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Shopping JK Iguatemi tem aval da CET para abrir as portas

A Companhia de Engenharia de Tráfego concluiu que o JK Iguatemi é o único empreendimento que poderia funcionar sem causar prejuízos ao trânsito local

A CET realizou estudo com base na divisão dos empreendimentos do complexo que inclui, além do shopping, duas torres comerciais (Divulgação/Veja SP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 10h13.

São Paulo - O impasse envolvendo a abertura do shopping JK Iguatemi , em São Paulo, pode estar se aproximando de uma conclusão após a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) divulgar na noite de quarta-feira resultado do estudo de impacto viário na região, que aprova a inauguração do centro de compras.

A pedido da Procuradoria Geral do Município de São Paulo, a CET realizou estudo com base na divisão dos empreendimentos do complexo que inclui, além do shopping, duas torres comerciais e o antigo prédio da loja de artigos de luxo Daslu.

Após simulações de funcionamento de cada parte isoladamente, a CET concluiu que o JK Iguatemi é o único empreendimento que poderia funcionar sem causar prejuízos ao trânsito local, considerando as obras solicitadas já realizadas, que incluíram a quarta faixa da Marginal Pinheiros, recém-finalizada.

"As demais etapas de obra do empreendimento... necessitam da conclusão de todas as medidas mitigadoras previstas", afirmou a Secretaria Municipal de Transportes (SMT), em nota.

Agora, com o resultado do estudo, a construtora WTorre, responsável pelo empreendimento juntamente com a administradora Iguatemi, aguarda o Termo de Recebimento e Aceitação Parcial (Trap), emitido pela SMT, que permitiria o funcionamento do shopping.

Se liberado, o Trap permitirá à WTorre solicitar o "Habite-se" junto à Prefeitura, que terá dez dias para liberá-lo. Só então o shopping terá permissão para entrar em funcionamento, o que poderia acontecer ainda este mês. A construtora, entretanto, afirmou por meio de sua assessoria de imprensa que não recebeu qualquer notificação por parte da SMT.

Prevista inicialmente para 19 de abril, a abertura do shopping no cruzamento das avenidas Juscelino Kubitschek e Nações Unidas foi proibida por liminar concedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, devido à não conclusão das obras exigidas para desafogar o trânsito na região.

Para o shopping abrir as portas, a Prefeitura exigiu a construção de um viaduto, de faixa adicional num trecho da marginal do rio Pinheiros, o prolongamento da ciclovia à beira do rio e uma passarela interligando a ciclovia ao Parque do Povo, que fica próximo do empreendimento.

Estão pendentes a passarela e o viaduto, que devem ficar prontos em outubro, segundo a assessoria de imprensa da Wtorre.

O shopping JK Iguatemi ganhou destaque por abrigar a chegada de cerca de 30 marcas inéditas no país, como Top Shop, Chanel Beaute, Prada e Dolce & Gabbana Tory Burch.


Em meio à demora por uma solução para a abertura, lojistas e associações do setor vêm elevando o tom, alegando prejuízos sem precedentes em decorrência do atraso para abrir as portas.

Com quatro pisos de lojas e estimativa de público diário de 20 mil pessoas, o shopping JK Iguatemi tem área bruta locável de 35.246 metros quadrados e teve investimentos de 322,3 milhões de reais.

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São Paulo - O impasse envolvendo a abertura do shopping JK Iguatemi , em São Paulo, pode estar se aproximando de uma conclusão após a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) divulgar na noite de quarta-feira resultado do estudo de impacto viário na região, que aprova a inauguração do centro de compras.

A pedido da Procuradoria Geral do Município de São Paulo, a CET realizou estudo com base na divisão dos empreendimentos do complexo que inclui, além do shopping, duas torres comerciais e o antigo prédio da loja de artigos de luxo Daslu.

Após simulações de funcionamento de cada parte isoladamente, a CET concluiu que o JK Iguatemi é o único empreendimento que poderia funcionar sem causar prejuízos ao trânsito local, considerando as obras solicitadas já realizadas, que incluíram a quarta faixa da Marginal Pinheiros, recém-finalizada.

"As demais etapas de obra do empreendimento... necessitam da conclusão de todas as medidas mitigadoras previstas", afirmou a Secretaria Municipal de Transportes (SMT), em nota.

Agora, com o resultado do estudo, a construtora WTorre, responsável pelo empreendimento juntamente com a administradora Iguatemi, aguarda o Termo de Recebimento e Aceitação Parcial (Trap), emitido pela SMT, que permitiria o funcionamento do shopping.

Se liberado, o Trap permitirá à WTorre solicitar o "Habite-se" junto à Prefeitura, que terá dez dias para liberá-lo. Só então o shopping terá permissão para entrar em funcionamento, o que poderia acontecer ainda este mês. A construtora, entretanto, afirmou por meio de sua assessoria de imprensa que não recebeu qualquer notificação por parte da SMT.

Prevista inicialmente para 19 de abril, a abertura do shopping no cruzamento das avenidas Juscelino Kubitschek e Nações Unidas foi proibida por liminar concedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, devido à não conclusão das obras exigidas para desafogar o trânsito na região.

Para o shopping abrir as portas, a Prefeitura exigiu a construção de um viaduto, de faixa adicional num trecho da marginal do rio Pinheiros, o prolongamento da ciclovia à beira do rio e uma passarela interligando a ciclovia ao Parque do Povo, que fica próximo do empreendimento.

Estão pendentes a passarela e o viaduto, que devem ficar prontos em outubro, segundo a assessoria de imprensa da Wtorre.

O shopping JK Iguatemi ganhou destaque por abrigar a chegada de cerca de 30 marcas inéditas no país, como Top Shop, Chanel Beaute, Prada e Dolce & Gabbana Tory Burch.


Em meio à demora por uma solução para a abertura, lojistas e associações do setor vêm elevando o tom, alegando prejuízos sem precedentes em decorrência do atraso para abrir as portas.

Com quatro pisos de lojas e estimativa de público diário de 20 mil pessoas, o shopping JK Iguatemi tem área bruta locável de 35.246 metros quadrados e teve investimentos de 322,3 milhões de reais.

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