Negócios

Société Générale demite 2 mil na França, diz sindicato

Segundo entidade sindical, o banco vai cortar 2 mil empregos na área de banco de varejo na França nos próximos cinco anos


	Banco francês Société Générale: bancos na França estão se reorganizando para obterem crescimento em um ambiente de juros baixos
 (Andrey Rudakov/Bloomberg)

Banco francês Société Générale: bancos na França estão se reorganizando para obterem crescimento em um ambiente de juros baixos (Andrey Rudakov/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2015 às 16h20.

Paris - O Société Générale vai cortar 2 mil empregos na área de banco de varejo na França nos próximos cinco anos, afirmou nesta terça-feira a entidade sindical CFDT, conforme o segundo maior banco listado do país aposta em negócios online para reduzir custos.

Os bancos na França estão se reorganizando para obterem crescimento em um ambiente de juros baixos e conforme o uso da Internet e dispositivos móveis para operações bancárias tornam-se mais comuns.

"O número de cortes de empregos não está confirmado e está sujeito a negociações com os sindicatos", disse o banco em comunicado, acrescentando que qualquer redução vai incluir planos de aposentadoria.

A CFDT afirmou em comunicado que o Société Générale está considerando fechar 20 por cento de suas cerca de 2 mil agências e eliminar 2 mil empregos na França.

O BNP Paribas fechou 52 agências na França em 2014 e pode fechar cerca de 100 este ano, segundo um representante sindical.

Os bancos franceses têm 11 funcionários por agência, em média, ante seis na Espanha, segundo o HSBC.

Acompanhe tudo sobre:DemissõesDesempregoEmpresas francesasEuropaFrançagestao-de-negociosPaíses ricosSindicatosSociété Générale

Mais de Negócios

A voz está prestes a virar o novo ‘reconhecimento facial’. Conheça a startup brasileira por trás

Após perder 52 quilos, ele criou uma empresa de alimento saudável que hoje fatura R$ 500 milhões

Esta empresária catarinense faz R$ 100 milhões com uma farmácia de manipulação para pets

Companhia aérea do Líbano mantém voos e é considerada a 'mais corajosa do mundo'