dia, quando iniciam um projeto: recursos contados e uma meta distante. Para Devore, a lição é clara: evite que a equipe se sinta confortável. Nada une mais as pessoas do que a sensação de que estão por sua própria conta, e de que os resultados não são bons o bastante para ninguém relaxar.


2. Mantenha todos de olho no tesouro

É claro que os piratas só aceitavam isso porque tinham uma meta clara: enriquecer saqueando e descobrindo tesouros. A ordem no navio era mantida, em parte, porque ninguém queria ser jogado aos tubarões e deixar que os outros seguissem rumo ao ouro. A lição: para mobilizar as pessoas, é preciso acenar com metas claras que, se atingidas, vão beneficiar a todos.

3. Não permita que a ambição se volte para dentro do navio

Alguns piratas preferiam roubar seus companheiros de viagem a se contentar com o seu quinhão no butim. O paralelo disso nas empresas, segundo Devore, ocorre em duas situações: quando as metas foram cumpridas e não há nada de desafiador no horizonte, ou quando simplesmente a empresa as perde de vista. Nestes momentos, alguns preferem cobiçar o cargo e os bônus dos colegas a fazer o seu trabalho. Um desperdício de energia para toda a equipe.

4. Mantenha o espírito de aventura

Pirata que é pirata não se contenta com um único baú de moedas de ouro. Pirata por vocação busca não só o tesouro, mas também a aventura. E é assim que as empresas devem se comportar, segundo Devore. Uma vez batida uma meta ou entregue um projeto, é preciso distribuir os ganhos e... partir para o próximo desafio. Só assim a equipe não vai se desmobilizar e começar a se embriagar de rum no tombadilho, enquanto o navio corre sem rumo.

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