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Souza Cruz aposta em produtos de maior valor agregado para crescer

Estratégia foi responsável por aumento de 15% do lucro no ano passado

Fábrica da Souza Cruz: lucro maior, apesar de queda de vendas (.)

Fábrica da Souza Cruz: lucro maior, apesar de queda de vendas (.)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

São Paulo - A Souza Cruz não espera que governo eleve a carga tributária em excesso como fez o ano passado, afirma Dante Letti, presidente da companhia. "Esse sacrifício já foi feito com o setor em 2009, e creio que isso não se repetirá até mesmo para não incentivar a compra de produtos contrabandeados no país", disse ao site de EXAME. Letti participou, na noite desta segunda-feira (5/7), da cerimônia de premiação de MELHORES E MAIORES de EXAME. A Souza Cruz foi escolhida a melhor empresa do setor de bens de consumo.

Para que o lucro crescesse 15% no ano passado, mesmo com a queda nas vendas de cerca de 7%, a companhia apostou em produtos de maior valor agregado. Essa é a mesma estratégia que a empresa está adotando neste ano. As marcas de maior valor agregado da Souza Cruz, como a Vogue, atenderão o público de melhor poder aquisitivo, enquanto produtos voltados para classe C passam por uma reformulação - caso da marca Derby e Hollywood, que foram reformuladas este ano.

"Nossa intenção é atender todos os tipos de consumidores brasileiros, com novidades de maior valor agregado ao mercado e apresentando os produtos que já tínhamos no portfólio de uma maneira mais atrativa", afirmou Letti.

Com essas ações, a expectativa da companhia é de elevar sua participação no mercado brasileiro e enfrentar a redução do volume de vendas para o mercado externo com o aumento do preço dos produtos em dólar. Em 2009, a Souza Cruz apresentou rentabilidade de 35,9%. "Pretendemos, no mínimo, ficar nesse mesmo patamar neste ano", disse o presidente.

 

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