Seguradora alemã assume que contratou prostitutas para premiar vendedores
Unidade da Murich Re pagou 20 profissionais do sexo para “incentivar” os 100 melhores funcionários da operação, em 2007
A Gellert Baths, famosa casa de banhos termais de Budapeste, costuma receber muitos turistas, mas foi fechada para a festa da empresa (Wikimedia Commons)
22 de novembro de 2011, 14h03
São Paulo – No lugar de bônus em dinheiro, a unidade Hamburg-Mannheimer International (HMI) da seguradora alemã Munich Re resolveu motivar seus melhores vendedores com um presente, digamos, ousado. Em junho de 2007, a empresa pagou 20 prostitutas para participarem de uma festa com os 100 melhores vendedores da empresa, na Gellert Baths, uma famosa casa de banhos termais em Budapeste, capital da Hungria.
A Ergo, um dos braços da Munich Re que assumiu a HMI, foi obrigada a reconhecer a controversa estratégia de motivação após vazarem fotos e detalhes da festa. Apesar de, na época, o informativo oficial dos funcionários da unidade ter escrito sobre a viagem e elogiado a iniciativa, um porta-voz da unidade afirmou nesta quinta-feira (19/5) que a companhia só soube do evento há cerca de um mês, em uma assembleia geral.
Ele também afirmou que essa “premiação” está completamente contra a política da empresa e que o dirigente responsável e outros gestores envolvidos foram desligados da companhia. Mesmo assim, funcionários da empresa afirmaram à imprensa que ainda há executivos que participaram da organização, mas continuam empregados na empresa.
Fotos e detalhes
Depois de o caso vir à tona, a imprensa internacional divulgou fotos e detalhes sobre a orgia preparada para os funcionários. Segundo depoimentos colhidos de funcionários que participaram da festa, fotos e vídeos eram terminantemente proibidos, sob a ameaça de punição, caso a orientação fosse desrespeitada. As mulheres convidadas usavam braceletes coloridos para indicar a quem deveriam atender.
As de pulseira branca eram exclusivas dos executivos mais altos na hierarquia, as de vermelho eram apenas recepcionistas e as que usavam sinal amarelo estavam “à disposição” da vontade de quem desejasse. Em volta da piscina termal, foram montadas camas com dossel para onde os convidados poderiam levar as mulheres que, a cada “encontro” marcavam em seu braço a quantidade de homens que “atenderam”.
A Ergo diz que, depois de ficar sabendo do que houve em 2007, passou a investigar os outros eventos promovidos pela HMI, mas, aparentemente, a orgia em Budapeste foi um caso isolado.
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