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Shoppings da Multiplan tiveram melhor desempenho no Natal

Os shoppings da Multiplan tiveram o melhor desempenho na maioria das categorias, que incluíram vendas de Natal e fluxo de clientes no final do ano, diz estudo

Multiplan: a empresa teve a melhor colocação em vendas de Natal (3,4 pontos) e fluxo de clientes em dezembro (3,4 pontos) (Anália Franco)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2016 às 11h31.

Os shoppings da Multiplan tiveram o melhor desempenho em grande parte das categorias, que incluíram vendas de Natal e fluxo de clientes no final do ano, de uma pesquisa conduzida pelo Bank of America Merryl Lynch (BofA).

A consulta foi conduzida com gestores de 300 lojas em 30 shoppings de três grandes regiões metropolitanas do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte). De acordo com o banco, o intuito da pesquisa era verificar como a desaceleração da economia está afetando as vendas e quais são as expectativas para o futuro.

"Em geral, nossa pesquisa indicou que os varejistas tiveram um desempenho razoável no Natal, estável na comparação anual, apesar de as vendas estarem aquém das expectativas ao longo de 2015", disse o banco em relatório assinado por Daniel Gasparete. "Olhando para frente, os gerentes esperam que as vendas permaneçam estáveis embora reconheçam que o fluxo de clientes é mais fraco. Vimos muitas lojas vazias, mas a maioria dos gerentes não apontou nenhuma intenção de fechar as portas no curto prazo", acrescentou.

A pesquisa foi conduzida na primeira semana de janeiro e pedia aos entrevistados avaliações numa escala de um a cinco. Os shoppings envolvidos eram da Multiplan, Iguatemi, BR Malls e Aliansce, além de a pesquisa contar com unidades de companhias não listadas.

Dentre as cinco categorias da pesquisa, a Multiplan teve a melhor colocação em vendas de Natal (3,4 pontos), fluxo de clientes em dezembro (3,4 pontos), avaliação de vendas nos últimos meses (2,6 pontos) e risco de vacância (4,3 pontos). Por outro lado, a Aliansce ficou na última colocação geral, com a maioria dos inquilinos indicando um desempenho decepcionante em vendas de Natal (3,0 pontos), baixo fluxo de clientes (3,0 pontos), expectativas de crescimento (3,3 pontos) e risco de vacância (3,6 pontos). A avaliação de vendas recentes na Aliasnce também foi a mais fraca, com 2,3 pontos.

O banco ressaltou que o desempenho da Multiplan foi homogêneo entre os ativos, indicando uma qualidade superior de seu portfólio, baseado em melhor mix de lojas e experiência dos consumidores. Já sobre o fluxo de clientes, o BofA apontou que a Multiplan se mostrou bastante forte em São Paulo, com 3,8 pontos ante 3,0 pontos de concorrentes, mas não teve um desempenho tão bom no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, onde ficou com 3,0 pontos.

Em geral, a avaliação de vendas nos últimos meses foi decepcionante, disse o banco. Dos 300 gerentes entrevistados, cerca de 50% afirmaram que as vendas ficaram aquém das previsões, enquanto 43% disseram que o comércio se mostrou em linha com as expectativas. Apenas 11% (ou 33 gerentes) apontaram que a performance foi melhor que a estimada.

Por outro lado, os lojistas se mostram mais otimistas em relação a vendas futuras e não apontaram intenção de abandonar os shoppings. O banco disse também que os gerentes se mostraram menos pessimistas que investidores em relação a vendas no curto prazo.

Questionados sobre as suas expectativas de vendas para o curto prazo, a maioria respondeu que as vendas tendem a permanecer estáveis em base anual, ao mesmo tempo em que há expectativa de queda no comércio de rua. Os gerentes de lojas localizadas em shoppings da Iguatemi apresentaram a melhor colocação, com 3,9 pontos.

"Acreditamos que esta visão mais otimista pode estar relacionada com a classe de renda de seus clientes médios, com mais dinheiro, dependendo, portanto, mais na capacidade dos vendedores para converter o fluxo em vendas do que no rendimento disponível dos clientes", afirmou o BofA, sobre a Iguatemi.

Apesar das dificuldades gerais para vendas e do ambiente varejista, grande parte dos gerentes disse não esperar que as redes em que trabalham devam fechar lojas. Apenas 17 entrevistados disseram que a rede varejista deve fechar lojas. Dos 17, 11 eram do setor de vestuário. Já outros 107 apontaram que nada deve mudar. "Surpreendentemente, 164 gestores (cerca de 50%) disseram acreditar que a rede de varejo vai, na verdade, expandir", disse o banco.

"Embora concordemos que este tipo de decisão pode ser tomada no nível da holding (ou seja, longe dos gestores), essa percepção pode indicar que os varejistas podem estar com menos problemas do que o mercado pensa", afirmou o BofA, ao indicar que isso pode ser benéfico para as taxas de ocupação no curto prazo.

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Os shoppings da Multiplan tiveram o melhor desempenho em grande parte das categorias, que incluíram vendas de Natal e fluxo de clientes no final do ano, de uma pesquisa conduzida pelo Bank of America Merryl Lynch (BofA).

A consulta foi conduzida com gestores de 300 lojas em 30 shoppings de três grandes regiões metropolitanas do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte). De acordo com o banco, o intuito da pesquisa era verificar como a desaceleração da economia está afetando as vendas e quais são as expectativas para o futuro.

"Em geral, nossa pesquisa indicou que os varejistas tiveram um desempenho razoável no Natal, estável na comparação anual, apesar de as vendas estarem aquém das expectativas ao longo de 2015", disse o banco em relatório assinado por Daniel Gasparete. "Olhando para frente, os gerentes esperam que as vendas permaneçam estáveis embora reconheçam que o fluxo de clientes é mais fraco. Vimos muitas lojas vazias, mas a maioria dos gerentes não apontou nenhuma intenção de fechar as portas no curto prazo", acrescentou.

A pesquisa foi conduzida na primeira semana de janeiro e pedia aos entrevistados avaliações numa escala de um a cinco. Os shoppings envolvidos eram da Multiplan, Iguatemi, BR Malls e Aliansce, além de a pesquisa contar com unidades de companhias não listadas.

Dentre as cinco categorias da pesquisa, a Multiplan teve a melhor colocação em vendas de Natal (3,4 pontos), fluxo de clientes em dezembro (3,4 pontos), avaliação de vendas nos últimos meses (2,6 pontos) e risco de vacância (4,3 pontos). Por outro lado, a Aliansce ficou na última colocação geral, com a maioria dos inquilinos indicando um desempenho decepcionante em vendas de Natal (3,0 pontos), baixo fluxo de clientes (3,0 pontos), expectativas de crescimento (3,3 pontos) e risco de vacância (3,6 pontos). A avaliação de vendas recentes na Aliasnce também foi a mais fraca, com 2,3 pontos.

O banco ressaltou que o desempenho da Multiplan foi homogêneo entre os ativos, indicando uma qualidade superior de seu portfólio, baseado em melhor mix de lojas e experiência dos consumidores. Já sobre o fluxo de clientes, o BofA apontou que a Multiplan se mostrou bastante forte em São Paulo, com 3,8 pontos ante 3,0 pontos de concorrentes, mas não teve um desempenho tão bom no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, onde ficou com 3,0 pontos.

Em geral, a avaliação de vendas nos últimos meses foi decepcionante, disse o banco. Dos 300 gerentes entrevistados, cerca de 50% afirmaram que as vendas ficaram aquém das previsões, enquanto 43% disseram que o comércio se mostrou em linha com as expectativas. Apenas 11% (ou 33 gerentes) apontaram que a performance foi melhor que a estimada.

Por outro lado, os lojistas se mostram mais otimistas em relação a vendas futuras e não apontaram intenção de abandonar os shoppings. O banco disse também que os gerentes se mostraram menos pessimistas que investidores em relação a vendas no curto prazo.

Questionados sobre as suas expectativas de vendas para o curto prazo, a maioria respondeu que as vendas tendem a permanecer estáveis em base anual, ao mesmo tempo em que há expectativa de queda no comércio de rua. Os gerentes de lojas localizadas em shoppings da Iguatemi apresentaram a melhor colocação, com 3,9 pontos.

"Acreditamos que esta visão mais otimista pode estar relacionada com a classe de renda de seus clientes médios, com mais dinheiro, dependendo, portanto, mais na capacidade dos vendedores para converter o fluxo em vendas do que no rendimento disponível dos clientes", afirmou o BofA, sobre a Iguatemi.

Apesar das dificuldades gerais para vendas e do ambiente varejista, grande parte dos gerentes disse não esperar que as redes em que trabalham devam fechar lojas. Apenas 17 entrevistados disseram que a rede varejista deve fechar lojas. Dos 17, 11 eram do setor de vestuário. Já outros 107 apontaram que nada deve mudar. "Surpreendentemente, 164 gestores (cerca de 50%) disseram acreditar que a rede de varejo vai, na verdade, expandir", disse o banco.

"Embora concordemos que este tipo de decisão pode ser tomada no nível da holding (ou seja, longe dos gestores), essa percepção pode indicar que os varejistas podem estar com menos problemas do que o mercado pensa", afirmou o BofA, ao indicar que isso pode ser benéfico para as taxas de ocupação no curto prazo.

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