Negócios

Schincariol é vendida para a japonesa Kirin por R$ 3,95 bilhões

Kirin adquire 50,45% da cervejaria brasileira, fatia que pertencia a Alexandre e Adriano Schincariol

Adriano Schincariol: há tempos, o empresário buscava um comprador para a sua parte (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Adriano Schincariol: há tempos, o empresário buscava um comprador para a sua parte (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2011 às 07h49.

São Paulo – O negócio mais esperado do setor cervejeiro do Brasil teve seu desfecho na noite desta segunda-feira (1/8). Conforme antecipado pelo blog Primeiro Lugar, de EXAME.com, a cervejaria japonesa Kirin comprou o controle da Schincariol por 3,95 bilhões de reais.

O valor refere-se à aquisição da fatia de 50,45% da cervejaria brasileira, que pertencia a Alexandre e Adriano Schincariol. Os papéis estavam agrupados na holding Aleadri-Schinni Participações e Representações.

De acordo com comunicado ao mercado, a Kirin afirma que a conclusão da compra será feita nesta terça-feira (2/8). A transação será bancada por caixa e empréstimos, de acordo com os japoneses.

A Kirin justificou a aquisição lembrando de seu plano estratégico para 2015. As metas principais são alcançar a liderança nos mercados asiático e da Oceania, sem deixar de “explorar novas oportunidades de negócios em outros mercados para seu futuro desenvolvimento.”

Ainda segundo a empresa, o negócio confere à Kirin “uma sólida plataforma operacional no Brasil, a maior economia na América Latina, e permitirá à Schincariol acelerar seu crescimento ao combinar as marcas do grupo Schincariol com a tecnologia da Kirin, bem como seu desenvolvimento de produtos, pesquisa e marketing.”

Acompanhe tudo sobre:Bebidasbebidas-alcoolicasCervejasEmpresasEmpresas japonesasFusões e AquisiçõesKirinSchincariol

Mais de Negócios

O fenômeno Shopee: por que o marketplace se tornou o queridinho dos brasileiros

Encontro internacional de provedores de internet é promovido por empresas de marketing e tecnologia

Paramount deve abrir negociações para possível compra pela Sony

Na terra da Weg, uma empresa de moda esportiva fatura R$ 500 milhões e também quer ser global

Mais na Exame