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Siemens tem queda de 47% no lucro do terceiro trimestre fiscal

Lucro de 763 milhões de euros ficou abaixo da expectativa de analistas

Analistas previam um resultado de 1 bilhão de euros para a Siemens (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2011 às 13h37.

Frankfurt - A Siemens, maior grupo de engenharia da Europa, registrou queda de 47 por cento no lucro líquido do terceiro trimestre fiscal, impactada em grande parte por tombo de 98 por cento nos resultados de sua divisão de saúde.

O lucro, 763 milhões de euros, ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pela Reuters, que previam um resultado de 1 bilhão de euros.

"Em termos de condições macroeconômicas, estamos vendo um nivelamento do momento de crescimento nos Estados Unidos e na Europa", disse o presidente da companhia, Peter Loescher, em entrevista à Reuters Insider TV, que alertou sobre o aumento dos riscos globais.

A Siemens manteve a perspectiva de lucro líquido para o ano fiscal terminado em setembro, de no mínimo 7,5 bilhões de euros.

A empresa também planeja reavaliar a estrutura do conglomerado por meio da venda de ativos que não fazem parte do negócio principal da companhia, como a unidade de tecnologia da informação SIS e a unidade de iluminação Osram.

Ao mesmo tempo, a empresa pretende acrescentar um quarto segmento de negócios do grupo, de infraestrutura, além dos setores de energia, saúde e indústria. Entretanto, um ambiente de mercado fraco dificultou esses esforços de venda da Nokia Siemens Network. A venda da Osram também poderá ser atrasada, dependendo das condições de mercado no outono do hemisfério norte.

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O lucro, 763 milhões de euros, ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pela Reuters, que previam um resultado de 1 bilhão de euros.

"Em termos de condições macroeconômicas, estamos vendo um nivelamento do momento de crescimento nos Estados Unidos e na Europa", disse o presidente da companhia, Peter Loescher, em entrevista à Reuters Insider TV, que alertou sobre o aumento dos riscos globais.

A Siemens manteve a perspectiva de lucro líquido para o ano fiscal terminado em setembro, de no mínimo 7,5 bilhões de euros.

A empresa também planeja reavaliar a estrutura do conglomerado por meio da venda de ativos que não fazem parte do negócio principal da companhia, como a unidade de tecnologia da informação SIS e a unidade de iluminação Osram.

Ao mesmo tempo, a empresa pretende acrescentar um quarto segmento de negócios do grupo, de infraestrutura, além dos setores de energia, saúde e indústria. Entretanto, um ambiente de mercado fraco dificultou esses esforços de venda da Nokia Siemens Network. A venda da Osram também poderá ser atrasada, dependendo das condições de mercado no outono do hemisfério norte.

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